Capítulo 11

...AURORA BECKER...

— Feliz aniversário! – sinto alguém pulando nas minhas costas e abro os olhos vagamente para ver quem quer quebrar minhas costelas.

Vejo Benício com um sorriso no rosto e meus pais abrem a porta segurando um bolo na mão, estou no meu apartamento, eles não tem a chave, mas devem ter dado um jeito de conseguir.

— Benício, sai de cima da sua irmã. – meu pai diz. – Feliz aniversário, princesa.

Scott entra e estoura um confete no ar, abro um sorriso quando vejo Brayan falar um "finalmente" e virar o iPad para o meu lado, revelando o rosto de Emma numa vídeo chamada.

— Meu Deus, obrigada! – minha mãe coloca o bolo na minha frente e assopro uma vela.

— Feliz aniversário, linda. – Scott beija minha testa me dando um presente.

— Vocês são incríveis, eu amo vocês! Obrigada.

Eu tenho as melhores pessoas do mundo ao meu redor, eu sei que eles fariam de tudo por mim, assim como eu estou disposta a fazer tudo por eles.

Vou para o banheiro e faço minha higiene, quando sai vou direto para o closet, eles não estão mais no quarto, devem está aprontando algo lá na cozinha. Vou para a cozinha e vejo minha mãe ajudando a empregada a preparar a mesa com o café da manhã.

— Como vocês entraram? – pergunto me sentando.

— Emma deixou a chave dela com a gente.

Sorrio porque já sabia que Emma estava mais envolvida do que eu achava. Scott, meu pai e meus irmão se juntam conosco na mesa.

...[...]...

Passamos a manhã inteira juntos, os meus pais abriram mão do plantão deles para ficarem comigo, assim como fizeram em todos os anos.

Minha avó havia ligado de manhã para me desejar feliz aniversário, ela está morando em Manhattan e ajudando um orfanato — escolha dela.

— Acho que agora já podemos te entregar isso. – Minha mãe me entrega uma caixinha minúscula. — Não entregamos antes porque ainda não estava com a gente.

Pego a caixinha e abro devagar, tinha uma chave dentro, e do lado tinha um chaveiro com o meu nome. Só agora percebi que era a chave de um carro.

— Obrigada, mas não precisava!

— Precisava sim, o seu outro é de quando você entrou em Harvard.– meu pai diz.

— Não faz tanto tempo assim. – Sorrio. – Mas obrigada mesmo assim.

Fomos para a frente da casa e abro a minha boca num perfeito "O" quando vejo a BMW preta estacionada no jardim em frente a casa dos meus pais.

— Aí meu Deus! – Falo perplexa. – Aí meu Deus, aí meu Deus, aí meu Deus!

— Que bom que gostou, foi o preço de uma Braquiterapia. – Meu fala normalmente. – Tome cuidado.

— Cala boca, Lorenzo. – minha mãe diz. – Ela vai tomar né, meu amor? – minha mãe diz.

— Com certeza.

Destranco as travas e entro no carro, ele é ainda mais lindo por dentro. Tenho certeza que que estou parecendo uma criança quando ganha um brinquedo que queria a muito tempo.

Saio do carro e abraço os meus pais, não canso de dizer que eles são os melhores pais do mundo.

Depois do jantar vou para a minha casa, entro no estacionamento no subsolo e subo pelo elevador que tem ali. Morro no quinto andar então são uns dois minutos até chegar até lá.

Pego meu celular na minha bolsa e respondo uma menagem de Emma, quando a porta do elevador abre, paro no meio do elevador ao ver quem está em frente a minha porta.

— Christian?

— Aurora...

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