7° Dia

Estávamos almoçando enquanto criamos uma lista de coisas que precisávamos.

— Com o tanto de carros parados nas ruas da para conseguimos litros e litros de gasolina antes que outros sobreviventes sequem os carros.- Luke

- Beleza a gente pode encher varios recipiente de gasolina vaso precisemos ter que nos mudar.

▪︎Gasolina

▪︎Kit primeiros socorros

▪︎ Comida enlatada

▪︎Peças de roupas

▪︎Água

▪︎ Canivetes

▪︎Lanternas e pilhas

▪︎ Cordas

— Eu precisava de balas, mas a delegacia fica no centro- Finn

— Eu posso pedir para o meu pai trazer, mas pode demorar um pouco para ele passar aqui.

— A minha namorada me disse que a instituição da mãe dela tem um abrigo para sobreviventes, eles têm luz, água, comida...-Luke

Espera aí, eles tem um abrigo? Com água? Será que foi só eu que achei isso estranho? Não sei.mais não me parece confiável, o governo tá meio que dando a vida para nos fornecer.s recursos básicos enquanto eles já tem tudo pronto? É como se eles já soubessem que isso iria acontecer, posso estar errada, mas isso não parece certo, vou ligar para o meu pai.

Fui até a laje para ter um pouco de privacidade.

— "Pai"

- " Oi filha tudo bem? Está conseguindo se virar aí? Pai não te ligou porque estava muito ocupado. Tá uma correria aqui."

- "Estou bem pai, por enquanto sem problemas, estou com alguns sobreviventes a gente tá se ajudando"

- " Ah filha mais eles são confiáveis?"

- "São sim pai, mais então pai, eu queria saber de onde veio esse vírus você pode me passar essa informação?"

— " Então eu até ia falar com você sobre isso, foi o Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNPC) quem criou e começou tudo isso"

- "Foi intencional?"

— " Sim, as suas intenções e propósitos não são bons, se por acaso você ouvir alguma notícia de que eles tem um abrigo, filha não vá! É cilada, eles querem juntar o maior número de pessoas para depois matar todas elas e só sobrarem os poderosos, aliás só eles, porque até mesmo o governo está sofrendo ameaças, por isso achei melhor te deixar aí em casa, nem aqui tá seguro"

— " Tá bom pai, vou ficar atenta, ah, e eu queria te pedir um favor, quando você passar aqui pode me trazer balas? Mas sem pressa"

— " Tá bom filha quando puder eu passo aí e te dou"

-" Obrigada pai, até"

-" Até"

Fui falar com Luke.

- Luke

- Oi- Luke

- Qual o nome da instituição da sua sogra?

- É a CNPC

- E a sua namorada mandou você ir para o abrigo?

- Ela disse que tem 2 locais diferentes, um é o abrigo e o outro é um outro tipo de local, que é onde as.pessoas trabalham, incluindo ela, eu iria para onde ela está - Luke

- E nós, íamos com você ou íamos para o abrigo?

- Depende, se vocês tiverem alguma habilidade que possa ser útil para eles vocês iriam comigo, senão... abrigo.- Luke

- Certo, tá sabendo de mais alguma coisa?

- Não - Luke

- Tem certeza?

- Tenho, ela só me mandou isso-Luke

-É verdade? Deixa eu ver!

- Ou que isso? tá me interrogando? Aqui ó:

Pior que ele não sabe de nada mesmo, e agora? Nenhum lugar é seguro, será que tá tudo perdido? Tá tudo um caos e eu não sei o que fazer, minha cabeça tá a mil, será que é assim o começo do fim? Será que não há mais nada a fazer? Devo aceitar que nunca mais vou ter a vida de antes? Ir para a escola, para o shopping, tomar sorvete, ir ao cinema, no piquenique, minha adolescência agora vai ser só matança?Várias pessoas passaram em minha mente agora, minhas amigas,meus amigos, meu irmão...Minha mãe. Por mais que leia tivesse cometido os erros dela, ela não merecia aquele fim, nem pude me despedir dela, na verdade naquela noite eu nem avisei ela que estaa saindo, como eu pude?!!!

Eu preciso respirar, tenho que sair.

Fui para a casa da minha mãe. Chegando lá, vi meu irmão preso debaixo do meu padrasto, ele tinha se transformado e estava tentando sair mais não conseguia.

