Um reencontro e preparativos

RENATO: acha mesmo que eu vou deixar vocês irem sem lutar?

REBEKAH: o que você pode fazer sozinho? Estamos em maior número agora ou você não percebeu?

RENATO: eu não me importo com isso.

REBEKAH: mas deveria.

O Renato foi pra cima deles cheio de vontade para se vingar deles e do resto da alcateia, mas por está com tanta raiva ele não se movia que uma boa destreza e também por está sozinho não conseguiu fazer realmente o que queria, acabou sendo imobilizado pelos rapazes que o prenderam na casa junto com os outros, claro que a casa não serve para ser uma prisão, só fizeram isso para ganhar tempo e irem embora o mais rápido possível.

RENATO: isso não vai ficar assim.

REBEKAH: talvez não, talvez sim.

RENATO: eu vou acabar com todos vocês.

REBEKAH: estaremos preparados pra você, nunca mais teremos medo de um homem como você.

RENATO: você não vai ter medo, vai sente pavor de verdade.

REBEKAH: bom, nesse momento eu sinto pena mesmo.

LEO: vamos embora Rebekah.

REBEKAH: preciso ir agora, vou voltar pra minha família e com o meu irmão junto – Seguiram pelo caminho na floresta ate chegarem à cachoeira.

(REBEKAH)

REBEKAH: hora de subir.

LEO: e lá vamos nós.

THEO: estou ansioso.

THOMAS: imagino que sim.

MIGUEL: vamos parar de falar e começa a subir? Se vocês não lembram eles podem sair a qualquer momento e vir atrás da gente.

REBEKAH: Miguel tem razão vamos logo com isso – subimos a cachoeira e começamos a caminhada através da floresta até estamos perto da aldeia da alcateia.

Saímos da floresta e já estávamos no meio das casas, todos ali perceberam o elemento estranho (Theo) e estavam curiosos por ele está conosco, não os culpo, se fosse eu estaria muito curiosa também. Fomos em direção a casa principal para encontrar a nossa mãe, acredito que o Theo deve está bastante ansioso para esse reencontro deles, assim que chegamos na porta ela foi aberta e a mamãe e o Fernando saíram e ficaram parados nos encarando.

REBEKAH: ah, oi pessoal.

FERNANDO: onde vocês se enfiaram que só voltaram agora à tarde?

LEO: pai explicaremos tudo depois, agora é hora de algo mais importante.

FERNANDO: e o que seria? E quem é esse?

REBEKAH: esse é o Theo meu ir...

LAURA: filho, meu filho.

REBEKAH: sim mãe, é seu filho.

THEO: oi mãe.

LAURA: mas está tão grande, você cresceu tanto, está um homem.

THEO: sente muito a sua falta.

LAURA: eu também querido, eu também.

THEO: fico feliz de está aqui.

LAURA: e eu estou feliz que esteja aqui – o abraço deles foi para fechar esse reencontro com chave de ouro – entrem, vamos conversar lá dentro.

THOMAS: concordo.

MIGUEL: tem muita coisa pra contar.

FERNANDO: com certeza.

LEO: vamos contar e explicar tudo.

FERNANDO: acho bom.

Entramos todos na casa e nos ajeitamos na sala entre o sofá, as poltronas e o chão, começamos uma conversa para explicar tudo que durou um bom tempo ate eles ficarem satisfeitos e reclamarem o suficiente sobre os nossos atos impensados mais cedo.

REBEKAH: acho que tudo o que fizemos valeu muito a pena.

LEO: concordo.

THEO: agora a família está reunida de verdade.

LAURA: estou muito feliz, ter meus filhos aqui comigo é uma realização que eu nunca pensei que viveria pra ver isso acontecer.

REBEKAH: agora você pode baba bastante seu filho.

THEO: sim.

Depois de alguns meses de puro sossego e paz eu completei os meus dezoitos anos e os preparativos para o meu casamento com o Leo começaram, desde aquele dia na alcateia do meu pai que ele não deu sinal de está tramando algo ate agora, depois que contamos tudo o Fernando botou uma vigilância maior e discreta na floresta, mas não houve resultados e agora achamos que tudo está calmo novamente.

Com os preparativos do casamento eu e minha mãe ficamos muito ocupadas, alem de eu está um verdadeiro grude com o Leo, o que deixa o Theo meio enciumado, mas ele leva na brincadeira ate por que eu passo bastante tempo com ele, e também vamos juntos para ver os preparativos do casamento com a mamãe, ficamos juntos o máximo de tempo possível.

