Capítulo 13

Amália Smith

7am

Eu acordo e percebo aonde estou e logo me dá um nó no estômago, me levanto felizmente o Don Domenico não estava por perto.

Eu encontro um vestido pendurado na porta do banheiro, e todos os meus produtos de higiene estavam lá no banheiro dele, eu faço a minha higiene, me arrumo.

Eu respiro fundo antes de sair do quarto e depois saio do quarto, e encontro a Eva e O Bryan no corredor junto da Marta. A Evae vê e vem correndo me abraçar, o Bryan tbm me abraça o que me deixa surpresa.

- Finalmente, aonde vc estava Maly? Eu fiquei muito preocupado.

- O que vc estava fazendo no quarto do Don?

- Não lhe interessa.

- ah não, está bem, deixa eu ir contar para ele.

- Vai lá, vai contar vai, mande lembranças minhas Marta- ela me olha com raiva e vai embora.

- O que aconteceu com vc? O que é tudo isso?- ele fala apontando para o meu pescoço e os meus braços.

- Não é nada, não se preocupe, vcs já tomaram o café?

- Não, hoje é sábado e a gente pode acordar mais tarde, então é a gente ainda não tomou café.

- Está bem, então vamos, eu vou fazer o Café para vcs- de mãos dadas com os dois descemos para a sala.

Eu deixo os dois na sala e vou para a cozinha, encontrando as meninas lá.

- senhora Amália- a Maria me recebe com um sorriso nos rosto e eu abraço ela- bem vinda.

- Obrigada- ela olha para mim e vê o mesmo que os meninos e me olha com pena- eu estou bem- ela apenas sorri para mim- eu vim fazer os café dos meninos.

- Ah não, as meninas já estão cuidando disso.

- Podem deixar que eu termino.

- Está bem, como quiser, meninas vcs podem ir cuidar de outros afazeres.

- Está bem- a Angelina responde e ela e a Marta vão embora, eu vou para trás do balcão e começo a fazer um café delicioso para os meninos.

Eu estava de boa fazendo o café da manhã e acabo me queimando quando tento segurar uma panela quente.

- Cuidado, venha- a Dona Maria me ajuda e molha a minha mão, e eu logo começo a chorar- não, não chore senhorita.

- Como eu não vou chorar, e eu nem estou chorando por isso, a minha vida acabou dona Maria, eu nem sei como estão as coisas lá fora a Carol ela está doente eu estava cuidando dela.

- A Carol

- Sim a minha mãe, eu tinha uma vida lá fora dona Maria, um trabalho amigos eu tinha um namorado sabe, e ele era tão bom comigo, e nem posso sair para ver eles saber o que está acontecendo, como eu não vou chorar.

- Calma- ela diz me abraçando- eu...eu tive uma ideia mas eu não sei, quer saber esquece.

- Não, por favor me fala, eu estou desesperada por favor, ontem ele me obrigou a dormir com ele.

- O que, ele te forçou?

- Não, não foi dormir, em sexo, mas dormir na mesma cama que ele, por favor me fala.

- A senhora poderia convencer os meninos a ir dar um passeio, vc convence eles a convencer o Don e depois leva eles para passear e aproveita para sair e quem sabe encontrar eles.

- É uma boa ideia, eu vou ter que convencer o Bryan e a Eva por que o Enzo me odeia então.

- Ele não odeia a senhora, o menino Enzo é difícil mas é muito bom.

- Se vc diz, mas é uma boa ideia.

- Mas uma ideia arriscada, se o Don permitir que vcs saiam vai ser acompanhado de um exercito e se ele descobrir...

- Eu dou um jeito, e se ele descobrir ele vai fazer o mesmo que já fez não vai ser diferente, mas não se preocupe ele não vai saber da senhora.

- Não é isso que me preocupa, a senhora é o que me preocupa.

- Eu preciso tentar- eu volto a fazer o café, coloco a mesa e depois chamo os meninos.

- Nossa vc mesma fez isso?

- Urhum- a Eva e o Bryan ficam animados com o café, o Enzo não fala nada e apenas se senta.

Nos sentamos e começamos a comer, eu confesso que estava morrendo de fome.

- Vc está feliz?- o Enzo me pergunta.

- O que?

- Vc quebrou algo muito importante para a gente, a última coisa que nos restou da minha mãe.

- Enzo!- O Bryan tenta repreender ele.

- Eu sinto muito, eu juro, eu prometo que eu não fiz de propósito eu...

- Isso não vai apagar o que vc fez.

- Aquela jarra não vai trazer a minha mãe de volta.

- Mas era dela, e ela quebrou.

- Enzo eu- ele se levanta e vai embora- desculpa gente.

- Não foi sua culpa, e ele tbm sabe disso- a Eva me da um abraço, o que me faz sorrir, então continuamos a comer.

- Bryan, o que vcs acham da gente dar um passeio hoje.

- Um passeio?

- Urhum.

- Não o papai não vai permitir, e tbm depois do café a gente tem aulas de manuseamento de armas.

- Armas?- eu quase me engasgo com isso- como assim armas, vcs são crianças vcs só têm seis anos.

- É a preparação para o nosso legado- o Bryan fala de um jeito tão tranquilo que chega a ser arrepiante.

- Mas e se vc falar com o pai de vcs ele deixa, vc pode dizer que quer passear comigo e podemos ir nos divertir.

- Eu tbm não tô muito afim.

- Bryan por favor, escuta, vc sabe que eu não estou aqui por vontade própria, eu tenho uma vida lá fora está bem.

- Como assim?

- Eu quero ir ver a minha mãe, ela está doente e...

