Capítulo 19

Juan Carlos Hernandez

Acordei com uns risos e alguém pulando na minha cama.

— Papito acorda — a Nina falou e a puxei a enchendo de beijo enquanto ela dava risada e começo a fazer cócegas, eu estava com tanta saudades da minha menininha. — Papito para por favor — ela falou em meio da gargalhada.

— Pronto parei — dei risada me levantando ela pulou na minhas costas e fui com ela até à sala brincando de cavalinho, deixei ela no sofá e pegue nossa tigela de cereal.

E ela ligou a televisão e fomos assistir os padrinhos mágico, e sim as vezes eu sou mais criança que ela, já era quase dez horas quando dei um banho na Nina e tomei meu banho e enquanto eu via o que íamos comer ela brincava.

— Papito a Tina pode vim brincar aqui?

— Quem é Tina? — perguntei confuso, ela nunca tinha falo sobre está menina, acho que não tem nenhuma menina com este nome na sala dela.

— Minha nova amiguinha papito, ontem eu fui para o aniversário da irmã dela fui bem legal a mamãe foi com namorado dela, ele é legal, mas é meio estranho? — às últimas palavras me machucaram " a mamãe foi com o namorado dela" e ela mentiu para mim não era um amigo era o seu namorado.

Mas também né a Rosa, deixou bem claro várias vezes que somos só amigos, a verdade é que ela é apaixonada pela Nina, eu sou só o pai da folhas dela

— A mamãe me disse que eles  eram amigos, mas a Tina disse que eles não pareciam amigos e sim namorados, mas a mamãe não olhar para o tio Cris, como ele olha para ela, acho que a mamãe não ama ele não, mas ela disse que gosta dele, vocês adultos são muito confusos, não sei acho que o tio Cris não ama tanto a mamãe  — continue calado pelo menos sei que ela não mentiu para mim.

Ela não está namorando com ele, mas provavelmente eles se gostam e cedo ou tarde vai rolar alguma coisa. Como não iria acontecer a Rosa é uma mulher como poucas tão linda gentil doce.

— Papito posso convida o tio Christopher para o meu aniversário por favor deixa — eu queria gritar não, mas ela me olhando com aqueles olhinhos.

E outra a Rosa sempre está do nosso lado, eu não posso simplesmente dizer que não, afinal se a Rosa realmente ama este cara nós vamos ser obrigados a conviver.

— Pode sim meu amor, e se quiser convidar sua nova amiguinha também pode — falei dando um beijo na sua testa.

Ela ficou tão contente,  depois que almoçamos e a chuva passou decidimos sair fomos em uma praça la perto onde tinha um parque ela brincava no escorregador fique em um banco próximo a observando e não consigo ver aquela menina triste de antes, minha filha está tão feliz.

E está felicidades é graças a mãe que ela tanto ama, a Rosa com certeza foi a melhor coisa que aconteceu nas nossas vidas e eu não posso reclama afinal ela se tornou mãe da Nina, as duas se amam e é um amor muito puro.

Uma moça sentou ao meu lado com um carinho de bebê e um menino de mais ou menos a mesma idade da Nina o menino corre e vai direto para os brinquedos a mãe não parecia muito bem, mas não falo nada.

— Me desculpa nem perguntei se tinha algum aqui com você — ela falou com um voz doce e ao mesmo tempo de choro.

— Tudo bem — falei e sorrir para ela. — Estou com a minha filha, mas ela está brincando  — ela olha para mim e força o sorriso, e o bebê começa a chorar, a cara dela de exaustão me da uma vontade de ajuda.

Mas me seguro e a vejo pega o bebê no colo ele está todo de amarelo não consigo ver se é menino ou menina, mas ela fica balançando e balançando é nada até ela começa a chorar junto, então  me levantando e pego o bebê do braço dela com cuidado ela olha para mim desconfiada no começo, mas depois suavizou.

Comecei a canta baixinho a mesma música que cantava para Nina.

Meu anjinho meu anjinho

Feche os olhos de mansinho para sonhar com borboletas amarelas

Fiquei dançando e o bebê parou de chorar e aos poucos dormiu e ela ficou pasma olhando para mim enquanto eu colocando o bebê no carrinho.

— Obrigada — ouvi bem baixinho, e sorrir para ela e sentei é dei um lenço para ela, e não parava de chorar.

— Não fica assim — falei sem saber o que fazer.

— Meu marido começou a chegar bêbado em casa e quando contei da minha segunda gravidez ele me batia todos os dias até que um dia eu consegui fugir, fui na delegacia e o denunciei minha família não me apoiou em nada eu estava grávida de 6 meses quando ele tentou me matar, mas consegui fugir com o meu filho para cá não sabia fazer muita coisa, casei cedo nunca trabalhei fora de casa cheguei aqui sem nada morei nas ruas grávida e com um filho pequeno até uma moça um dia passar por nós, ela me ofereceu um teto e comida a troco de nada morei lá até minha bebê nasce depois de um mês consegue um trabalho como babá e tive que colocar o meu bebê  na creche eu mau consigo vê-la acordada — começa a falar acho que precisava desabafar, o choro foi aumentando mais por impulso a abraço caldo sei como é você senti que está perdendo os melhores momentos dos seus filhos — Eu não sei se consigo ser forte — ela continua chorando.

— Ei olho para mim, você é muito forte, e eles tem sorte de a tê-la como mãe.

— falei olhando nós olhos marejados dela.

Ela era uma mulher muito bonita com certeza está chorando muito estes dias os seus olhos mostravam o cansaço e com certeza as noites em claro.

— Obrigada, e me desculpe por ter desabafado com você não conheço muitas pessoas além da senhora que me ajudou.