- Mãe?Mãeeee!!!!- Gritei

Eu só queria vê-la uma última vez, não importa se ela for um zumbi, eu só quero ver ela.

Procurei em todos os cômodos e nada, saí na rua.

- Mãe?

-Mãe?

- Mãe!!!!

Procurei em todas as casas matando todos os zumbis. Eu só vou parar quando encontrar ela.

O tempo passava e nada de eu achar ela.

- Ô mâeeee- Chorando sem parar

Avistei ela. Paralizo.Senti um frio na barriga. Me senti leve e calma por vê-la, embora ela não seja mais a mesma.

- MÃE!- gritei

Ela corre em minha direção me derrubando na chão, ela estava em cima de mim tentando me morder enquanto eu segurava para não conguir.

Finamente vi o rosto dela.

- Mãe me desculpa, me desculpa!!! Eu te amo mãe, mãe por favor volta,volta!!!

Passou vários flashbacks na minha mente enquanto eu jorrava uma cachoeira de lágrimas, me lembrei de vários momentos bons que passei com ela, lembrei do dia que ela comprou uma escrivaninha para mim desenhar mas ela veio com defeito, então ela começou a chorar porque era o meu sonho ter uma e agora que eu tinha tava quebrada, então levamos para arrumar, lembro que ela ficou mais feliz que eu quando consertaram, parecia que era para ela. Sei muito bem de que não se tratava de uma escrivaninha, tinha um significado ainda maior pelo choro e a felicidade dela, foi então que eu vi o quanto a minha mãe me ama, e eu não retribuí, isso é o que mais machuca, eu só me concentrava nos erros dela, mais nunca percebia pelas coisas simples que ela me amava sim,e muito. É uma pena que eu percebi isso tão tarde.

Virei ela para o chão de modo que fiquei em cima dela e corri, secando minhas lágrimas.

Voltando para casa...

Não estou a fim de falar com ninguém, não é por maldade não mais qualquer um que vir encher o meu saco vai levar um grito.

— Onde você tava?- Finn

Ignoro.

— Então é assim né? Você acha certo isso? Sair assim sem falar nada, sem avisar, e a gente não fica preocupado?- Finn

— Quem é você pra querer saber aonde eu vou?

— Eu sou eu- Finn

-Cheio das piadinhas né?- me viro pra subir a escadas

— Aê estressadinha já vai dormir?- Finn

— Não me enche !!!- gritei atirando meu facão nele.

Não acertei, acertei o quadro ao lado dele.

— Me mijei- diz Finn paralisado

Fui para o meu quarto, enquanto caminhava ouvia a voz do Finn dizendo que eu era psicopata, louca, estranha...

Fui desenhar. Enquanto desenhava vi meu facão passando por debaixo da porta, alguém estava com medo de me devolver pessoalmente. Abri a porta e vi John saindo de fininho.

Quando senti que estava mais calma desci.

— Luke posso falar contigo?

— Claro- Luke

Expliquei toda aa situação para ele que ficou indignado:

— Pelo o que eu conheço a Oliver não deve estar ciente de uma coisa dessas, ela não é assim, deve ser coisa da mãe dela... Eu preciso falar com ela- Diz ligando o celular

— Espera- disse interrompendo- Acho melhor a gente bolar um plano antes pra não nos arriscarmos por um acaso ela estar envolvida

— Não está!- Luke

— Por via das precauções acho melhor não falar com ela

— E o que você sugere que a gente faça?- luke

— Vamos pedir a opinião do povo.

Com a aprovação de todos decidimos o seguinte:

Vamos nos preparar primeiro para a viagem que faremos até o abrigo, arranjando gasolina, comida, nos prepararmos para enfrentarmos os zumbis.

Quando Oliver disser que o abrigo começou a encher é hora de agirmos, vamos para a central e descobrimos informações enquanto fingimos ajudar, informações como: Como fazem o vírus, como espalham o vírus, se tem cura, o que eles revendem fazer com o abrigo, se fazem alguém de cobaia, literalmente tudo enquanto passo tudo o que descobrimos para o meu pai.

Bom, mais informações e planos vão surgir com o tempo, o que precisamos fazer é se preparar ir até lá e o resto a gente vê como se desenrola.

Vou falar com o meu pai.

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LocalBackStabber

LocalBackStabber

Não consigo esperar para ler mais, você tem um talento incrível!

2024-01-17

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