Capítulo 12

Eu já estava transtornada chorando com muito medo, mais fiquei aos prantos mais ainda quando entramos e vi o Augusto, estava muito machucad.o amarrado em uma cadeira, ele estava acordado todo ensanguentado, eu m.a.l conseguia falar, o Thiago me colocou encostada em uma mesa bem na frente, começou beijar meu pescoço, pegando em mim, para o Augusto ver mesmo e falando que aquilo ia ser a última lembrança dele antes de morr.e.r, que ele ia me f.u.d.e.r com força e muito gosto, ali pra ele ver o quanto eu gostava de tra.n.s.a.r com ele, disse que já tinha ficado comigo antes várias vezes e a noite toda anterior, levantou minha blusa mostrou as chupad.a.s, falando que eu mesma tinha me oferecido pra ele, que eu gostava da nossa f.o.d.a e sempre dizia como era chat.o estar casada, com alguém que deixava tanto a desejar.

O Augusto estava m.a.u tossindo o rosto deformado de tanto apanhar, m.a.l conseguia abrir os olhos e começou chorar, pediu para o Thiago me deixar ir, porque eu não tinha nada a ver com as desavenças deles, o Thiago foi até ele colocou um pano na boca bateu mais uma vez, falei enojada virando o rosto para o Thiago

- É mentira Augusto, eu amo você mais do que a mim mesma, me perdoa por ter colocado a gente nisso.

Ele estava amordaçado não podia falar nada, o Thiago estava me acariciando, foi tirando a minha roupa e eu chorando aos prantos, pensando no que ia acontecer depois daquilo, quando ele terminasse comigo, falei para o Augusto

- Não olha, vai ficar tudo bem !

Levei um tapa na boca e um empurrão, cai sentada, o Thiago começou bater no Augusto na minha frente, falando que a culpa era minha, que ele ia morrer porque se deixou levar por mim, disse que eu estraguei a amizade deles, a vida do Augusto e iria me arrepender pelo resto da minha vida, ele chutava muito, dava socos, o Augusto acabou perdendo a consciência de tanto apanh.a.r, o Thiago voltou pra cima de mim no chão mesmo, tirou a minha calcinha foi se enfiando no meio das minhas pernas, comecei gritar tentar me soltar, a Ana chegou na porta e gritou com ele, falando que aquilo não estava nos planos, perguntou o que ele estava fazendo, ele respondeu agressivo gritando com ela e ainda em cima de mim

- Sai daqui, ela vai pagar pelo o que fez, isso é por nós, nosso filho. Você sabe que eu amo você, só quero machuc.a.r ela !

Ela respondeu transtornada que ia ir embora, gritei pedindo ajuda, ele me bateu no rosto, respondeu ela

- Você não tem pra onde ir, quer morrer junto com eles? Vai cuidar do menino e arruma tudo logo, vamos embora .

Ela gritou falando que não ia continuar com nada, nesse meio tempo ele saiu de cima de mim, eu me vesti as pressas enquanto os dois discutiam e me encolhi no cantinho sentada no chão, ela correu pra dentro, ele me pegou pelo cabelo, foi atrás me arrastando, falei que ela e o bebê não mereciam passar aquilo, que ele só estava usando ela pra se vingar por ele mesmo, que aquilo teria consequências e iriam descobrir, ele me jogou no chão da sala com raiva, do que eu estava falando, ela estava chorando pegando as coisas enfiando em uma bolsa, ele disse que ia dar um fim no Augusto e eles iriam acabar com tudo, que o dinheiro já tinham, ela falou que ele estava perdendo a cabeça, ele saiu, comecei falar pra ela

- Não deixa isso acontecer, você conhece o Augusto tão bem quanto eu, ele não é uma má pessoa, Ana da tempo de você impedir isso, faz alguma coisa pelo amor de Deus . Ana! Ele me e.s.t.r.u.p.o.u ontem! Ele não te ama nem te respeita.

Ela respondeu

- Agora é tarde demais, se o Augusto sair vivo daqui, quem morre sou eu .

Falei ajoelhada nos pés dela

- Eu vou te ajudar, eu juro pela vida dos meus filhos, ninguém vai machucar você e o seu bebê . Ana faz alguma coisa ! Por favor. Ele vai matar o Augusto. Ana?

Ela me empurrou e saiu com a bolsa muito nervosa, eu não tive coragem de sair e ver o grande amor da minha vida naquele estado e sendo morto.

Eu estava no chão sentada, o Gael chorando, eu peguei ele no colo, ajoelhei no sofá e comecei orar, falando com Deus, pedi pra tudo acabar e que se fosse da vontade de Deus, então que ele levasse o Augusto com ele logo e não o deixasse sofrer mais, ouvi dois tiros, entrei em pânico, com uma dor que não cabia em mim, fui no quarto tranquei a porta, fiquei meia hora lá apreensiva e ninguém apareceu ...