capítulo 16

ALICE

Depois que Max sai, eu fico pensando no que eu disse a ele, será que é a verdade ou eu estou sendo orgulhosa? Vamos ser sinceras meninas, quem gostaria de ser jogada no meio de uma relação e ser ofendida por isso?

E ainda perder seu filho por causa disso?

Mas eu o amo e muito, ele saiu daqui muito irritado. Fico um pouco no quarto ainda envolvida com muitas dúvidas, quando desço só está Hellen na sala.

Hellen.

 - Como está filha?

- Mais ou menos.

- Me parece que luta contra o que sente.

Olho pra ela porque é exatamente isso o que acontece comigo. Sinto vontade de me abrir, mas eu não consigo confiar rápido, ainda mais sabendo quem são, não conheço Hellen direito. Dá pra ver que ela é uma mulher amorosa, mas não sei.

- Vou ficar bem! Onde o Max foi?

- Quando ele fica assim, vai pra boate esfriar a cabeça.

- Boate?

- Sim, somos donos de algumas, mas não sei se ele foi pra alguma das nossas.

- E ele foi encontrar alguém?

- Isso eu não sei te falar, não sei o que aconteceu com vocês, mas se vocês ainda tiverem uma relação, ele vai te respeitar. Ele não tinha nada com a Diana, mas ele ama você.

Concordei e jantamos tranquilamente, não vi o Max o resto da noite. Assim passou a semana, não via ele. Uma noite dessas eu acordei pra ir ao banheiro, mas ouvi risos e falatório, era ele chegando com uma mulher linda, ela tava carregando ele, estavam falando em grego, certeza, quando eles apareceram na escada, eu fechei a porta rápido.

Depois disso, eu vi ele chegando bêbado de novo, só que a Laís carregava ele, vi quando passaram para o quarto dele e fui atrás. O que vi quebrou meu coração, ele na cama, ela por cima dele e os 2 rindo.

- É assim que você diz que me ama?

- Alice é você?

A descarada da Laís ainda abre a boca.

- Se você não quer, outra pode querer.

- Você sonha alto, cuidado com a queda.

Saio do quarto dele bufando. Por que ele tá com ela? Essa Laís é uma abusada. Eu não posso exigir, eu que não quis voltar, mas ele tem que esfregar essas piranhas na minha cara?

Ahaaaaaaa! Reage Alice! Foi você que escolheu isso. Tento dormir, mas durmo muito mal, o dia amanhece e eu pulo da cama.

- Bom dia dona Hellen!

- Bom dia minha filha.

- Bom dia senhor Dimitri!

- Bom dia Alice.

Dimitri assim como Max tem a voz grave. Ele na cabeceira da mesa, tomando café, exala poder. Logo Max desce e eu borbulho de raiva, nossos olhos se cruzam e eu sinto meu corpo se agitar, mas eu não me esqueci da cena com a Laís.

- Bom dia Alice!

- Meu dia estava bom, acaba de ficar ruim.

- Você tem uma língua bem afiada mocinha.

Dimitri me fala, lançando um olhar frio.

- Eu falo o que tenho que falar, já estou aqui obrigada, sem comunicação com ninguém que eu conheço. Fui sequestrada e ainda não posso falar o que eu quiser?

- Você sabe com quem está falando?

- Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe!

Ele me olha espantado.

- Onde você ouviu isso?

- Isso o quê?

- Essa frase que acabou se falar.

- Não sei, mas falo isso desde que me entendo por gente. Com licença senhor líder da máfia.

- É dom garota!

- Que seja!

Saio com muita raiva, passo pela cozinha e vejo a Laís com cara de deboche, passo direto e encontro um lindo jardim, tinha cadeiras e achei um lugar onde eu pude deitar debaixo de uma árvore.

Mesmo sendo manhã ainda, estava batendo uma brisa fresca e eu acabei dormindo.

"- Minha filha, não faz assim com vocês 2, você ama ele, se permita amar.

- Mas mãe por causa dele e daquela doida eu perdi o meu bebê.

- Eu tô cuidando bem dela. E você se que isso não é toda verdade, ele não pode evitar, mas ele não firmou o contrato. Iludiram essa moça."

- MÃE!

Pela primeira vez em 19 anos, sonho com alguém que eu chamo de mãe. Eu não tenho nenhuma foto dela e nem do meu pai, não tenho lembranças deles, mas hoje eu vi uma moça linda, morena e estava com uma menina que brincava ao seu redor.

Será que são elas? Bom, hoje eu vou mudar tudo isso. Entro rápido, vou no quarto e pego o cartão que Max me deu.

- Dona Hellen, pode sair comigo e comprar umas roupas?

- Claro minha filha! Vou me arrumar e já volto.

Logo dona Hellen está de volta e vamos pra garagem, logo um dos seguranças se aproxima e entra no carro. Entramos na parte de trás e saímos. Chegamos num shopping e logo vejo vários seguranças a nossa volta.

- Dona Hellen pra quê tanto segurança assim?

- aminha filha você sabe o que é um dom?

- Não.

- O dom é o líder maior da máfia. Ele manda e desmanda, pode salvar uma vida e matar várias. Tem vários inimigos e é por causa deles que temos toda essa segurança, somos alvo pra esses inimigos.

