Capítulo 4

Amália Smith

8am

Acordo tarde hoje, pois era sábado, ainda de pijama vou até a cozinha beber um copo de água encontro a Carol nervosa olhando freneticamente para a janela.

- Carol?- ela assusta pois não tinha notado a minha presença- o que VC está fazendo?

- Fugir.

- O que?

- Vamos fugir, é a melhor coisa a se fazer a solução para tudo, vamos, vamos fugir .

- VC ficou maluca? Fugir? Eu conversei com a Gisele ontem, ela me contou sobre essa máfia, eles são super perigosos não brincam com essas coisas, Carol por que vc não pensou nisso antes de se envolver com eles? Eu mal dormi pensando nesse problema.

- E VC acha que eu dormi, eu estou cansada e com dores no corpo por causa da minha doença- a dica da doença de novo, ela tem cancro de pele não melanoma, esta fazendo o tratamento mas ainda assim sente dor no corpo e essas coisas.

- Nós vamos encontrar uma solução está bem.

- Eu já encontrei vamos fugir e...- antes que ela termine de falar a nossa casa é arrombada cinco homens entram armados a Carol se esconde atrás de mim eu fico como um escudo protegendo ela.

- Bom dia Carolzinha- um cara se aproxima nos fazendo recuar- nossa e quem é essa?

- Saiam daqui antes que eu vá chamar a polícia.

- Vá pode chamar, chama a polícia.

- Ela é a sua filha Carol?

- Isso não importa, por favor me escutem, me dê mais tempo por favor eu....-um dos caras e bate na mesa e joga um vaso no chão.

- o que a gente disse hãm? Não tem mais tempo, VC sabe como é o nosso chefe não depende da gente.

- Meu Deus Carol a sua filha é muito bonita hein, e olha só essas pernas- o cara passa a arma nas minhas perna.

- Não encosta em mim, escuta nós vamos pagar o que a Carol deve está bem

- E com que dinheiro?

- Talvez ela possa nos pagar de outro jeito- o Cara fala com um sorriso pervertido no rosto e os dois começam a rir.

- Me deixem falar com o chefe de vcs, nós podemos resolver isso, eu só preciso de um pouco de tempo.

- Meu amor o meu chefe não dá segundas oportunidades, VC esta melhor lidando com a gente do que com ele.

- Mas e se VC quiser nos pagar com o seu lindo corpo.

- Jamais, seu nojento- ele se aproxima e me dá um tapa o cano da arma me atinge fazendo a minha testa sangrar.

- Por favor, escutem ela tem nada haver com isso eu...

- Saí da frente- o cara que me bateu empurra ela e me puxa me fazendo levantar e me segura pela cintura- eu vou fazer VC se arrepender por isso.

- Me solta, ME SOLTA!!

- VCS tragam a Carol- eles nos arrastam para o carro deles os vizinhos fingindo que nada estava acontecendo ninguém se preocupou nem em chamar a polícia, esse homens colocaram capuz nas nossas cabeças e partimos.

-Maly?

- Carol? Eu tô aqui- eu seguro a mão dela

- Maly, eles vão nos matar- a Carol fala com uma voz de choro.

- Fica calma está bem.

- Eles vão nos matar.

- CALEM AS BOCAS PORRA!!

- Eu vou me divertir muito com VC gatinha- ele fala passando a mão na minha coxa

- Não me toca Caralho!!- eu realmente estava muito nervosa eu não sabia para onde eles estão nos levando o que queriam da gente eu podia sentir a Carol tremendo ao meu lado e confesso que eu tbm comecei a tremer.

......

Depois do que eu acho ser meia hora o carro finalmente para.

- A gente parou? A gente parou,onde estamos?

- Calma Carol.

- Vem aqui gatinha- um deles me puxa do carro eu não estava vendo nada e acabo escorregando e caindo no chão eu grito de dor pois sei que tive alguns arranhões no joelhos- Levanta gatinha tá querendo fugir de mim.

- Escutem nós podemos resolver isso por favor não façam isso.

- Vamos- somos arrastadas para um lugar da qual eu não consigo identificar, o cara me empurra eu acabo caindo no que eu acho ser uma capa, sinto um deles subindo em mim.

- Não, não me SOLTA, SOCORRO NÃO!!

- Maly? Maly o que está acontecendo? Por favor não

- Vamos nos divertir- ele começa a beijar o meu pescoço eu começo a me debater e acabo deixando arranhões pelo rosto dele o que deixa ele bravo e me dá um tapa- vcs segurem ela- dois caras me seguram um em cada mão.

- Não, SOCORRO!!!- ele estava prestes a abusar de mim quando oiço vozes alguém invadindo o lugar

- O que está acontecendo aqui?