THEO: vocês não se desgrudam.

REBEKAH: está com ciúmes irmão?

THEO: claro que não, só estou comentando.

LEO: ele está com ciúmes sim.

REBEKAH: não se preocupe você será para sempre o meu irmão mais velho, estarei ao seu lado sempre.

THEO: eu sei e também estarei ao seu lado sempre.

LEO: vocês são muito melosos juntos.

LAURA: concordo.

REBEKAH: a senhora não tem credibilidade para opinar sobre isso.

LAURA: talvez não.

REBEKAH: ta vendo.

LAURA: acho melhor irmos ou chegaremos atrasadas.

REBEKAH: é mesmo vamos logo.

LEO: para onde vão?

REBEKAH: vamos à cidade.

THEO: a Rebekah vai para provar o vestido de noiva.

LEO: quero ir também.

LAURA: de jeito nenhum.

LEO: por quê?

LAURA: por que dar má sorte o noivo ver o vestido antes do casamento.

LEO: isso é uma bobagem.

THEO: vai por mim não tente convencer ela.

REBEKAH: dar pra vocês pararem de conversa e a gente ir logo com isso.

LAURA: ta bom, vamos Theo.

LEO: o Theo vai?

THEO: sim, eu sou o irmão.

REBEKAH: e quero que ele esteja lá.

LEO: por quê?

REBEKAH: ele é a única figura masculina na minha família.

THEO: e também sou eu que vou levar ela ate o altar.

LEO: ta bom me convenceram.

REBEKAH: podemos ir agora?

LEO: podem sim, mas não demorem eu já sinto saudade.

THEO: que melação.

LAURA: espere se apaixonar e você provavelmente ficará do mesmo jeito.

REBEKAH: concordo plenamente.

THEO: vamos logo.

Me despedi do Leo com um beijo e saímos na mata em direção a cidade, onde seria a prova do meu vestido de noiva para o casamento que seria daqui a dois meses, chegamos na cidade e fomos direto para a loja, a moça me levou ate o provador e logo depois trouxe o meu vestido para que eu provasse. Olhei-me no espelho e me sente a mulher mais feliz do mundo naquele vestido branco tão perfeito, sai do provador e fui ate onde estavam meu irmão e minha mãe, em um primeiro momento eles nem piscavam os olhos que estavam bem focados em mim, depois eles abrirão um grande sorriso e o Theo foi o primeiro a se mexer a vir ate mim.

THEO: você está perfeita, uma verdadeira princesa.

REBEKAH: obrigada eu também me sinto assim.

THEO: nunca pensei que te veria assim tão rápido.

REBEKAH: eu só vou me casar e não sumir.

THEO: eu sei, só acho que foi rápido pra mim.

REBEKAH: tudo bem, eu sei eu foi.

THEO: mas estou feliz por isso.

REBEKAH: que bom. Mãe vai ficar ai sentada só me olhando parada?

LAURA: oh querida, desculpe, eu estou muito encantada em ver você nesse vestido.

REBEKAH: imagino que sim.

LAURA: parece que continua perfeito.

REBEKAH: sim.

LAURA: vá tira para que possamos ir fazer a degustação dos doces.

REBEKAH: claro, irei agora mesmo, volto rapidinho.

(LEO)

Assim que a Rebekah saiu com a mãe e o irmão, eu me levantei e sai também, fui à procura do Miguel e do Thomas para que eles me ajudassem com uma surpresa que eu queria fazer para a minha noiva, os procurei pela aldeia, mas eu não os encontrei, então resolvi voltar para casa e esperar que eles voltassem e torcer para que ela não chegasse antes, pouco tempo depois eles voltaram e foram avisados que eu estava atrás deles e vieram me encontrar.

MIGUEL: estava nos procurando?

LEO: sim.

THOMAS: aconteceu algum problema?

LEO: não, está tudo certo, eu só queria a ajuda de vocês para fazer uma surpresa para a Rebekah.

MIGUEL: o que você tem em mente?

LEO: estava pensando em fazer algo naquela clareira.

THOMAS: como o que?

LEO: talvez plantar as flores que a Rebekah gosta.

MIGUEL: que amor.

THOMAS: linda surpresa.

LEO: eu não queria só plantar, queria fazer algo com as flores.

MIGUEL: algum desenho com as flores?