Capítulo 10

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...CHRISTIAN WALKER...

Ganhamos o jogo de hoje. Somos campeões do campeonato de lacrosse de Harvard, os meninos comemoram estourando um champanhe no ar e molhando todo mundo, sem se preocupar se irão ficar doentes ou não, pois hoje está nevando bastante.

— Eu já vou indo. – Falo pegando a minha bolsa no armário.

— Qual é, cara? Acabamos de ser campeões, vamos nos divertir! – Joseph diz.

— Não estou afim.

— Ele só pode está apaixonado! – Scott diz entrando no vestiário. – Ele mudou de repente.

— Não tem ninguém apaixonado aqui, só me bati enquanto jogava. – Digo mudando o rumo da conversa.

—Ok. – Scott ergue as mãos em rendimento. – não está mais aqui quem falou.

Me despeço deles e vou para o meu carro, não estou com cabeça para beber hoje, realmente me bati enquanto estava jogando. Minha costela está doída. Dirijo para a casa dos meus pais, não tem muita coisa para se fazer no meu apartamento, lá está uma bagunça.

Estaciono em frente a casa dos meus pais e vejo minha mãe pendurando alguns pisca-pisca na varanda e na árvore que tem em frente.

— Chris! – Ela sorrir quando me ver. – Que bom que lembrou de nos visitar.

— Não exagere, mamãe. – beijo a testa dela. – Onde está meu pai e meu irmão?

— Christopher saiu, seu pai está lá atrás no escritório.

Vou lá com meu pai, subo a pequena escada da varanda e entro na casa — que está muito, mais muito decorada. — Vou até o escritório do meu pai e sou três batidinhas antes de entrar.

O escritório não é grande, mas tem um tamanho ideal, tem uma parede inteira só de livros, o meu pai é o louco da literatura. Tento ignorar o tanto que está enfeitado, minha mãe é meio louco, as vezes.

— Parece que minha mãe passou por aqui. – digo encarando os porta retratos em molduras de natal em cima da mesa.

— Ela só está se divertindo, filho, e você sabe que é a maneira em que ela se sente mais próxima da...

Estendo minha mão mandando o meu pai parar, ele assente em silêncio e ficamos uns segundos calados. Depois começamos a conversar sobre outros assuntos, que não seja a merda do natal.

...[...]...

Duas semanas para o Natal.

Boston está agitado, as ruas, os aeroportos, as rodovias, todos estão eufóricos com as festas de fim de ano.Está sendo praticamente impossível não sair na rua e ser barrado por alguém que está andando com diversas sacolas.

Joseph embarcou hoje para Seattle, a família dele mora lá e ele vai passar o natal com eles

Scott tem me ajudado com o time, já que ele é o sub capitão.

— E a Aurora... – Perguntei normalmente.

— Na casa dela. – Ele dar de ombros enquanto joga vídeo game.

— Hum..

Ele pausa o jogo e olha para mim erguendo uma sombrancelha como se estivesse perguntando algo.

— Por que você quer saber da Aurora?

— Só queria saber se...ela está bem, afinal, ela... torceu o tornozelo... – falo a primeira coisa que me vem na cabeça.

— Ela já se recuperou, amanhã ela faz vinte e três anos.

— Sério? – Quase dou um salto do sofá. – Quer dizer... Nossa, que legal.

Scott me olha estranho e eu tento mudar o foco, não sabia que amanhã é o aniversário dela, mas agora que sei, programo algo em mente.

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