- Senhor Javier- o Cara que estava em cima de mim se levanta.

- Mas que vergonha e se fosse o Don a ter vindo visitar o lugar? Hãm.

- Não é nada disso senhor, apenas estamos dando uma lição nessas mulheres, essa mulher está devendo o Don, e elas estão tentando nos roubar

- Cala a porra da boca, é assim que nós fazemos as coisas? VCS sabem que não é assim seus idiotas

- Senhor...

- Quieto, tirem esses capuzes nelas agora.

Os Caras tiram os capuzes na gente.

- Eu juro que....- o Homem que estava brigando com eles para quando olha para mim, ele me olha de um jeito incrédulo- Mas que...

- Maly - a Carol que estava chorando vem até mim.

- Senhor, por favor eu juro que a gente vai pagar só precisamos de mais tempo por favor- o homem não fala nada apenas continua me encarando.

- Senhor Javier- o idiota que me bateu chama ele o tirando do trânse.

- Ah, levem elas para as celas, separadas.

- Não senhor por favor, nos dê mais tempo.

- Não eu não quero morrer por favor, Maly- é a última coisa que ela fala antes de separarem. Gente, eles me levam para uma cela suja horrível com um cheiro horrível, era mais uma masmorra do que uma cela.

- Não, por favor espera, Ei- o Cara fecha a porta trancando ela, eu então começo a ter um ataque de pânico eu tenho muito medo de ficar em lugares escuros e fechados e esse lugar e tudo isso, começo a sentir a respiração ficando pesada e me sentindo tonta.

.....

Depois de ter visto a Maly o Javier foi e investigou um pouco sobre ela e a Carol, e logo ele foi até a base principal aonde estava o Domenico.

O Domenico estava na sala de torturas com o Franco, torturando os dois traidores, o Javier corre e entra na sala.

- Javier, veio se juntar a nós?

- Não senhor Franco, Don Domenico eu preciso falar com O senhor.

- Agora não Javier, está vendo esses dois são os traidores que deram o nosso carregamento, eles foram encontrados viu eu só tinha que puxar por eles um pouco.

- Don é importante.

- Depois Javier, vamos os nossos amigos falarem primeiro.

- É importante.

- O que pode ser tão importante assim para VC me interromper...

- Eu encontrei a Garota- o Domenico fica surpreso o coração dele acelera nas batidas.

- Que garota?- O Domenico não fala nada ele apenas entrega o machada que estava na mão dele pro Franco.

- Cuida disso por mim faça eles falar.

- Mas o que...- ele não deixa nem o franco falar e vai embora seguido do Javier, ele tira a camisa que estava cheia de sangue e coloca outra

- VC tem certeza que é ela?

- Sim Don, eu mesmo a vi.

- Onde ela esta?

- Eu vou levar o senhor até ela

- Vamos- eles sobem no carro e vão até a uma das bases deles.

......

- Ela está aqui?

- Sim Don.

- Por que?

- ....O Nome dela é Amália Smith- o Javier entrega uma ficha para ele- ela é americana veio de Chicago para aqui a três meses para ficar com a mãe que esta doente- enquanto ele fala o Domenico lê a ficha dela.

- Amália Smith.

- A mãe é a Carolina Dante- ele entrega uma ficha sobre a Carol- ela tem um monte de dívidas a maior delas é com o senhor, os nossos homens foram cobrar o que ela deve, e como não tinha como pagar eles as trouxeram para aqui.

- Por que? Esse não é a forma como agimos, eles deveriam matar elas, eles sabem disso.

- Mas foi bom eles não terem matado elas, pois assim nós pudemos encontrar ela.

- Aonde ela esta?

- Numa das celas.

- E por que VCS colocaram ela lá seus merdas, vamos- o Javier leva ela até a porta da cela um dos homens traz as chaves eles abrem e a Amália estava deitada no colchão suja que estava lá.

- O que aconteceu com ela?

- Ela estava muito alterado e gritando os homens tiveram que deixa-la inconsciente.

- VCS são muito burros mesmo, VC vai ter que dar uma lição para esses homens.

- Sim senhor.

- Tragam um balde de água fria- os homens dele fazem o que ele manda ele se senta de lado e o Javier joga o balde de água na Maly fazendo ela acordar com susto.

Depois disso ela acorda e os homens do Domenico saem deixando apenas eles dois, a Amália levanta e tenta correr até a porta mas ela é fechada.

- Não, droga!- quando ela se vira ela toma um susto ao ver a silhueta de um homem sentado no escuro- quem é vc?- ela se aproxima para ver ele.

- Vc? O que VC está fazendo aqui?

- VC não pediu para ver o chefe, eu estou aqui- a Maly fica sem entender nada do que estava acontecendo.

**Continua**.....

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***