capítulo 18

ALICE

Que noite senhoras, muitas de vocês diriam que eu sou muito sortuda em ter um deus grego desse nível, apaixonado por mim, e, bom eu não tenho experiência, mas faz um amor maravilhoso, tão intenso que minhas pernas estão moles até agora.

Estou acordada um tempinho, olhando ele, tá com uma aparência um pouco acabada, mas continua lindo. Tentei sair da cama, mas seu agarro forte não deixou.

- Vai aonde?

- Onde eu iria Max? Não seu falar grego, não conheço nada lá fora, só vou ao banheiro.

Quando levantei, me apoiei na parede e fiz cara de dor, só as pernas que estão moles, minha intimidade arde.

- Te machuquei amor?

- Não! Só estou, parece que, assada.

- Vamos pra casa, vou cuidar de você.

Fui ao banheiro e quando voltei ele já estava com as roupas. Coloquei meu vestido e as sandálias e saímos.

- Se você não tivesse assada, eu ia me infiar em você agora mesmo.

- Max, olha para a estrada e dirigi.

Ele dirigi com uma mão no volante e a outra na minha perna que sobe o meu vestido e eu desço. Chegamos e ele me pega no colo e entra, seus pais estão tomando café e quando nos vê, dona Hellen se alegra.

- Que bom que se acertaram.

- Com um pouco de sorte, você serão avó daqui a 9 meses.

- MAX!!

Eu escondi minha cara em seu peito de tanta vergonha.

- Amor não precisa ter vergonha, ou você se esqueceu que não usa nenhum método...

- Quem te falou?

Digo e aponto para o meu braço.

- O que é isso?

- Isso é o implanon, coloquei lá no Brasil. É um bastão anticoncepcional, tem duração de 3 anos, então sua mãe não será avó em 9 meses e temos coisas a conversar e sérias.

- Poxa Alice, porque fez isso?

- O quê? Me proteger?

- Sim!

- Eu devia ter feito isso antes, teria evitado a dor da morte da minha filha.

Quando eu levantei da cama, senti a ardência de novo.

- Vou pegar a pomada, volto já.

Ele sai, demora um pouco e volta de banho tomado, só com uma calça de moletom com um tudo de pomada na mão e uma cueca boxer preta.

Me ajudou a tirar a roupa, tomei meu banho e saí enrolada na toalha, ele estava olhando meu closet que agora estava cheio e olhava as calcinhas.

- O que tá fazendo?

- Você não pode usar esses pedacinhos de pano do jeito que está!

Ele fala levantando peça por peça e olhando elas.

- Ainda bem que eu trouxe uma cueca minha pra você, é nova tá.

Ele pegou uma blusa larguinha, colocou em mim, passou a pomada que aliviou bastante o incômodo e colocou a cueca.

- Precisamos conversar Max.

- Eu pensei que estava tudo certo entre nós amor.

- Claro que não. Você tem muita explicação pra dar. Sumiu por semanas, te vi chegar rindo alto com uma fulaninha, te vi bêbado na cama com a Laís...

- É O QUÊ?

Isso mesmo, vi você na sua cama e a Laís por cima, ainda falei que era assim que você me amava.

- Então eu não delirei! Você estava lá. Amor eu tava muito tonto, me desequilibrei e cai na cama, como eu tava com o braço no pescoço da Laís, acabei trazendo ela junto comigo.

- Não foi o que ela falou.

- O que essa garota disse?

- Que se eu não te quisesse, tem que te queria. Tu não sabe a raiva que eu fiquei, a minha vontade foi de socar a cara daquela sonsa. Você sabe que ela me enfrenta e debocha de mim por causa da Diana?

- Não sabia de nada disso, mas vou resolver isso hoje! Não vou deixar mais ninguém atacar você.

- E a fulaninha do outro dia?

-Fulaninha?

- É, uma grega, eu não entendi um A que vocês falaram, parecia uma modelo.

- Humm deve ter sido no dia que Ygor recebeu outra representantes de uma família da Itália.

- Uma família numa boate! Quer que eu acredite nisso?

- Amor, família é como chamamos nossa máfia, não vou sair por aí falando em máfia toda hora, somos uma família. Ela deve ter me ajudado e só, porque eu acordei com a roupa que sai na noite anterior, até o tênis não tinha tirado. Eu fiquei muito mal com a sua rejeição e nem se eu quisesse, eu conseguiria te trair, meu amigo só sobe com você, você enfeitiçou ele.

Ouvir isso faz eu sentir meu estômago dando cambalhotas, um calor entre as pernas que eu acabo esfregando.

- Eu sei bem o que você quer, mas só vou te aliviar depois que melhorar.

Ele nos arrumou na cama e dormimos. Acordo sem ele na cama, mas logo entra no quarto.

 - Amor o almoço está servido, vamos?

Eu coloquei um shorts e desci, dona Lara estava com uma cara furiosa e Laís chorando.

- Dona Alice me perdoe por ter insinuado que tinha um caso com o Ma... com o senhor Maximus.

- Mas o quê é isso?

Dimitri pergunta olhando furioso pra ela.

- Parce que em uma das noites que cheguei bêbado, Laís me ajudou a ir pro quarto, eu me desequilibrei, cai e acabei trazendo ela junto, nessa hora Alice entrou no quarto e ela deu a entender que estávamos tendo um caso porque Alice me rejeitou uns dias antes.

- Não quero mais te ver dentro dessa casa Laís e fique agradecida por ser filha da Lara, se não fosse você sabe onde estaria agora. Essa é a sua última chance, se aprontar mais uma, ninguém te salva da punição.

Dimitri fala bem sério e as 2 saem da sala. Almoçamos em silêncio, Hellen me lançava olhares felizes e risos.

- Já peguei a Diana!

Todos nós fomos surpreendidos.

- Eu quero ter um momento a sós com ela, precisamos de uma conversa maternal.

Hellen fala num calma, essa doida não tá pra conversa não.

- Não se deixe levar por essa aparência calma da minha mãe, ele é esposa de um dom não é atoa. No passado ela era chamada de dama vermelha, porque sempre tinha sangue em suas mãos ou roupas.

- Claro! Tinha que me impor ou seria tragada por aquelas piranhas que davam em cima só seu pai.

- Você sempre me teve inteiro em suas mãos minha agapitós.

Ele fala segurando sua mão, alisando e dando beijos.

- Mas minha mãe não ficou só nisso, logo que se casaram, ela ajudou meu pai a tirar informações valiosas na tortura.

- Querida, aparentemente, as pessoas têm pavor que coisas entrem em seus corpos.

Ela me diz isso com uma tranquilidade e pisca pra mim. Onde fui amarrar meu burro.

- E então, vou ter um netinho quando?

- Daqui um pouco mais de 2 anos.

- Não entendi!

- Ela usa um dispositivo anticoncepcional, então não vai ser agora que a será avó

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