Capítulo 2

Amália Smith

Depois de fugir daquele homem louco eu volto às minhas compras, quando estava passando pro ums loja de roupas eu vejo um anúncio de vaga de emprego, eu então decido arriscar eu sempre gostei de moda então por que não.

Saio toda feliz da loja pois acabei de conseguir um emprego depois de muito tempo, caramba essa cidade deve mesmo ser a minha cidade da sorte, não faz nem vinte quatro horas que estou aqui e já consegui um emprego, uma casa fixa e longe dos problemas de dívidas drogas essas merdas todas do meu pai, eu finalmente sinto que eu vou poder ter uma vida aqui.

Depois sigo feliz voltando para casa, já até decorei o caminho, volto para casa já são 12am.

- Maly, finalmente eu estava quase saindo para ir a sua procura, por que vc demorou tanto?

- Eu estava conhecendo a cidade, e eu arranjei emprego- digo com um sorriso.

- Nossa, é sério?

- Urhum.

- Isso é ótimo - ela diz me abraçando- nossa VC já está aqui a quatro horas e já conseguiu um emprego, meus parabéns.

- Obrigada - sorrio para ela.

- E o que VC comprou?- mostro a sacolas para ela eu comprei alguns pães, leite, queijo manteiga eu não como manteiga mas a minha mãe gosta ou ao menos gostava, e mais um monte de coisas o que deu para comprar com o meu dinheiro.

Eu começo a preparar as coisas para cozinhar.

- Eu vou começar a preparar o que fazer VC tem algum pedido?

- O que VC vai fazer?

- Esparguete.

- Com almôndegas?

- Não.

- Ah, está bem, pode fazer do seu jeito.

- VC podia ajudar né.

- Ah é que eu estou um pouco cansada e...

- Tudo bem, pode ir, eu sempre me virei sozinha mesmo- Ela simplesmente saí da cozinha e vai pro quarto.

     Q.D.T

2pm

Depois que termino de cozinhar e colocar a mesa, vou chamar a Carol no quarto dela e vamos juntas para a mesa.

- O que VC achou da cidade?

- Eu gostei, é muito bonita e legal, tirando as pessoas estranhas.

- Pessoas estranhas?

- É, hoje quando eu saí tinha esse cara estranho ele me agarrou de repente e...- sou interrompida pelo celular dela tocando, ela atende e levanta indo pro quarto.

Eu termino de comer, e nada da Carol voltar, não sei com quem ela estava conversando mas deve ser importante para estarem conversando até agora, apenas retiro os pratos da mesa lavo tudo, passo pelo quarto dela escuta ela ao celular dando pareciam que estavam discutindo, penso em bater a porta mas desisto no meio, apenas vou para o meu quarto dormir.

Domenico Pacal

Faz duas horas que eu vi aquela mulher eu não paro de pensar nela, ela era tão igual a minha Selena, como isso é possível, estava no escritório sem conseguir me concentrar pensando no rosto dela, no corpo dela a até a voz é igual.

Pego o meu celular e mando uma mensagem para o Javier vir até a minha sala, dois minutos depois ele chega

- Com licença Don, eu estou aqui

- Javier, eu preciso que VC faça algo por mim urgente.

- Pode falar Don.

- Eu preciso informações sobre alguém, tudo o que VC conseguir encontrar eu quero saber.

- E de quem se trata?

- Uma mulher que eu vi hoje- ele me olha sem entender.

- Qual é o nome dela?

- Esse é o problema eu não sei,mas aqui eu tenho uma foto- tiro uma foto da Selena que estava numa das minhas gavetas e entrego a ele, vejo que ele fica confuso.

- Eu...eu...

- É isso que eu estou tentando dizer Javier, ela é igualzinha a Selena, os olhos o nariz a boca tudo, eu preciso que vc traga ela para mim, mas não conta para ninguém esta bem

-....Sim Don- ela pega a foto e vai embora.

....

   8pm

Depois de um dia cansativo de trabalho eu volto para casa.

- Bem vindo senhor- sou comprimentado pela Maria a cuidadora da casa, mordomo da casa.

- Aonde estão os meninos?

- Eles jantaram e Já estão na cama- não digo mais nada e apenas vou para o meu quarto, direito pro banho e fico pensando na mulher de hoje, o que me deixa estranho e pensando em tudo, na minha Selena e no quanto eu quero ter ela de volta e tudo mais termino o meu banho me visto e saio de novo, o Javier e o Franco estavam no carro me esperando.

- Está tudo resolvido com o carregamento?

- Sim Don.

- E o Problema de hoje cedo?

- Não se preocupe meu amigo a gente resolveu.

- Então vamos.

Amália Smith

Já passaram três meses desde que eu estou aqui, eu achei que seria tudo bom dessa vez, que eu realmente poderia ter a minha vida agora, mas estava completamente enganada, duas semanas depois de eu chegar descobri que a Carol estava envolvida em jogos ilegais e contraiu muitas dívidas e uns caras começaram a aparecer para nos cobrar eu tive que pagar os três meses do meu salário e o dinheiro que eu trouxe comigo e estou totalmente falida agora.

Estou agora no trabalho lidando mais uma vez com cliente rica esnobe e irritante.

- Adiciona a minha lista, e essas botas tbm.

- Sim senhora- olho de lado a vejo a minha amiga Gisele e vejo ela dar risada com o meu desespero, e faço um gesto como se estivesse dando um tiro na minha cabeça o que faz nós duas dar risada.

- VC esta prestando atenção?

- Sim senhora- que mulher chata.

