Capítulo 15

...AURORA BECKER...

Entramos no meu apartamento e Christian me segura para su não cair no meio da sala, estou rindo feito uma drogada e estou sonolenta e com dor de cabeça, aquela pós farra horrível.

Começo a me despir no meio da sala, talvez eu me arrependa disso depois, mas quem se importa? Tiro meu vestido e fico só de lingerie e me sento no sofá para tirar meus saltos.

— Por Deus, Aurora! – Christian fala voltando do corredor onde tinha ido ligar o aquecedor.

— Gosta do que ver, Christian? – pergunto com um sorriso malicioso. – Pode provar se quiser.

— Não fale bobagens. Vamos, vai o quarto.

— Mais já? nenhum vinho antes para acalmar?

— O que... Por Deus, Aurora, não estou falando disso.

— Ninguém vai saber.

— Não me teste, garota.

Antes de eu tirar meu sutiã, Christian segura minhas mãos, eu fico imóvel com um sorriso no rosto, ele me olha desacreditado e me pede para ir pro quarto. Faço um beicinho e balanço a cabeça em negativo.

— Eu não quero fazer isso!

— isso o que?

Ele se abaixa e me joga no ombro, vou fazendo desenhos imaginários na costa dele até chegar no quarto, ele me deixa no chão e me jogo na cama.

— Tome banho, eu vou está na sala estando seu remédio.

— Isso remédio! Eu esqueço de tomar meu anticoncepcional então se não quiser usar camisinha é bom pedir uma pílula do dia...

— Cala a boca, Aurora! – ele me interrompe. – pro banho, já!

Resmungo mas mesmo assim me levanto, vou para o banheiro e encho a banheira, coloco os produtos na água, tiro minha lingerie e entro na banheira.

Como uma péssima bêbada que eu sou, fico brincando de querer respirar dentro da água, as horas se passam que eu nem percebo que ainda continuo ali, playlist repete diversas músicas e eu contou ali.

Ouço toques na porta e dou um sorriso de lado, não respondo.

— Aurora? Você está bem?

Não respondo.

— Você dormiu no banho? você é uma péssima bêbada.

Não respondo e só segurei o riso.

— Aurora, porra! Me responde!

foi um último mergulho antes de sair, mas antes que isso aconteça escuto a porta ser arrombada e Christian entrar e me tirar da água. Eu nem estava me afogando, mas com esse ato tenho certeza que engoli um litro de água.

— Caramba, Christian! – digo tossindo. – Você arrombou minha porta.

— Pensei que tivesse dormindo ou morrido.

— Que paranóico!

Saio de dentro da banheira e Christian me entrega uma toalha, porém eu coloco ela no meu cabelo e ando até o roupão pendurado.

— Se cobre pelo amor de Deus. – ele diz antes de sair do banheiro. – Visto o roupão e saio do banheiro seguindo ele.

— Até parece que nunca viu uma mulher nua, Walker!

— Ela estando sóbria e tendo consciência que eu estou vendo ela nua. – Ele diz convicto.

— Onde está meu remédio? – pergunto desanimada.

— Aqui. – ele pega o copo e a pílula de cima do criado mudo e me entrega. – Dorme, está bem?

Tomo a pílula e vou até meu closet né vestir, visto uma camisa de uma banda que fica enorme em mim e me feito na cama, Christian apaga o abajur ao meu lado e antes de se distanciar eu seguro sua mão.

— fica.

Ele assente e sentando meu lado na cama, eu deito segurando a mão dele e durmo logo depois.

...···...

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