Ele usava um boné e uma máscara, e estava no estúdio. Era bem provável que fosse uma celebridade.
Parecia que ele mantinha uma relação próxima com Alícia.
— Senhor, a senhorita Slogan chegou. O motorista então informou Richy.
Richy respondeu de maneira vaga, soltando apenas um "hum".
O motorista ficou confuso com a resposta.
— Dirija até a entrada do estúdio. - Ordenou Richy.
Será que, ao chegarem à entrada do estúdio, Alícia não os notaria?
Após uma breve reflexão, o motorista decidiu seguir as instruções de Richy e dirigiu até o portão do estúdio.
— Aquele não é o carro do Sr. Lehmann? - No meio da conversa, Davide expressou a sua surpresa.
Seguindo o olhar dele, Alícia reconheceu que era o veículo usual de Richy, estacionado próximo ao portão do estúdio.
Graziela parou diante do carro.
Richy saiu do veículo e trocou algumas palavras com Graziela, que parecia se iluminar em resposta. Então, ele contornou o carro com cavalheirismo para abrir a porta para ela, a protegendo com a sua mão. Só após se certificar de que ela estava segura no seu assento, ele voltou para o seu lugar.
Nesse momento, o motorista manobrou o carro para longe. Richy estava ali especificamente para buscar Graziela.
Um amargor surgiu no coração de Alícia.
— Meu agente está conseguindo um papel para mim num filme. Eles estão considerando
Graziela Slogan como atriz principal. O filme será financiado pela Starman, parte do Grupo Lehmann. Até o diretor é renomado. Parece que o senhor Lehmann está se esforçando ao máximo por sua namorada. Ouvi dizer que a embaixadora inicial da Roupas HK era Sharleny. - Ignorando a angústia de Alícia, Davide continuou a conversa.
Mordendo distraída o lábio, Alícia involuntariamente apertava os punhos, as suas unhas pressionando a pele. Ela se sentia sufocada, percebendo até que ponto Richy estava disposto a ir por Graziela uma desconhecida para ela.
— Alícia, Davide!
Allie os cumprimentou quando saiu do estúdio e organizou as suas coisas. Surpresa ao ver Davide, perguntou:
— Está aqui a trabalho? - Ela o abraçou amigavelmente.
— Sim! Já faz um tempo desde que nos vimos, que tal colocarmos o papo enm dia durante o jantar? Eu pago. - Ele se desfez do abraço.
— Não posso recusar. Vamos lá, então. - Allie respondeu com um caloroso sorriso.
No restaurante escolhido por Allie, eles reservaram uma sala privativa.
Ao examinar o cardápio, Allie ergueu as sobrancelhas para Davide:
— Se importa se eu pedir o que eu quiser?
Retribuindo com um sorriso, Davide respondeu:
— Claro que não, fique à vontade.
Passando o cardápio para Alícia, Davide ofereceu:
— Você também, Alícia, peça o que quiser. Hoje é por minha conta.
Escolhendo os seus pratos favoritos, Alícia fez o pedido.
Davide revisou as escolhas dela, se virando para Alícia e observando:
— Você escolheu algo mais leve. Não costumava gostar do bolo de macaxeira daqui? Por que não pediu?
Enquanto Davide falava, pediu o bolo para ela.
Observando a troca de palavras entre eles, Allie brincou:
— Você parece se lembrar bem das preferências de Alícia, não? E as minhas, você se lembra?
Surpreso, Davide riu.
— Vou me certificar de lembrar da próxima vez.
Os pratos começaram a chegar gradualmente.
Durante da refeição, Davide pediu licença para ir ao banheiro.
Aproveitando a oportunidade, Allie se inclinou para Alícia e sussurrou:
— Há algo acontecendo entre vocês dois?
Alícia balançando a cabeça a questionou:
— O que está sugerindo? Por que essa pergunta?
— Não é óbvio? Os sinais estão todos aí.
— Bem, você está enganada. Ele é só meu amigo. - Afirmou Alícia.
Allie desistiu do assunto, soltando um suspiro.
— Alícia, você ainda está solteira, não é? Com certeza deve ter muitos pretendentes no trabalho. Alguém que chame sua atenção?
Quem sabe eu não possa arranjar um encontro para você?
— Desculpa, mas eu tenho um namorado.
De fato, no ambiente de trabalho, Alícia havia se tornado alvo de muitos admiradores.
Um deles, em particular, insistiu bastante.
Para se afastar dele, Alícia disse que estava num relacionamento. Allie não estava convencida e fez um bico enquanto respondia: — Você pode enganar os outros, mas não a mim. Se você realmente tem um namorado, por que ainda não o apresentou para nós?
— Não estou mentindo. Vou apresentar ele para vocês quando chegar o momento certo. - Alícia com olhar baixo, garantiu.
Seu plano original era revelar a notícia do seu casamento com Richy no dia em que ele correspondesse aos seus sentimentos. Entretanto, essa data parecia mais distante do que nunca.
