Capítulo 5

Amália Smith

Eu fiquei muito irritada ao ser acordada com um balde de água gelada, mas que porra, e depois ao ver aquele homem sentado ali, e ele é o chefe de tudo isso, eu fico mais confusa ainda, o que significou aquilo do outro dia, ele me agarrou e ficou me olhando ele sabia quem eu era.

- Vai ficar aí me encarando- sou tirada dos meus pensamentos quando ele fala a voz dele será rouca e fria me dá arrepios.

- Quem é vc? O que significa isso?

- Eu quem devia perguntar isso, como VC exige para ver o Chefe, vc sabe quem eu sou- ele se levanta me fazendo recuar.

- VC é o Don?

- Eu sou, fala!!- Ele fala de um jeito frio o que me assusta.

- Por favor, VC é o Don não é então vc sabe por que nós estamos aqui, por favor nós não temos o dinheiro agora mas eu prometo que a gente vai pagar, só precisamos de mais tempo.

- De quanto tempo? Os meus homens já deram a VCS todo tempo que é permitido, e vcs não conseguiram pagar os noventa mil, de quanto tempo mais VC precisa.

- Por favor apenas nos dê mais um mês por favor.

- Um mês? Aonde VC trabalha? VC ganha cem mil por semana? Porque só assim para VC poder me pagar ou espera VC vai assaltar um banco?

- Eu vou conseguir esse dinheiro só me dê mais tempo.

- Não tem mais tempo, VC deveria se considerar sortuda porque eu não me dou ao trabalho de atender qualquer um, Eu- ele se aproxima e para de falar quando me vê direito.

Ele olha pra mim de baixo para cima, e vê os meus arranhões no joelhos e a ferida na testa, e vejo ele franzindo a testa.

- O que aconteceu, VC entrou num ringue com alguém.

- Não é assim que VCS tratam as pessoas, os seus homens, VC ensina essas coisas a eles não é, eles precisam ser brutais com as pessoas.

- Eles fizeram isso?

- Eu me pergunto e se eu tivesse aceitado, e se eu tivesse pago a dívida com o meu corpo? E se eu tivesse deixado eles abusarem de mim, eles quase abusaram de mim.

- Eles o que?

- Eu vou pagar a sua dívida.

- A sua chance acabou, eu não dou segundas oportunidades, nesse momento os meus homens vão levar a sua mãe e vão tortura-la até a morte.

- Não por favor, por favor apenas nos dê uma chance.

- Javier abra a porta- ele bate na porta.

- Não por favor, eu faço o que VC quiser- ele se vira para mim.

- O que VC disse?

- Eu faço o...o que vc quiser.

- O que eu quiser? Isso é perigoso.

- Se o senhor quiser que eu pague com o meu corpo eu vou pagar- eu me aproximo dele mas ele recua batendo na porta o que me deixa confusa.

- Eu não quero o seu corpo, está bem VC vai pagar a dívida da sua mãe, VC vai ser minha VC vai fazer o que eu quiser, como eu quiser, quando eu quiser, apartir de agora vc me pertence eu sou o seu Don agora- ele fala essas palavras e tudo o que eu consigo fazer é apenas deixar lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

- O Javier vai levar VC para casa, arrume as suas coisas e ele vai levar VC para onde eu disser, mas antes- ele bate na porta e logo a porta é aberta os homens que trouxeram a Carol e eu entram seguido do tal Javier.

- Qual deles fez isso com vc?- ele pergunta mas eu não respondo eu ainda nem digeri tudo o que acabou de acontecer- QUAL DELES?!!- ele grita me tirando do trânse o que me da um susto.

Eu aponto para o cara de antes, e logo em seguida ele dá um tiro bem na cabeça dele o cara cai morto no chão o barulho foi tão alto que me assusta me fazendo gritar, ao ver aquela cena eu percebo no que eu me meti e começo a tremer, em choque.

- Agradeça por não ter sido vc- ele fala e vai embora- Leva ela pra casa, ela vai pegar as suas coisas e depois leva ela para a minha casa.

- A Sua casa, Don?

- Sim a minha casa, e trata de dar uma lição nesses homens.

- Como quiser senhor- O Javier volta na cela- Vamos senhorita- ele praticamente arrasta ela de lá pois a Maly ainda estava em choque com tudo aquilo.

......

Estávamos de volta a casa, o tal de Javier abre a porta para mim.

- A senhorita pode se arrumar, e arrumar as suas coisas, por favor não demore, eu vou esperar aqui.

- E A Carol?

- Ela está lá dentro, os homens trouxeram ela- sem dizer mais nada eu vou para dentro de casa e encontro a Carol

- Maly, filha- ela me abraça- eu estava preocupada com vc- eu ia falar alguma coisa mas paro quando vejo a mesa com pratos e comida.

- VC estava comendo enquanto eu estava lá?

- Não é nada disso, é que eu precisava me acalmar, o que eles fizeram com vc? O que aconteceu?

- Ele matou um homem na minha frente- digo me sentando no sofá- ele deu um tiro nele e ele morreu bem ali na minha frente- falo me lembrando da cena e começo a chorar de novo.

- Eu não estou entendendo, como assim?

- Ele o matou na minha frente.

- Calma Filha, respira- ela me abraça- me conta o que aconteceu? Por que eles não fizeram nada com a gente? Um cara apareceu ele me tirou daquela masmorra e me levou embora eu não entendi nada.