— Fique tranquila meu nome é Juan — estendo minha mão.

— Naomi — ela aperta minha mão — E está é a Sarah — sorrir á vendo dormi tranquilamente — Você leva jeito com as crianças

— Muitos anos de prática e muitas noites em claro — falei e começamos a rir.

— Sua esposa teve muita sorte — ela falo olhando para as crianças no parquinho.

— Não sou casado — falei e ela olha meio sem graça

— Desculpa é que...

— Tudo bem fique tranquila — voltei a olha para o parque onde a Nina brincava no gira-gira — Vocês moram aqui perto?

— Sim moro na casa onde trabalho na verdade no quartinho no fundo e você? vem sempre neste parque?

— Moro a uma quadra daqui para ser sincero nunca tinha vindo aqui, mas é bem agradável e pelo visto ela está se divertindo muito — quando me viro vejo a Nina vindo correndo em minha direção e o filho dela logo atrás.

— Papito eu quero algodão doce por favor o senhor compra para mim? — ela faz aquela carinha e esculto o filho dela também pedi o algodão doce chamei o rapaz que estava vendendo e pedi dois dei um para ele e para ela

— Obrigada, Obrigado — falaram e voltaram correndo para um casinha brincar.

— Obrigada — ela falou olhando para mim.

— Não foi nada Naomi — peguei meu cartão entreguei a ela — Se precisar conversar é só ligar — ela me deu o número dela e anotei vi ela olhando para hora e olhei também já eram 17 horas.

— Infelizmente eu já tenho que ir — ela falou.

— Tchau Naomi tchau Sarah — dei um abraço nela e falei no seu ouvido. — Qualquer coisa e só falar me considere um amigo.

Chamei a Nina e fomos andando para casa cheguei e fui direto da um banho na minha pequena que está toda suja de terra.

— Papito, posso ir na casa da mamãe? — ela perguntou enquanto a vestia. — Eu estou com muita saudade, e não quero que a mamãe fique ainda mais doente de saudade — ela falou

— Pode minha princesa, mas eu vou te chamar para o jantar assim que a comida estiver pronta — falei e ela saiu correndo parecendo um foguete.

Sorrir. Fui para a cozinha comecei a fazer o jantar coloquei uma música para tocar e comecei a dançar enquanto contava os legumes.

Vi que tinha recebido uma mensagem de um número que não conheço e quando vi a foto sorrir, era a Naomi.

Naomi: Me desculpe por tudo

Juan: Pelo quer? Como vocês estão?

Naomi: Por ter jogado todo o

Meu drama em cima de você,

Estão bem, a Sarah está

Dormindo, e o Santiago

Está assistindo, mas

Morrendo de sono e vocês?

Juan: Estou bem fazendo a

Janta, a Nina está com

A mãe, ali não se cansa

Nunca. E a Rosa tem uma paciência.

As duas juntas é igual a fósforo e fogo.

Naomi: Kkkk

Você tem uma boa relação

com a sua ex?

Juan: Sim, ela antes de qual

Coisa é minha amiga

E mãe da minha filha

Naomi: Hoje em dia é tão difícil

Ver isso, normalmente os pais terminaram e parece que fica uma guerra entre eles e as crianças são as mais prejudicadas

Juan: Entendo, com a Rosa é tudo muito simples ela entende quase tudo, e tenho certeza que ela faria qualquer coisa pela nossa filha.

Naomi: Deixa eu ir a Sarah acordou.

Juan: Tchau qualquer

Coisa eu estou aqui.

Terminei a janta e fui organizar umas coisas a história da Naomi não saiu da minha cabeça e o olhar dela de cansaço mas ao mesmo tempo de felicidade só consigo pensar o quanto ela é forte e por nada ela deixou seus filhos.

Deixei tudo arrumado e fui até a casa da Rosa e bati na porta ela abriu e estava de pijama é que pijama um vestido curto azul e com uma tiara de princesa na cabeça.

Eu nunca tinha visto ela assim, e se já achava ela bonita agora só notei o quanto ela é linda.

— Entre Juan — entrei

A casa da Rosa diferente da minha sempre está arrumada e tem cheiro de lavanda, tudo tão limpo.

Elas estavam brincando de chá notei no canto da mesa uns livros aberto com um óculos sobre os livros, o que indica que ela estava estudando antes da nossa filha chegar.

Olhei para ela e vi como a sua cara não estava muito boa.

— Você gostaria de um chá bom senhor?

Ela me oferece

— Na verdade eu vim apenas buscar minha princesa para jantamos.

— Mas papito eu não quero ir, quero ficar com a minha mamãe — ela abraçou a mãe apertado nunca vi a Nina fazer isso.

— Meu amor obedeça seu papai — ela beija da a cabeça da Nina.

— Não mamãe — ela a abraça com mais força.

— Nina, vamos, amanhã você vê a sua mamãe — falei e ela não a soltava de jeito nenhum não entendo porque ela está fazendo isso.

— Meu amor eu vou com você certo, mas antes deixa eu vestir uma roupa — ela não soltou ela

— Não mamãe, você já esta vestida  — a Rosa olha para mim e pega a nina no colo e puxa o roupão próximos a porta.

Assim que entramos a Rosa sentou no sofá com a nina no colo e olhou nos olhinhos dela.

— O que está acontecendo? — ela olhou com um carinho tão grande, e a Nina a  abraçou não entende o motivo da Nina está agindo assim ela passou o dia muito bem comigo.

— O que foi Nina?  você não é assim — ela continuava com a cabeça entre o pescoço da Rosa chorando.

— Por favor mamãe não vá embora — ela disse em meio a soluços.

Olhei para Rosa, mas ela está confusa também, estava tentando acalmar na nossa menina.

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Continua....

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