ALICE
Me deito sobre seu peito nu e vejo ele mexer na mochila com a outra mão, e tira uma caixinha, antiga, mas linda. Meu coração acelera, eu já vi vários filmes de romance e sei o que tem nessa caixinha. Eu cresci num orfanato e só esse fato me tirou toda pretensão de ter uma vida normal, eu só vou vivendo, ou melhor, sobrevivendo depois que sai de lá. Mas penso em ter a minha família sim e dar para os meus filhos o que eu não tive.
- Amor esse anel foi da minha mãe, ela trouxe pra mim e eu trouxe pra você, eu quero um casamento feliz igual ao dos meus pais.
Eu nem preciso dizer que já estou me desmanchando em lágrimas, uma órfã que acabou de perder a virgindade está sendo pedida em casamento, sendo incluída numa família.
- Amor você tá bem?
- Tô sim, muito emocionada.
Ele pega a minha mão e coloca o anel, eu não sabia que tinha tanta lágrima dentro de mim, eu não paro de chorar.
- Amor nós vamos nos casar, só me espera e confia em mim.
- Eu vou te esperar, vou confiar! Eu te amo Maximus.
Nos beijamos mais um pouco e logo ele tava duro de novo. Essa pilha não acaba? Jesus amado, acabamos de fazer amor e ele tá pronto pra outra. Ele repara que fiquei agitada.
- Não se preocupe amor, é só o seu efeito sobre mim, mas não vamos fazer amor, você deve estar dolorida.
- E estou mesmo.
Ele se levanta e vai no banheiro, volta com uma caixinha que deveria ter remédios ali dentro, mas ela está vazia.
- Você tem algum remédio em casa?
- Na cozinha, última gaveta do armário, mas o quê você...
Ele saiu e volta com água e um comprimido.
- Pra que isso?
- Você está dolorida, toma amor e não discute, deixa eu cuidar de você.
Nunca tive um cuidado assim, no orfanato era algo muito genérico. Tinha a enfermaria, se a gente sentisse alguma coisa era só ir lá. A única vez que eu tive algo parecido foi quando tive uma amigdalite, tive febre alta e precisei tirar as amgdlas.
Olho para o anel e me lembro de algo que tenho, que as cuidadoras do orfanato disse ser de família, veio comigo quando me deixaram ainda bebê na porta do orfanato. Uma pulseira com o nome do meu pai e da minha mãe, mas elas não conseguiram descobrir nada sobre eles e me deram o nome de Alice.
Acordar nos braços do homem que eu amo é maravilhoso, eu me estico um pouco e me encaixo de novo nele.
- Se você estivesse nua, eu entraria em você amor! Quer me deixar mais duro né?
- Bom dia amorzinho!
Ele foi ao banheiro, tomou um banho e saiu. Eu entrei, tomei meu banho, me arrumei pra ir trabalhar, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, coloquei uma calça jeans e uma blusinha leve, quando cheguei na cozinha ele tinha feito metade do café.
- Foi na rua tão rápido!
- Não, eu paguei um garoto que tava no corredor, ele acabou de trazer tudo.
- Agora meu nome vai rolar na boca desse povo.
- Pode até rolar, mas com certeza as mulheres estão com inveja de você pelo tanto que gemeu ontem e quando ver você sair com esse deus grego aqui, elas vão pirar.
- Deus grego?
- Tenho que te apresentar a minha tia, vocês vão se dar bem.
- Esse café tá muito gostoso! Você cozinha bem.
- Eu saio muito a trabalho e preciso me virar pra comer.
- Mas você tem dinheiro, pode comprar.
- Prefiro fazer a minha própria comida.
Tomamos aquele café gostoso e ele me levou pro restaurante.
- Vou sentir sua falta.
- Eu também Maximus.
Ele me puxa e me dá um beijo molhador de calcinha e de tirar o fôlego. Desci do carro e logo ele sai, ainda estou nas nuvens distraida na porta do restaurante bruscamente, meu rosto é acertado com um tapa.
- ISSO QUE VOCÊ MERECE, SUA VAGABUNDA!
Não tive reação e também não sei de onde Maximus surgiu.
- DIANA! VOCÊ VAI ME PAGAR.
Vejo ele levar ela para dentro do carro e tranca ela lá dentro, ele volta e me levanta do chão, ela me jogou no chão e eu só reparei quando ele me levantou. Vejo ela se debater dentro do carro e tenta desesperadamente abria a porta do carro, sem sucesso.
- Amor você tá bem?
- Resolve logo isso amor, eu não quero mais passar por essa situação vergonhosa.
- Eu vou e ela vai pagar por isso, coloca um pouco de gelo, vou levar essa maluca embora.
Magali e Katy saem nessa hora.
- Dona Magali cuida dela e libera ela do da de hoje.
Ele viu Katy cheia de cuidados comigo.
- Libera as duas.
Deu pra Magali o que ela ganha na metade do mês.
- Máximus eu não vou aceitar, não quero dinheiro, só não quero que isso se repita mais, ouvi os gritos dessa mulher lá dos fundos, eu cheguei aqui agora porque é um pouco distante, e se você não tivesse chegado, o que ela teria feito com Alice?
Ele abaixa a cabeça e olha com raiva pra Diana que não para de gritar dentro do carro, parece desequilibrada, olha pra mim com um olhar triste, me abraça e me dá uma beijo calmo qua faz a doida gritar mais.
- Me desculpe amor, eu não esperava por isso.
Ele me larga e vai pro carro, quando ele entra, ele muda a expressão, parece um homem sombrio, ele fala algo pra ela que para na hora de gritar, parece ter medo e me lança um olhar cheio de maldade e ressentimento, o carro sai.
- Vem amiga, vamos por um gelo nessa marca vermelha.
- Não precisa se preocupar Magali, eu não vou pra casa.
Trabalhei normalmente, ignorei as mensagens dele, não estava com cabeça pra conversar, ainda mais por mensagem, a última mensagem dizia que ele ia vir a noite pra me ver.
PALAVRAS DA AUTORA
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Isabel Esteves Lima
Que descuido Maximus, essa cobra bateu na Alice. 😡😡
2024-12-28
0
Priscila andrade
Deixa eu bater nela autira
2025-02-16
0
Teteia
Falei que está 🐍 cobra iria causar problemas
2024-11-19
0