Finalmente estamos na nossa pausa e vamos até a um café para almoçar.

- Como estão as coisas lá em casa?

- o que eu posso dizer, a Carol sempre tem algo a mais, segredo que ela esqueceu de dizer, e eu nem posso gritar com ela por causa da doença e ainda tem as dívidas.

- Eu sinto muito por vc, eu poderia emprestar um pouco de dinheiro a VC...

- NÃO, isso está fora de questão eu já disse, mas muito obrigado por sugerir isso, é bom ter alguém com quem eu realmente posso contar.

- Sempre, e porque vc não me conta como correu o seu encontro com o Marcos- o Marcos é um amigo e vizinho a gente começou a conversar e saí, e agora eu aceitei namorar com ele.

- Bem.

- Bem? Como assim bem? Eu quero os detalhes suculentos vai.

- Basicamente a gente foi jantar, conversamos e depois eu fui para casa.

- Só isso VCS estão namorando, deviam estar tendo noites suculentas e gostosas de sexo

- Eu não sei, VC sabe eu...eu não estou pronta ainda.

- Está bem então, ao seu ritmo.

Depois do almoço voltamos para a loja e começamos a trabalhar.

.....

Depois de um longo dia de trabalho, finalmente estávamos de volta para casa, vamos para o ponte de ônibus e encontramos o Marcos.

- Oi linda- ele diz me beijando o que me deixa meio tímida- oi Gisele.

- Olá Marcos.

- O que VC faz aqui? não devia estar no trabalho?

- Eu decidi sair cedo e vir buscar a minha garota- ele fala enquanto envolve os braços na minha cintura- o que acha da gente dar um escapadinha.

- E para onde a gente vai?

- Deixa eu pensar,a minha casa- ela dá um beijo no meu pescoço.

- Ah por favor arrumem um quarto- a Gisele fala revirando os olhos, me fazendo rir- Graças a Deus o Ônibus chegou, vamos.

Subimos todos ao Ônibus indo para casa, era uma viagem de quarenta minutos, Chegamos a Gisele nos despede e vai pra casa o Marcos me acompanha até em casa a minha casa fica na rua depois da casa da Gisele e a do Marcos fica mais a cima.

- Qual é Maly, por que não vamos para a minha casa, só vc e eu e podemos ficar sozinhos.

- Não vamos poder ficar sozinhos porque a sua mãe está lá, esqueceu- vejo ele revirando os olhos- outro dia está bem, eu estou muito cansada foi um dia longo e....

Ouvimos gritos vindo da minha casa era a Carol quando estávamos indo para ele três homens mascarados saem entram num carro e vão embora.

- Carol, Carol- ajuda ela a levantar pois ela estava no chão com um machucado no rosto- o que houve?

- Eu acho que esses caras eram do CJP não é senhora Carol?!

- Isso é sério Carol, VC me prometeu que não ia jogar mais.

- Eu não estou jogando, é de uma dívida antiga.

- Meu Deus- esfrego as têmporas irritada com isso- quantas mais dívidas suas eu terei que pagar? Quanto segredo VC tem??

- Eu vou deixar VCS resolverem isso está bem, fofa nos vemos amanhã

- Está bem, tchau- ela me dá um selinho e vai embora- quanto VC deve a eles?

- Não se preocupe eu vou resolver isso.

- Claro que VC vai, apenas me diga quanto VC deve?

- Noventa mil- ela mal termina de falar e eu quase desmaio com o que ela disse

- Eu preciso me sentar- me sento ao lado dela- mas que droga Carol, como VC contraiu uma dívida de noventa mil dólares o que vc andou fazendo, meu Deus.

- Eu estava numa época difícil e...

- Ah me poupe por favor, então com quem eu devo falar dessa vez? Aonde é a sede deles e....

- VC não entende, Maly eles não são o pessoal para brincadeiras eles são muito perigosos, eles fazem parte de uma...mafia muito poderosa.

- Meu Deus Carol, VC esta se ouvindo? Por que vc não pensou nisso antes uma mafia, mafia, o que nós vamos fazer?

- Eu, eu vou resolver isso.

- Como resolveu as outras coisas? Qual é o prazo deles?

- Até amanhã- eu sinto como se a casa tivesse caído sobre mim.

- Aonde a gente vai arranjar Noventa mil até amanhã? Quer saber já chega, já chega eu já me meti em muita confusão por vc, desde que eu cheguei aqui eu só tenho resolvido as suas borradas.

- Primeiro aquela gangue que quase matou a gente, depois as suas dívidas nas lojas, os seus problemas de jogos e agora isso, isso é demais vc esta por conta própria.

- Como assim, Maly não VC precisa me ajudar filha.

- Boa noite- digo isso e vou pro meu quarto.

- Maly, Amália- oiço ela me chamar batendo a porta, eu apenas suspiro e me joga na cama.

               Continua.....

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Comments

💕Sonhadora💕

💕Sonhadora💕

eu estava bem desconfiada dessa mãe dela,disse que estava doente pra filha vim pra cuidar dela, só que era mentira,feza coitada pagar as dividas dela de jogos a coitada pensando que tinha se livrado das dividas das drogas do pai agora e com a mãe coitada, não duvido nada da mãe vender ela pra pagar as contas dela de jogos

2024-03-06

61

Rosane Koppke

Rosane Koppke

eu já teria ido embora na primeira dívida eu heim

2024-05-08

0

Clea Moraes

Clea Moraes

Ter uns pais assim. era melhor ser órfã.

2024-05-03

0

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