Capítulo 14

...CHRISTIAN WALKER...

Arrumo minha camisa social em frente do espelho, estou usando uma calça jeans preta e uma camisa social branca, estamos indo para a balada. Joseph invade meu quarto vestindo somente uma calça e vai direto para o meu closet pegando uma camisa minha.

— Para que isso?

— Para eu vestir, óbvio.

Balanço a cabeça em negativo e ele sai vestindo a camisa e cantarolando uma música que eu não conheço. Em uma hora, já estávamos indo para a balada, o dia estava frio porém, ainda não estava nevando.

Entreguei minhas chaves para uma das pessoas que ficavam ali e eles levaram meu carro, não tinha fila por conta do frio intenso, então nós só entramos e já sentimos o calor do local só de entrar.

Cumprimento alguns conhecido e quando vou ver Joseph já está indo para outro canto com uma morena, encontro com Scott pedindo uma bebida no bar.

— Onde está o Joseph? – ele pergunta.

— Encontrou o seu alvo.

— Sortudo.

— Ué, e Jessy?

Ele aponta com a cabeça para a pista de dança e de lá vejo Aurora e Jessy dançando com suas bebidas nas mãos. Aurora está usando um vestido extremamente curto e um salto alto, é estranho ver ela assim para quem está acostumado vê-la como uma bibliotecária ou então como uma adolescente.

O barman trás minha bebida e eu viro de uma vez na boca sentindo queimar minha garganta, Scott senta ao meu lado e nós ficamos olhando para as duas serelepes na pista.

— Oi, não sabia que você viria hoje. – jade aparece no meu campo de visão.

— Nem eu.

— Vamos dançar?

— Não estou afim, Jade.

— Eu danço com você, gatinha. – Joseph aparece com a boa lábia dele e Jade só revira os olhos e sai. – Elas me adoram.

— Percebi! – Scott diz.

— Rapazes, o que estão fazendo aqui? Vamos dançar.

— Oi, Joseph! – Aurora fica na ponta de pé e beija a bochecha do meu amigo.

— Oi, loura.

Jessy chega logo depois e nos cumprimenta, Scott não diz nada, mas mantém contato visual com ela a todo momento. Aurora e Jessy são as que estão mais bêbadas, elas estão virando a garrafa de tequila na boca e em seguida a de whisky.

Elas voltaram para a pista de dança e eu continue ali com Scott bebendo e jogando conversas foras, já estávamos mais soltos por ter bebido um pouco. Joseph encontrou uma nova pessoa para pegar e alguns dos nossos conhecidos se juntaram com a gente.

...···...

— Mais que merda! – Scott exclama quando ver Aurora beijando um cara.

Sinto um desconforto com aquela cena, mas me mantenho calmo, afinal, a gente não tem nada.

— Aurora tem um descontrole com bebidas, ela não pode beber muito porque se não vai está nessa situação.

Scott levantou do banco onde estava e eu me virei escorado no balcão para ver o que ele iria fazer. Ele fala algo no ouvido do cara e o mesmo solta Aurora na hora, ela fala alguma coisa com raiva para ele e ele só pega na mão dela e trás para onde estou.

— Que saco, Scott! Eu não tenho mais dezessete anos! – Ela cruza os braços com raiva.

— Mas, ainda age como adolescente. – ela abre a boca várias vezes porém não fala nada.– Onde está a Jessy?

— Vai procurar!

Ela se senta no banco emburrada e Scott passa a mão no rosto como se pedisse paciência aos céus. Ele pede para eu ficar de olho nela e sai em busca da Jessy.

Aurora está com o rosto vermelho e emburrado olhando para as pessoas na pista de dança, ela está evidentemente muito alcoolizada, as pupilas dela estão enormes.

— Me der isso aqui. – ela toma o mojito da mão de um garoto e tomo todo.

— Ei! – peço desculpa ao garoto e ele pede outro ao barman. – Você não pode beber mais.

— Você não manda em mim! – ela diz. – Você é bonito sabia?

Ela levanta e vem até mim tentando me agarrar mas eu seguro os pulsos dela, sem machucar-la. Sei que é a bebida que está fazendo ela ficar dessa forma. Não sou nenhum pervertido ao ponto de agarrar ela, sei que muitos fariam isso, iriam se aproveitar da fragilidade dela.

— Chris! – Scott aparece puxando Jessy. – Eu tenho que levar Jessy para casa, se importa se levar a Aurora?

— Não.

— Obrigado, não tente nenhuma gracinha!

Jessy está mais bêbada que a Aurora sem sombra de dúvidas, a loira que agora estava sentada no banco com a cabeça em cima do balcão me olhava com um sorriso malicioso.

— Fique calada! Vamos.

Nós vamos para o meu carro e enquanto eu estava colocando o sinto de segurança nela, ela tocava meu braço sem nenhuma vergonha na cara.

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