Capítulo 2

ALICE

Minha vida saiu de um sonífero ambulante para muito agitada desde que conheci o Maximus. Na primeira vez que o vi, quando ele me perguntou onde é o banheiro, eu me apaixonei, vi estrelas e senti minha barriga revirar, deve ser as tais borboletas.

Sempre sonhei com um amor, com casamento, marido, filhos. Não tive família, desde que me entendo por gente, cresci num orfanato e um pouco antes de fazer 18 anos conheci Magali, a dona do buffet. Ela ia me adotar, mas o processo ia demorar mais do que eu fazer 18 anos.

Então quando fiz 18, ela me levou pra morar com ela e me deu um trabalho no buffet, assim que comecei a receber, aluguei um conjugado pequeno que já estava mobiliado, minha sorte. Perto da casa da Magali.

Bom, ontem o Maximus me deu meu primeiro beijo. Maravilhoso, me fez sentir borboletas no estômago, me fez sentir desejo, me fez ter certeza que ele é o homem da minha vida.

Estou terminando de arrumar o buffet no restaurante quando ele chega e só de ouvir seus passos, meu corpo se arrepiar!

- Boa tarde Alice!

- Boa tarde senhor Maximus.

- Já falai pra não me chamar de senhor. Vim te convidar pra sair.

- Mas eu estou trabalhando, só saio a noite e bem tarde.

Ele sai e fala com a minha gerente, eles vem na minha direção.

- Alice pode ir, está dispensada!

- Mas porque está me demitindo? O que eu fiz?

- Alice você é tão devagar minha filha. Não estou te demitido, mas te liberando do dia de hoje e não se atrase, amanhã temos um casamento pra servir.

Fomos passear num parque próximo, ele além de lindo é muito gentil, isso tá me conquistando.

- Você tem ocupado muito tempo nos meus pensamentos Alice.

Ele fala segurando a minha mão e me olhando fixamente.

- Eu não fiz nada pra isso, como pode pensar em mim? Sou tão simples.

- Você não tem nada de simples, sua família nunca te disse isso?

- Eu não tenho família, acabei de sair do orfanato onde cresci.

Ele me olha e não consigo decifrar esse olhar.

- Quero te ver mais, te conhecer melhor.

- Já estamos fazendo isso!

- Alice eu sou um homem decido e já me cobram uma vida de responsabilidade, me cobram casamento e eu disse que só me casaria por amor. Não sei se é amor, mas você foi a única mulher capaz de me fazer sentir coisas que nunca senti.

Eu não sei se saio correndo pra longe ou pra ele, ele está falando em casamento, nós nem namoramos e o meu coração dispara com essa fala dele.

De repente ele me traz pra perto dele, enfia a mão debaixo do meu cabelo, isso faz meu rosto levantar e eu o olho, seu olhar está com um brilho diferente, parece me olhar com desejo.

Ele cola a sua boca na minha, e dessa vez ele tem mais urgência.

- Eu desejei a sua boca a cada segundo desde ontem.

Ele fala me beijando, minha intimidade lateja e sinto uma umidade entre as minhas pernas.

 Parecia que meu corpo também sentiu falta dele porque reagiu a cada toque, a cada palavra.

- Parece que eu também senti sua falta.

Falo e abaixo a cabeça envergonhada.

- Não faz assim que não me dá vontade de te largar mais.

 Conversamos mais um pouco e logo ele me levou pra casa. Ele insistiu em me levar até a porta, é um prédio pequeno, mas as pessoas são bem fogueiras, nunca veio nenhum homem aqui!

Eu entro e ele entra sem ser convidado, olha tudo a sua volta.

- A sua casa tem a sua cara!

- Como assim!

- Ela é fofa, acolhedora igual seus olhos.

- Sabia que o simples fato de você estar aqui, amanhã vai gerar muitos boatos sobre mim?

- Se tiver, me fala que eu venho resolver.

- E como você resolveria.

