Capítulo 16

Rosa Fernandez

E realmente não sei explicar o amor que eu sinto pela Nina, tudo dentro de mim, me fala que ela é minha, e tento lutar, mas quando olho para a minha menininha, não adianta em nada porque eu a amo demais.

Sai do quarto um pouco pensativa.

— Amei a história — o Juan falou me assustando.

— Não sabia que você estava aí — falei andando em direção à sala e ele me segue.

— Vou deixar a porta aberta para ficar mais fácil — ele avisou.

— Certo, Juan ontem quando sair acabei confirmando que a Nina era minha filha sei que deveria ter contado a verdade, mas não consegui, eu sei que não sou a mãe dela, mas é complicado, e fica ainda mais complicado ouvi ela me chamando de mamãe, porque só dá certeza ao meu sentimento ela é a minha filha, me desculpa eu sei — falei rápido demais  pegando minha bolsa, eu só queria sai dali correndo.

— Calma — ele pegou no meu braço com cuidado e tentei não olhar para ele, mas ele segurou o meu rosto — Está tudo bem,  como foi ontem no seu encontro? — ele perguntou e tinha alguma coisa no seu olhar e logo ele me soltou.

— Foi legal

— Nossa que divertido — ele revirando os olhos e não tive como não rir da cara dele.

Ele tem este poder de me deixar tranquila.

— Mas foi divertido assistimos uns dancarinos de tango a comida estava maravilhosa e conversarmos um pouco nada demais — falei e ele se sentou e me puxou para senta.

— Rosa, eu queria conversar com você...

— Estamos fazendo exatamente isso — falei brincando.

— Eu sei que você ama a minha filha assim como ela te ama e pode ser loucura o que vou te propor — ele falou e não entendi nada. — A mãe da Nina abriu mão de todos os direitos sobre ela...

— Você me falou —falei me ajeitando.

— A Nina não tem o nome da mãe na certidão de nascimento — ele falou e olhei para ele sem entender.

— Poder fazer isso? Nossa eu não sabia...

— A minha filha nunca teve uma mãe, e a mãe exigiu isso, para a Nina nunca ir atrás dela, e eu conseguir que fosse retirado para não ter mais direitos sobre a Nina, e como a mesma também e exigiu que a Nina nunca soubesse quem ela é, o até mesmo o nome foi um processo fácil, mas  o que eu quero falar é que estou com medo de você ir embora e deixa a nossa menininha — ele falou e entendo esse medo. — Mas o que eu quero propor é de você fazer uma adoção

— Eu também tenho este medo, de você sumir com ela não sei te explicar o que sinto pela Nina, eu amo ela com toda a minha Alma. Ela me devolveu uma coisa que eu achei que nunca ia conseguir de volta, eu olho para a Nina e só sinto amor, e morro de medo de você me tirar dela.

— Se você quiser entro com o processo para você ser a mãe dela de verdade — ele fala olhando nos meus olhos — Eu sei que é muito para você, e que é uma tarefa difícil afinal você é muito nova tem sua vida, e eu só posso está louco...

— Eu quero — falei olhando nos olhos dele. — Mas para adoção bilateral não é necessário uma união estável, nós dois teríamos que ser casados ou provamos que estamos juntos, não é isso?

— Sim, funciona desta maneira, eu acho que não pensei muito bem, eu estou tão confuso com toda está história, e com medo....

— Pior que eu te entendo perfeitamente, eu não entendo tudo isso e porque estamos sendo meio loucos ...

— Com certeza estamos sendo loucos.

— Você seria louco ao ponto de ir no cartório comigo oficializar uma união estável, não é um casamento, mas isso pode permitir que eu seja mãe da Nina, e depois quando você quiser se casar nós desfazemos não sei muito bem isso, mas isso resolvemos depois...

Eu realmente devo está doida em propor isso, mas com certeza eu não me arrependo eu faria qualquer coisa para não perde a minha gotinha de amor .

— Se seu nome estiver no papel você não vai conseguir se livra da gente tão fácil...

— E quem disse que eu quero me livra de vocês, vocês foram a melhor coisa que me aconteceu em anos — falei e dou um tapa de leve no seu ombro.

— Obrigado — ele falou beijou a minha bochecha. — Vamos fazer isso então, amanhã depois da escola vamos os três no cartório.