Ao observar a expressão de Alícia, Allie se questionava se ela de fato possuía um namorado.
Caso fosse verdade, por que nunca viu Alícia acompanhada por um homem?
Mesmo que fosse um relacionamento à distância, ele deveria aparecer ocasionalmente.
Talvez ele fosse uma pessoa famosa?
Davide retornou, e Alícia também foi ao banheiro pouco depois.
— Alícia?
No caminho de volta para a sala, ela inesperadamente ouviu alguém chamando o seu nome. Alícia virou-se em resposta ao chamado, sorrindo ao reconhecer o rosto familiar.
— Erick.
— Alícia, é mesmo você? Também está jantando aqui? Richy está na sala ao lado. Gostaria de cumprimentá-lo? - Erick apontou para a sala privada nas proximidades.
Enquanto olhava naquela direção, Alícia relembrou a cena no estúdio.
Se Richy estava presente, era provável que Graziela também estivesse Iá.
Enquanto Alícia estava presa na sua indecisão, Erick já estava caminho da sala, deixando-a sem alternativa senão o seguir.
Ela respirou profundamente, tentando recuperar a compostura.
No fim das contas, não foi uma ideia dela, por que ela deveria estar nervosa?
Ela não estava perseguindo Richy e Graziela, então por que deveria se esconder?
Erick abriu a porta da sala e lá várias pessoas estavam conversando.
Ao entrar na sala com Erick, Alícia avistou Richy, relaxadamente sentado no sofá ao lado de Graziela.
O casal parecia alheio a tudo, envolvido em sua própria bolha.
Com um sorriso afetuoso, Richy se inclinou na direção de Graziela, ouvindo atentamente suas palavras sussurradas.
Graziela, de repente, se agarrou ao braço dele, dando um beijo em sua bochecha.
Richy pareceu surpreso.
— Richy? - Erick chamou, atraindo a atenção dele. — Veja só quem está aqui.
Richy ergueu os olhos e notou Alícia parada junto à porta.
Ela estava de pé contra a luz, seu rosto mantendo uma expressão impenetrável. Embora parte de seu rosto estivesse escurecida, Richy sentiu que os olhos dela estavam fixos nele.
— Eu estava jantando e encontrei Erick, então pensei em passar para cumprimentar todos. - Alícia sorriu amigavelmente enquanto examinava a reunião.
— Está jantando com um amigo? - Richy perguntou.
— Exatamente.
Spencer indagou, com um sorriso:
— Alícia, como tem se ocupado ultimamente?
— Lidando com algumas questões relacionadas à embaixadora da Roupas HK.
Spencer sentiu um arrepio quando percebeu que tinha tocado em um assunto delicado por acaso.
No entanto, outros na sala pareciam não ter percebido. Alguém apontou brincalhão para Graziela :
— Aqui está a embaixadora da Roupas HK, não é?
Enquanto todos riam suavemente, Alícia caminhou até a mesa, pegou uma xícara vazia e a encheu com chá. Ela levantou a xícara e disse:
— É um prazer encontrar todos vocês aqui. Vamos brindar à boa companhia com este chá. Qualquer dia, vou organizar um jantar eu mesma, meu irmão.
A atenção dela se voltou para Richy quando pronunciou a palavra "irmão". Desde o casamento deles, Alícia sempre o chamava de Richy.
Ela esvaziou a xícara de chá com um gole.
— Eu tenho alguns assuntos para cuidar, então não vou mais incomodar vocês. - Alícia colocou a xícara na mesa.
— Alícia, isso foi muito indelicado. - Repreendeu Erick. — A sua futura cunhada está aqui. Não vai brindar a ela?
Surpreso, Spencer lutou para encontrar as palavras. Outros se juntaram discussão.
"Alícia, você não pode ignorar a sua futura cunhada."
"Vocês não estão trabalhando juntas?"
"Compartilhem uma bebida."
Alícia olhou para baixo, apertando os lábios.
Como ela poderia brindar a Graziela?
— Não precisa disso. - Interveio Spencer.
— Qual é o problema? - Erick foi direto ao ponto, com um sorriso leve. — Alícia, você não gosta de
Graziela? Ela foi a escolhida por seu irmão. Richy, não vai fazer nada? É sua namorada que vai sofrer por isso.
Levantando a sua taça, Richy serviu um pouco de vinho e a inclinou na direção de Alícia.
— Alícia, por mim, brinde à sua futura cunhada.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Leide Andrade
afff autora, pq essa mulher se presta a tudo isso, tá na hora de você potar ela pra virar esta mesa, potar pra quebrar,você não acha?!
2025-03-25
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Maria Do Carmo Oliveira
História não favorece em nada a mulher, ela só sofre nem parece que é uma mulher que escreve. Não sou de reclamar mais está na hora de mudar
2025-03-22
0
Juliana Beijo de Borboleta
Pelo amor de Deus, vaza dessa casa, dessa empresa e deixa esse imbecil para trás.
2025-03-23
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