- Vc está pensando em nos abandonar é isso? Vc quer ir embora tbm, eu achei que vc quisesse ser a minha nova mãe, vc é só igual as outras- ele fala e vai embora.

- Não, Bryan- eu sigo ele- espera querido por favor- nós vamos até o jardim- Bryan- eu então percebo como moldar ele, entrando no seu jogo eu acho- Bryan eu ordeno que vc para agora- ele continua correndo.

Eu não estava conseguindo acompanhar ele por causa de estar com dor no corpo.

- Bryan obedeça a sua mãe- eu falo e ele para de correr.

- O que vc disse?

- Vamos, venha aqui- ele logo se aproxima, e vem até mim- vc precisa me obedecer esta bem, vc quer que eu seja a sua mãe, esta bem, vc quer que eu seja a sua mãe não é

- sim- ele diz abanando a cabeça, eu controlo se não tem ninguém nos ouvindo.

- Então está bem, então vc precisa me ajudar está bem, vc precisa me obedecer, vc vai ligar para o seu pai e pedir o que eu falei para vc lá dentro esta bem.

- Eu não preciso ligar para ele, ele está aqui.

- O que?

- Ele resolveu trabalhar em casa hoje.

- É mesmo, está bem então, nós vamos fazer o seguinte- eu explico o meu plano para ele- está certo?

- Está bem.

- Ótimo então vamos.

Domenico Pascal

Eu estava no meu escritório quando a Marta entra com o meu café.

- Aqui está senhor.

- Pode deixar aí.

- Precisa de mais alguma coisa?

- Não, vc já pode ir- ela permanece imóvel- está surda? Saí daqui.

- Me desculpa senhor, mas é que eu ouvi uma coisa e não sei se devo contar ou não.

- Fala logo antes que eu me irrite.

- Está bem, a Senhora Amália está planejado algo contra o senhor.

- Como assim?

- Ela até envolveu o menino Bryan nisso.

- O que vc está dizendo?

- Ela tem um plano para tentar fugir, ela estava chorando e disse que estava com saudades da mãe e do noivo dela

- Do que?

- Foi isso que ela disse senhor- o noivo dela, eu não sabia nada sobre isso, eu logo fico irritado com isso- ela vai mandar o menino Bryan para convencer o senhor a deixar eles irem passear para ela poder se encontrar com ele.

- Vc tem certeza disso?

- Sim senhor, eu mesmo ouvi ela falando.

- Falando com quem?

- Ah, ela...ela estava falando ao celular eu não sei com quem.

- Está bem vc pode ir.

- Eu decidi falar para o senhor pois eu sou leal a vc, o senhor é o Don ninguém pode desafiar-lo, pode contar sempre comigo

- Vc já pode ir

- Com licença- ela vai embora e eu logo penso em chamar o Javier para mandar ele investigar sobre esse noivo quando o Bryan entra na minha sala

- Vc não sabe bater.

- Com licença Don, eu quero fazer uma proposta para vc- ele diz se sentando, eu até já imagino do que se trata.

- Sente-se- ele se senta- pode falar.

- Agora que a gente tem uma nova mãe nós gostaríamos de passar mais tempo com ela.

- E o que vc sugere?

- Uma saída com nós três, quatro se o Enzo aceitar ir tbm, eu sei que teríamos treino e aulas hoje, mas podemos só adiar por um dia apenas, e recompensamos na próxima vez, por favor, nós não temos muito tempo de lazer, só hoje.

- Está bem.

- Ah qual é, vc pode permitir só hoje, não esqueça que tbm somos crianças e...

- Eu disse que está bem- ele me olha surpreso- o que foi? Vc me convenceu, mas se quiser eu mudo logo de ideia- eu decidi facilitar o plano deles quero ver até onde esse mulher quer chegar.

- Não, está bom assim, foi um ótimo negócio.

- Urhum, o Javier vai com vcs.

- Ótimo, eu vou avisar o Enzo e a Eva, vc pode avisar a Amália.

- Claro, até mais- ele vai embora eu chamo o Javier e Amália no meu escritório.

- Eu estou aqui senhor

- Javier vc vai acompanhar a senhorita Amália e os meninos para dar um passeio- a Amália sorri com isso, eu quase ignoro tudo com aquele sorriso lindo, mas logo me recomponho- leve eles para onde eles quiserem.

- Sim Don.

- Amália, vá se arrumar os meninos vão estar esperando vc.

- Está bem- foi a primeira vez que eu ordeno algo e ela faz logo sem contestar e sem ameaças ela realmente está tramando isso- com licença- ela vai embora, eu dou as ordens pro Javier.

- Deixe ela conseguir o seu plano, mas siga ela a distância e me mande o endereço do lugar aonde vcs vão estar e com quem.

- Sim Don.

- Agora vá, me mantenha informado- o Javier vai embora e eu fico irritado com a Amália por achar que pode me enganar e ainda mais usar o Bryan para isso, tento me acalmar para não ir e matar ela logo. Mas eu darei uma lição nela, ela vai ver.

Continua....

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Comments

Ivanilda Santos

Ivanilda Santos

Está pra existir um mafioso mais burro 🫏?

2024-04-22

18

Monica Grez De Oliveira

Monica Grez De Oliveira

me desculpe mas toda vez que vc escrevem livro de mafioso. ele são implacável mas são muito burros. pois um empregadinha fala um mode de mentiras ele acredita. ema ele é um frouxo e não serve pra mafioso não

2024-05-08

0

Valcinete Barbosa

Valcinete Barbosa

aff essa Amália tbm é uma idiota mesmo, pq ela não fala direto com ele tem que usar o Brayan, ela merece levar uma surrar idiota, aí autora já estou com ódio dessa Marta essa cobra 🐍 desgraçada

2024-05-02

0

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