Ele começa a caminhar na minha direção, eu levanto o rosto em desafio e levanto uma sobrancelha.

- Ou eu vou atrás dos fofoqueiros, ou me caso com você, mas eu resolvo.

- E quem falou que eu quero casar Maximus?

A resposta dele foi um ataque a minha boca, ele chupava a minha língua, depois chutou meus lábios e me levantou, instintivamente, círculo sua cintura com minhas pernas e devolvo o beijo na mesma intensidade.

Ele começa a caminhar até o meu quarto, sem parar de me beijar. Me deita na cama e eu coro de vergonha vendo ele me olhar.

- Maximus vai embora! Eu nunca fiz nada parecido e não vai ser hoje que vou perder a minha virgindade, ainda mais com alguém que conheço a 2 dias, o que você vai pensar de mim?

- Que você sente o mesmo que sinto por você, que você se apaixonou, eu me apaixonei no primo olhar que você me deu e eu não vou tirar a sua virgindade, não hoje, só quando a gente casar. Mas eu vou sentir seu gosto hoje.

Ele vem pra cima de mim, tira a minha calça junto da calcinha e eu agradeço mentalmente por ter depilado a poucos dias.

Ele vem beijando a minha barriga e desce, eu arfo com a sensação nova. Sinto sua língua quente na minha intimidade, me lambendo. Ele me abre e começa a me chupar, a vergonha sai correndo pela porta, eu começo a gemer baixo, pra ninguém além dele ouvir.

Ele enfia a língua no meu canal e eu tremo de prazer!

- Ahaaa Maximus!

- Isso querida, geme o meu nome!

Ele volta a me chupar e enfia o dedo, sinto meu corpo tensionar.

- Relaxa, eu não vou romper a sua barreira, só vou te dar prazer amor.

Amor! Isso teve um impacto em mim, sinto um fogo correndo por todo meu corpo, meu abdômen se contrai e que puxo seu cabelo, gemendo seu nome baixo, quase sussurrando, quando meu corpo começa ater estamos e eu tento fechar as pernas. Ele não deixa e me lambe, como se estivesse bebendo algo.

- Você é viciante Alice! Gostou do seu primeiro orgasmo?

- Isso que é um orgasmo?

Falo ofegante largada na cama, ele confirma com a cabeça, senta na minha cama e me puxa pra perto.

- Eu quero outros!

- Eu vou te dar quantos você quiser, mas hoje não, se não posso não me segurar.

Eu olho ele meio apreensiva.

- O que foi?

- Você deve estar me achando uma garota fácil!

- Não, estou achando que você é uma garota a paixonada que teve seu primeiro orgasmo que um homem que também está apaixonado.

Sinto meu rosto esquentar.

- Alice sou um homem de negócios, pouca coisa mais velho que você, mas maduro o suficiente pra saber o que eu quero. Em breve vou comandar um império e quero você ao meu lado.

- Maximus...

Ele põe o dedo na minha boca.

- Quer namorar comigo? Se isso te deixar mais tranquila pra saber que eu não estou brincando com você, eu faço o que você quiser, só confia em mim.

- Eu, eu, eu... humm estou muito apaixonada por você! O quê você fez comigo?

- Te amei, só isso.

- Eu aceito namorar com você.

Ele me beija e me coloca sentada em seu colo, logo sinto a sua ereção em minha intimidade.

- Não vai ser agora, eu tenho uns assuntos pendentes pra resolver, mas em breve eu vou colocar um anel no seu dedo, um anel de noivado, pra todos verem que você não está mais sozinha.

Nos levantamos e ele se despede com um beijo mais calmo, mas carregado de sentimentos.

- Eu vou voltar!

- Vou te esperar!

Ele sai e sinto uma alegria tão grande, mas sinto algo estranho, um frio na espinha.

Nem sei o que dizer. Tomamos um sorvete e depois me levou pro pequeno apartamento que moro, dormi nas nuvens.

PALAVRAS DA AUTORA

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