- Assim como que fui da Diana?

- Assim como você ainda é, meu filho não achou ela ainda, mas logo logo isso acaba.

Entramos em várias lojas, comprei muitos vestidinhos curtos, sobrinhos, larguinhos, shortinhso, calças, tênis, sandálias. Achamos uma loja brasileira, comprei uns croppeds, umas makes, várias bolsas e dona Hellen me ajudou a escolher algumas lingeries.

Logo na primeira compra, Max mandou mensagem pra sua mãe perguntando se estava comigo, ela confirmou e ele nos desejou boas compras. Imagina quando ele ver a notificação dessa loja.

- Minha filha se eu fosse você, eu surpreendia o Max.

- Não sei.

- Claro que sabe querida, você ainda ama ele.

- Mas parece que ele desistiu de mim.

- Bobagem, coloque uma roupa bem ousada, vou deixar esse soldado te esperando pra te levar onde Max estiver.

Concordo e quando chegamos em casa, só pra variar, Max não está em casa. Como voltamos já quase a noite, fui começar a me arrumar.

Tomei um banho bem demorado, passei o hidratante carerrimo que eu comprei junto com o perfume mais caro ainda. Depois escolhi um vestido bem curtinho, uns brincos combinando, uma sandália transparente, Prendi meu cabelo, fiz uma make bafônica e desci.

Passei por Laís que me olhava com a boca meio aberta e fui em direção a dona Hellen.

- Como está linda minha filha. Agora vai, toma esse celular, discando o número 1 vai ligar pra mim, mas só ligue se houver uma emergência. O soldado está esperando você.

- Obrigada!

Sai em direção à garagem e entrei no carro, assim que saimos vi alguns carros a nossa frente e outros a trás. Pronto, danou-se, não sei falar grego. Logo vejo o tal soldado pegar o celular e falando algo no celular e logo ouço a voz do Google falando em português.

- O que deseja senhorita?

Pego o celular dele e inverti o idioma e falo:

- Você vai entrar comigo?

- Sim, mesmo depois que encontrar com o senhor Maximus.

- Obrigada!

Fico mais aliviada e logo o carro para.

- Chegamos senhorita, segure em meu braço e fique perto de mim.

- Quero ficar na pista de dança, mas num lugar que Maximus possa me ver de onde estiver.

- Isso vai me custar muito caro, posso morrer.

- Eu vou te proteger.

Descemos do carro e logo entramos na boate, nem precisamos enfrentar a fila enorme que estava lá. Caminhamos para a pista de dança e eu quero perdir uma bebida. Ele digita algo e mostra.

" Eu já achei o senhor Maximus, olha pra cima a direita!"

Olhei e tinha uma fulaninha se esfregando nele, cara que raiva!.

" Eu quero uma bebida, mas com pouco álcool, sou fraca."

Logo ele me trás um drink colorido doce, mas eu fiquei bem alegrinha, dancei e vi vários olhares em mim, afastei vários engraçadinhos, nunca pisei numa boate, mas estou gostando. Quando começa a tocar um funk, eu que nunca fui de balada, do nada tomo a pista de dança, porque aqui ninguém sabe dançar funk, essas gregas são muito duras.

Rebolo, vou até o chão e vejo o olhar de Max fixo em mim. Eu rebolo passando a mão no meu corpo olhando pra ele e logo ele sai do meu campo de visão, não demora muito e sinto mãos fortes segurando a minha cintura.

- O que pensa que está fazendo querida?

- Me divertindo igual a você.

- Você está me deixando louco.

Volto a rebolar e me esfrego nele, sinto seu membro ficar duro, ele se mexe colado em mim, sua mão sobe a minha perna exposta, ele me vira de frente e me beija, ei levanto uma perna e passo pela sua cintura. Eu só vi ele me colocando no ombro, ele sai atravessando aquele mar de pessoas e nós tranca no banheiro.

Ele me coloca sentada no mármore da pia, arranca a minha calcinha e me invade sem aviso, eu só consegui gemer junto com ele. Max me levanta ainda dentro de mim, eu passo as pernas em volta da sua cintura e ele me escora numa parede.

Ele mete sem dó, com força, com vontade, no banheiro só se ouve nossos gemidos e o som dos nossos corpos se chocando.

- Você tá muito gostosa! ahaaaa

Eu não consigo falar nada além de gemidos, logo sinto meu corpo ser invadido por uma onda de calor e prazer tão forte que eu gritei enquanto meu corpo tinha espasmos. Logo ele urra indicando que também chegou ao ápice.

Ele não me desce logo, ficamos ali recuperando o fôlego.

- Eu estava morrendo de saudade de você.

- E tava matando a saudade com aquele fulaninha se esfregando em você?

- Tá com ciúmes?

- Eu?? ... Deus o soldado tá lá fora!

- Tá não, ele foi embora quando eu peguei você e trouxe pra cá. Vem deixa te ajudar.

Ele me limpa, se limpa e se arruma. Olho a minha calcinha rasgada no chão.

- Agora vou ter que sair daqui sem calcinha.

Ele pega o pequeno pedaço de pano e pediram na minha frente.

- Jura que você se sentia vestida com isso? É tão pequena que você tava quase sem calcinha mesmo.

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