CAPÍTULO 17

Nick

A noite com Leo foi incrível, não menti quando falei que havia adorado. Esse homem também é muito bom de cama, com certeza meus amigos vão querer feedback. Por estar dolorido meu corpo, Leo me ajudou ir no banheiro para tomarmos um banho.

— Me passa o shampoo gatinho.

Digo enquanto enxaguou meu corpo tirando o sabão.

— Aqui. Fala me entregando e também entrando debaixo do chuveiro.

Olhei para ele e ri sem acreditar que isso realmente estava acontecendo. Quero simplesmente que isso não seja apenas uma ilusão e quando eu acordar ele esteja ao meu lado. Olhei aquelas belas costas, ombros, lombar, ate que se vida para mim.

— Até no banho sou irresistível?

Diz enquanto molhava o cabelo olhando para mim.

— Convencido.

De repente Leo pega em meu queixo dando-me um selinho.

— Não só eu, você também é. Não sei como nunca havia percebido.

Depois do banho ele me pegou nos braços e nos deitamos na cama aos beijos. Aproveitei e dei um beijo no pescoço dele para ficar a marca assim como ele fez com o meu. Trouxe para a casa dele minhas melhores roupas e algumas de dormir. Depois que lanchamos, demos uma saída pela rua de manhã cedo. Queira tanto poder andar agarrado no braço dele ou de mãos dadas mostrando que era meu e de mais ninguém.

Ao passarmos em frente de uma loja, um homem passou pela gente e deixou algumas coisas caírem no chão. Fui até lá e o ajudei a se levantar também pegando as coisas do chão entregando a ele. Ficou me olhando ao mesmo tempo que me agradecia, assim que foi embora Leo aparece mais perto de mim.

— Viu a forma que ele te olhou? Se continuar tão bonzinho assim vou te ensinar ser mal e ser bonzinho apenas comigo.

— Como ele me olhou?

— Com desejo no olhar, quase ia dizendo umas paradas para ele.

Percebi que ele já ficou com ciúmes.

— Calma aí, só ajudei ele. Já até foi embora também.

— Por causa das olhadas que dei a ele. Quero ninguém olhando para o que é meu com outras intenções.

Queria tanto abraça-lo no momento mas me contive apenas falando para ele parar de ser um pouco ciumento. Como marquei com Celius de ir para o treino hoje, chamei Leo para ir também mesmo não querendo ver a cara do meu amigo. Pelo menos os dois poderiam chegar em um entendimento de não quererem matar um ao outro.

Fomos almoçar em um restaurante aqui perto, Leo disse que fazia questão de pagar para mim e para ele. Falei que também ajudaria a pagar mas ele não aceitou. O restaurante estava cheio, quando a gente entrou ficamos sendo o centro das atenções. Já estava começando a ficar com vergonha.

— Mas que saco, sempre onde eu vou tem um rebanho de gente para me olhar.

Leo fala indignado.

— Quem mandou ser famoso?

Provoco ele enquanto fomos fazer nossos pratos.

Ao irmos sentar a mesa, vi uma das moças que orientava as bebidas, ter problemas com o pessoal de uma mesa. Ainda por cima eram três homens. A cara dela não estava muito boa, deixei meu prato de comida com Leo e fui ver o que estava acontecendo.

Cheguei e perguntei.

— O que está acontecendo aqui senhorita?

— Esses caras estão sendo atrevidos comigo, dizendo que se eu não fazer o que eles mandam, irão dizer ao meu chefe que sou inútil no trabalho. Como ele é pavio curto, posso até perder o emprego.

— Vocês três aí, deixem ela em paz. Não é vocês que trabalham aqui.

Quando menos me dei conta as pessoa se aproximavam, Leo se mantinha atrás de mim analisando a situação enquanto deixou o prato encima da mesa.

— O que você tem a ver com isso branquinho? Tá afim de dar no lugar dela é?

Só quis acertar a mão na cara dele e tentei controlar o Leo que já estava querendo partir para cima deles.

— Olha aqui, não tou a fim de dar nada e nem ela. Ela está fazendo o trabalho dela com todo respeito sem ofender ninguém, por que uns merdas como vocês estão querendo implicar com essa moça em um nível alto que não chega ao seus?

— Não é da sua conta, agora retire a palavra "merdas" que você falou.

— Moça pode ir, daqui eu assumo.

Ela me olha agradecida enquanto sai apressadamente.

— Não mesmo, se é o que vocês são, não tem como retira-las.

De repente todos começam a rir principalmente o Leo mesmo se segurando para não bater de frente com eles.

