CAPÍTULO 4

Nick

Quando eu entrei no banheiro, já sabia que seria visto de uma forma desprezível por aquele nariz empinado que parecia ser o principal dos top 3. Ele pode até ser bonito, mas foda-se ele e os metidos da classe dele.

Vou me direcionando ao cômodo depois de ter lavado meu rosto e acabo escutando uns gemidos mesmo que baixos, só então já pude perceber que havia um cara se masturbando.

Bom, por mais que eu sei que as pessoas fazem isso não tive o costume de me deparar com uns sons desses justo no banheiro que estava ficando incomodativo para mim. Nem usei o cômodo, só sai dali com uma cara pálida.

Encontro com Evandro pelo corredor.

— Cara você viu um fantasma ou o próprio capeta?

— Eu acho que foi até pior que esses.

Respondo a ele que vai em direção ao banheiro. Vou deixar que Evandro quando entrar lá, se depare com uma baita de uma bela surpresinha.

Depois que acabaram as aulas, já me apressei para chegar em casa e correr ao trabalho. Só então me deparei com uma mensagem do gerente que não precisava eu ir hoje, lá não estava com tanto movimento e queria que eu descansasse um pouco já que estudo a manhã e também uma parte da tarde.

Antes que eu viesse embora, lá na Universidade Nina me contou que uma amiga dela que faz parte do superior chamada Estella convidou ela com os amigos para a festa que daria sendo a noite, tentei colocar um pé atrás mas ela insistiu para nós que seria muito divertido. Disse que não iria por causa do meu trabalho, mas agora que recebo a mensagem dizendo que eu não precisava ir, essa festa me aguarda. Dessa vez eu pretendo não ficar bêbado, não mesmo.

Vou ao banheiro e tomo um banho bem caprichado lavando meu cabelo com o meu shampoo mais cheiroso. Passo minha loção francesa em todo o corpo, passo geo no meu cabelo o colocando acentuado para trás, visto uma calça preta com as joelheiras rasgadas assim como na coxa, calço um sapato social na cor branca, visto uma blusa de manga curta e pano fino bem fresquinha, coloco meu colar de prata no pescoço e só então percebo olhando-me no espelho que estou radiante.

Mãe e pai, só terei memórias felizes de vocês aqui em baixo.

Só espero dar 7 horas para sair de casa e encontrar meus amigos lá que os considero minha família.

Leonardo

Puta que pariu, não sabia que estudar um bando de osso do corpo humano seria tão chato assim. Relutei para não ter que sair daquela sala e encontrar com a Aline atrás da escola em um lugar oculto. Ultimamente estamos conversando, percebo que ela está bem amarrada na minha onda e eu começando entrar na dela.

Não aguento mais, digo ao professor que estou indo para a enfermaria por estar sentindo dor de cabeça.

Ela me manda mensagem pedindo para mim encontra-la na parte de trás da escola onde não tinha movimento algum, seria ótimo para dar uns pegas por ali.

Vejo ela tentando fazer um rostinho tímido tentado disfarçar a safadeza presente no olhar que já conheço.

— E aí princesa.

Digo me aproximando e abraçando ela onde pude sentir uma fragrância que estava com cheiro enjoativo, apesar de antes eu amar essas essências que as mulheres usam.

Aline põe a mão no meu pescoço e então nos beijamos até que sinto o gosto doce do batom que usava e a mão dela pousar encima do meu membro que já era para estar rígido. O beijo ficou mais intenso quando nossas línguas se encontraram uma na outra e não me contive em também apalpar os seios medianos que ela tinha.

— Gostoso pra caralho. Aline diz no momento em que deixa minha boca e chupa mordendo meu pescoço. Faço isso também no dela, por mais que ela seja uma gostosa e tudo mais, não estou sentindo uma sensação de prazer e de quero mais com ela. Não estou entendendo o que está se passando pelo meu corpo.

Depois de um tempinho falei para pararmos, já estávamos demorando ali. Benjamim me mandou várias mensagens dizendo que o professor me queria lá agora mesmo.

Me expliquei para Aline e ela entendeu, demos um último beijo e voltei para a sala. Durante a estrada olhei a tela do celular e percebi que minha boca estava manchada com o batom que ela usava. Lavei rapidamente no banheiro e logo cheguei na sala onde todos bateram os olhares em mim.

— Estava fabricando a enfermaria senhor Leonardo?

O professor fala um pouco nervoso por causa da minha demora que foi muita.

— Não senhor, é que a enfermeira estava na dúvida e decidindo qual seria o remédio apropriado para me dar. Foi apenas isso.

— Hum, apresenta para nós todos os nomes dos ossos do corpo humano. É sua vez agora.

Lá se vamos nós, só soube dizer a metade.

Voltei para casa e me ajeitei para a festa de Estella, com certeza a Aline estaria lá por ser amiga de Gabriella que fazia parte do meu grupo de amigos.

Quando cheguei na minha casa sem ser a dos meus pais, vesti umas das minhas roupas mais charmosas depois de um banho bem refrescante, fiz o meu penteado que sempre mostra o meu charme, passo meu perfume francês, visto uma calça meia frouxa, blusa meio apertada e logo já peguei a estrada no carro que ganhei de presente do meu avô, uma BMW preta.

Por mais que a festa seria as 7 horas, eu ainda ia comer um brigadeiro na casa do Miguel e de lá partiriamos para essa festa que está me chamando, fazendo eu ficar com fogo nos nervos.

A Estella já prometeu que teria várias minas bem gatinhas e gostosas nessa festa, sem contar que o jogo de desafios seria surpresa e de tirar o fôlego. Até imagino o que seja.

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