— Eu que agradeço, eu amo demais a Nina, e vamos sim — falei me levanto — Agora eu tenho que ir mesmo, amanhã acordo cedo e ainda vou arrumar o meu uniforme, e a minha perninha descarregou, e está pesada — falei e realmente estava com dor queria tirar a perna e dormi.

— Qualquer coisa mande mensagem viu, quer que eu te leve em casa?

— Não precisa eu ando de boas, é só que ontem quando eu cheguei esqueci de colocar a prótese para carregar, e deixa eu ir para colocar logo porque ela descarregada os movimentos são mais lentos e pesados. — falei, ficando em pé mas escorreguei em um brinquedo da Nina e ele me perguntou no colo.

Ficamos em silêncio apenas olhamos um nos olhos do outro.

— Você está bem? — ele perguntou preocupado.

— Estou bem, eu não vi a boneca da Nina— falei e ele riu.

— Desculpa eu não sou uma pessoa muito organizada, mas vou tentar me organizar mais, não quero que a mãe da minha filha, se machuque — ele falou e gostei de ouvir esta parte.

Ele abriu a porta da casa dele e me levou até o meu apartamento no colo.

— Não precisa, mas muito obrigada — agradece quando ele me colocou no sofá.

— Eu sei, mas quis fazer, durma bem — ele falou saindo e me peguei sorrindo feito boba.

Fui direto para o banheiro tomo um banho de banheira e pego o meu celular vendo a foto da Nina sorrio é vejo uma mensagem da Ramona.

"A vovó disse que eu posso ir para ir no Carnaval se você paga tudo"

Não demoro muito e digo que ela que pode vim que vou manda o dinheiro até o final da semana já que faltavam 3 semanas para o carnaval no Brasil ela me mandou outra mensagem.

"Que legal estou louca para conhecer minha sobrinha e conhecer Buenos Aires a dona Florência o seu Augustin e o Juan"

— Tenho certeza que eles vão amar te conhecer — mandei a mensagem para ela.

"Já vou dormi , estou com saudades"

— Também estou com saudades, durma bem meu anjinho — mandei a mensagem para ela.

Deixei o celular de lado termino de tomar banho e vou dormi, mas desta vez lembrei de colocar tudo para carregar.

(...)

Acordei eram quatro horas da manhã fui direto para o banheiro, tomei um banho e me arrumei, e peguei minhas coisas eram 5 da manhã quando fui para casa do Juan, como ele deixou a porta aberta, eu só entrei, coloquei minhas coisas na mesa e fui para o quarto da Nina.

— Bom dia meu amorzinho, vamos acorda —falei tirando o seu cabelinho do rosto e dei um beijo na sua bochecha.

— Mamãe — ela falou olhando para mim e abriu o sorriso mais lindo do mundo e pulou no meu colo.

Eu amo a confiança que ela tem que não vamos cair as duas no chão.

— Oi meu amor, vamos se arrumar para o primeiro dia de aula — falei empolgada e ela me abraçou.

— Sim pililim — ela falou dando pulos na cama.

— Vamos minha bonequinha — falei pegando ela no colo, fui para o banhei dei  o banho dela e a visto com o seu uniforme rosa com azul arrumo seu cabelo com duas tranças pequenas e prende atrás virando uma e coloco com um laço Rosa deixando o resto do cabelo solto, ajeito a franjinha dela e a encho de beijos.

— O que você acha? Meu amor — perguntei e ela se olha no espelho.

— Eu estou linda, mamãe — ela falou e veio até mim e me deu um beijou.

— Você é linda meu amorzinho a menina mais linda deste mundo, meu amorzinho eu vou fazer o café já que o seu pai ainda está dormindo — falei e ela riu.

Vou para a cozinha e começo a fazer a massa para panquecas e resolvo fazer ovos mexidos estava terminando quando sinto algo atrás de mim.

— Que cheio maravilhoso — o Juan falou roubando uma panqueca. — Eu estou vendo muita vantagem nesta união estável — ele falou e eu revirei os olhos.

— Ei Juan — falei e me viro e vejo ele todo arrumado e está lindo por sinal.

— Este cheiro está muito bom — ele coloca na boca — Nossa e o gosto está melhor que o cheiro, você tem mãos de fadas.

— Obrigada, mas vamos logo tomar nosso café da manhã, se não eu vou me atrasar no meu primeiro dia.

— Calma — ele pega os pratos colocando a comida.

Tomamos nosso café, ele foi lava a louça enquanto ajeito o lanche da Nina e a mochila da Nina e escovamos os dentes, eu sempre ando com uma escova de dente na bolsa.