- Sabe o que aconteceu Carol, os seus vícios nos venceram, aquele homem asqueroso e malvado simplesmente me fez dele, VC esta me entendendo.

- Como?

- Ele disse "VC me pertence agora" olha venha- eu levo ela até a janela nós vemos o Javier esperando lá fora- "vá às buscar as suas coisas e o Javier vai levar VC para onde eu mandar" ele disse, VC me colocou a mercê dele ele me fez prisioneira dele foi isso que aconteceu.

- Não, VC não pode fazer isso, não vá com ele.

- Está bem eu não vou, e depois ele mata VC, vc vai fazer isso morrer por mim? Para me salvar- vejo ela ficar pálida e sem palavras- exatamente mamãe, minha querida mãe desde criança eu me sacrifico por vc, mas VC não consegue nem pensar em se sacrificar por mim.

- Me desculpa mas o que eu posso fazer?

- VC não deveria ter agido assim desde o início, VC não deveria ter me deixado a mercê dos seus problemas, vc deveria me proteger do mundo, vc deveria ser a minha mãe Carol, as coisas que eu já fiz por vc as coisas que eu faço por vc, não fazem vc ter um pouco de pena de mim, credo- eu estava tão cansado e com medo que tudo o que eu conseguia fazer é chorar.

- Ao menos VC poderia me ajudar a fazer as malas- digo isso indo pro banheiro, tomo um banho rápido e depois começo a cuidar das minhas feridas enquanto desabafo tudo chorando.

Vou para o meu quarto, me arrumo.

Preparo a minha mala, eu não tinha muito coisa então é apenas uma mala e a minha bolsa e saio para encontrar a Carol na sala ela levanta quando me vê, vamos as duas para fora ela me abraça.

- Não se preocupe eu já aceitei o meu destino.

- Eu vou chamar a polícia, seu não tiver notícias suas em vinte quatro horas, eu vou chamar a polícia esta bem.

- Faça como quiser.

- Senhorita, vamos- o Homem coloca a minha mala dentro do carro abre a porta para mim e partimos, ele no banco de motorista e eu atrás tremendo sem saber qual seria o meu destino agora, entregando tudo nas mãos de Deus.

......

Depois de uma viagem do que eu acho ser de uma hora e alguns minutos, estamos de frente a uma grande mansão linda e afastada da cidade o que torna tudo ainda mais rústico e chique.

Por momentos eu me esqueci da minha situação e fiquei admirada com a casa os meus olhos não queriam acreditar no que eu estava vendo.

- De quem é essa casa?

- É a casa do Don.

- Por favor senhor, me ajuda eu não posso ficar aqui, o senhor precisa me ajudar.

- Senhorita eu vou lhe dar um conselho, se quiser sobreviver não desobedeça o Don, faça tudo o que ele mandar, porque o que a senhorita viu hoje não é nada comparado ao que ele é capaz de fazer- As palavras do Javier me fazem arrepiar.

Ele para o carro desce e abre a porta para mim, tinha umas mulheres e uns homens eu acho que eram empregados esperando na entrada, assim que eu desço elas ficam igual ao Javier e o Don quando me viram pela primeira vez.

Elas ficam me encarando surpresos em êxtase, o Javier entrega a minha mala para um dos homens, mas porque eles estão me olhando assim?

- Venha senhorita- o Javier me leva para dentro a casa por dentro é cem vezes mais que por fora.

Nossa Senhora, essa casa é linda o mais próximo que eu cheguei de uma casa assim foi na TV num filme.

- Maria essa é a senhorita Amália, ela é uma convidada muito especial do Don, cuidem dela.

- Sim senhor.

- Senhorita Amália, essa é a Maria ela cuida da casa, se precisar de algumas coisa pode pedir a ela- se eu precisar de alguma coisa? O que está acontecendo aqui? Eu olho para a Maria que tbm só estava me encarando.

- Venha comigo eu vou levar a senhora para o seu quarto.

- O meu quarto?

- Sim, por aqui- ele sobe as escadas eu fico com medo se sigo ele ou não- Senhorita Amália- Ele me chama e só então eu sigo ele sou levada para o segundo andar- esse é o seu quarto- ele abre a porta revelando um quarto lindo

- Esse é o meu quarto

- Sim senhorita, se a senhorita não gostou podemos trocar, o closet fica ali a direita e o banheiro é ali do outro lado.

- Eu não estou entendendo o que está acontecendo aqui?

- O Don vira falar com a senhorita, por favor fique aqui- ele saí e tranca a porta.

- Ei!- falo batendo na porta- eu não tranque por favor ei!!- droga apenas vou e me sento na cama, sem entender o que estava acontecendo.

**Continua**.....

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Comments

Margarida

Margarida

Bela Mãe, se fosse a minha nada lhe passava, geralmente ela mal come, mas com a filha numa situação dessas, pqp a mulher aí não comia mesmo. Não sei como pode haver Mães assim, é tão triste 😔. Tanta gente a querer ter e cuidar e dar amor e não conseguem, e outros têm e nem carinho, nem empatia sentem pelas filhas ou pelos filhos 🥺.

2024-04-24

5

Heloiza Carvalho

Heloiza Carvalho

é complicado

2024-04-26

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Fatima Gonçalves

Fatima Gonçalves

eu nem digo nada

2024-04-18

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