Assim que vou saindo depois de mostrar que eles não devem se meter comigo ou a moça, o que parecia ser o chefe dos três aperta minha bunda. Leo não pensou duas vezes e já pegou no braço de quem fez isso.

— Você pensa que é quem seu cretino? Tá querendo perder isso que você chama de mão?

— Qual é garanhão, esse cara é uma puta. Pelo que eu saiba, você nunca ficou tão perto de um homem assim.

Leo deu um soco na cara dele que chega o mesmo caiu da cadeira, os outros dois ficaram tremendo igual vara verde. Me aproximei pedindo para Leo parar, já era suficiente.

Ele ainda não exitou em pegar o cara pela camisa e dizer.

— Escuta aqui seu verme de água poluída, nunca mais tente fazer nem uma gracinha com o meu amigo tá ouvindo? Se não quiser perder isso que você chama de cara! Agora peça perdão para ele e aquela garçonete antes que eu perca a paciência e te deixe sair aleijado daqui.

O frango se mostrando todo arrependido se desculpou mas disse que teria volta, só foi mais um pretexto para Leo afundar o punho no nariz dele e depois começar a sangrar. Depois que fizemos a refeição por conta da casa em forma de agradecimento por parte da moça que defendi, voltamos para casa.

— Estou pensando como tem gente tão idiota nesse mundo.

— Minha vontade era de estrangular todos eles. Como ousam tocar em você com as mãos asquerosas?

Ele diz com a cara séria.

Me aproximo e aperto as bochechas do mesmo que estica um sorriso para mim.

— Isso acontece, no mundo tem várias pessoas que acham ter liberdade para fazer isso com os outros. Você foi incrível me defendendo.

— Faria quantas vezes fosse possível.

Ele me abraça enquanto me dá um beijo rápido. O tempo se fechou e começou a chover bem forte, fez com que o clima ficasse bem frio, não teria como eu ir treinar no campo com Celius. Mandei mensagem falando que outro dia a gente treinava.

Leonardo

Nunca passei tanta raiva na minha vida ao ver aquele cara por as mãos asquerosas no meu Nick. Minha vontade era de decapitar a cabeça deles.

Com a chuva que começou a cair, impossibilitou deu ir com o Nick para o treino. Pelo menos eu não ficava ainda mais grilado ao escutar aquele maricas chama-lo de docinho na minha frente. O Nick pode não perceber, mas os olhos daquele cara me diziam que não quer ser apenas amigo dele. Não vou abrir espaço para ele tentar conquistar o Nick.

O clima ficou perfeito para assistir um filme abraçadinho com o parceiro no sofá. Estava incrível, parece que o tempo as vezes coopera com os viventes da terra.

Pedi para o Nick me esperar sentado no sofá enquanto eu fosse no quarto buscar uma coberta. Falei que enquanto isso, ele escolhesse um filme bacana para a gente assistir. Nunca me senti tão bem assim.

Ele escolheu um de terror " O massacre da serra elétrica ", espero que não desmaie de medo. Nós sentamos com as pernas encolhidas, depois dividi a coberta para nós dois. Estava mais prestando atenção nele do meu lado do que o filme que fazia-o tremer.

Nick ficou com a alma fora do corpo depois que acabou o filme e eu só fiquei rindo.

— Qual é a graça eim seu engraçadinho?

— Devia ter visto sua cara quando você soltava uns gritos a cada morte, se tivesse vizinhos por perto, achariam que você estava morrendo.

Danei o pau a rir enquanto ele me fuzilava com o olho e jogava a almofada na minha cara.

— Se fosse com você, eu não ia rir, apenas ia te zoar pela noite toda.

Ele diz fazendo bico enquanto me deu uma ótima ideia. Fiquei atentando ele.

— Nick é medroso, quase molhou as calças, hahahahah.

Ficamos jogando almofadas um no outro até que ele se cansou.

— Agora é a minha vez de vingar.

Digo enquanto jogo ele nos meus ombros indo pro quarto depois de dar um tapinha na bunda dele.

— Como é amigo? O que está pensando em fazer comigo? Socorro.

A reação dele foi a melhor, apenas enchi ele de cosquinhas no meu quarto enquanto o fazia estremecer com os meus beijos em todo seu corpo. Ver aquilo sorriso tão meigo, gentil e adorável era incrível. Queria que ele fizesse isso apenas para mim, como está fazendo agora.

Como as roupas dele estão aqui, amanhã vamos a universidade juntos no meu carro. Estou nem aí se alguém ver eu sair com ele, Benjamim e Miguel vão junto com a gente de qualquer forma.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***