— Meus amores, vocês já estão prontas?  — o Juan perguntou.

— Sim papito — ela gira fazendo seu uniforme girar. — Vamos mamãe...

Fomos andando com a Nina no nosso meio,  não moramos muito longe da escola, então resolvemos ir a pé, quando chegamos na porta da escola dou um beijo na testa da Nina e o Juan beijou a minha mão.

— Meu amorzinho, tenho que ir na diretoria primeiro, e vocês  vão para o pátio para sabe qual é a sua turma, eu te amo muito — falei depositando outro beijo nela

— Boa sorte — o Juan falou e mando um beijo soprado. — Vai dá tudo certo, você é ótima, com certeza vai se dá bem com os seus alunos, e por favor se acontecer qualquer coisa me ligue.

— Obrigada tenha um ótimo dia de trabalho, e não se preocupe, eu vou ficar bem — falei e ele me abraçou.

Entrei e fui direto para diretoria onde todas as professoras já estavam.

— Bom dia — falei sorrindo e algumas retribuem com um sorriso.

A diretora chegou um pouco depois e é com uns papéis nas mãos me apresentou para as demais e me deu a lista das minhas alunas, como é um colégio só de meninas, só são contratadas professoras.

— Cada sala tem no máximo 15 alunas, porém as turmas do primeiro anos, como você já viram, têm apenas 10, quero um bom rendimento neste ano...

Fomos para o pátio onde já estava formadas 5 filas grandes com os anos, depois de contarmos o hino da Argentina as alunas seriam dividas por turmas, começou pelos quintos anos até chegar nós primeiros á professora do primeiro ano A começou

-Alana

Amber

Anne

Brenda

Carol

Guadalupe

Luz

Nina

Victoria

Wendell

Venham comigo vocês são o 1 ano A

Elas formaram um fila na frente dela.

— Quem eu for chamando vai entrando na fila –.falei e comecei a ler os nomes —

Ana

Belén

Candelaria

Gabriela

Luna

María

Natália

Romênia

Sófia

Sol

Vocês são o 1 ano B

Fomos andando em fila até a sala onde todas escolheram os seus lugares e foram sentando

— Bom dia, eu sou a professora Fernández, mas podem me chamar de prof Rosa vamos fazer uma roda — falei e elas estavam bem animadas.

Fizemos uma grande roda com todos sentados e peguei uma cadeira para sentar.

— Antes de começamos a aula queria conhecer vocês certo .

Fizemos uma dinâmica e depois todas sentaram desenhei no quadro uma bola, e perguntei o que era todos responderam certo, escrevi o nome bem grande no quadro bola e perguntei qual eram as vogais foi bem tranquilo, e elas se saíram bem depois da aula de espanhol veio a aula de matemática e depois o recreio estava sentada na sala dos professores vendo uma atividade que passei, para analisa o nível delas.

— Fernández  — uma professora veio falar comigo — Oi prazer sou a professora do 3 ano B, Anabela Teixeira

— Pode me chamar de Rosa — sorrio e a professora do 1 ano A entra com uma cara fechada ela tinha mais ou menos a minha idade.

— Primeiro dia e minhas alunas já estão aprontando vocês acreditam que a Luz deu um empurrão na Wendell, justo na Wendell...

— E qual foi o motivo? — perguntei já que ela estava revoltada.

— Não sei, mas já mandei para diretoria.

— Sem sabe o motivo?

— Vai me critica, novata — ela falou rude.

— Não estou te criticando, só que eu conheço a Luz ela não é agressiva pelo contrário ela é uma menina muito doce, só me assustei com este comportamento, e ao meu ver ela não faria isso sem ser provocada, mas sei que nenhuma provocação justificativa a agressão.

— Olha Princesinha, cuide das suas alunas que eu cuido das minhas, você não tem que se meter — ela falou e respirei fundo.

Não estou querendo confusão, sai da sala e fui até a diretoria a Nina estava chorando abraçando suas pernas, e isso me doía de uma forma, ver a minha menininha assim.

— O que aconteceu meu amor — falei  fazendo carinho na sua cabecinha e ela levantou o rostinho.

— Mamãe — ela me abraçou, e me sentei colocando ela no meu braço.

O Juan já me falou em como foi difícil para a nossa meninas em outras escolas, mas não ia permitir que ninguém disse mal a ela não na minha presença.

— A Luz não fez nada mamãe á Wendell e a Amber elas que estavam empurrando a Luz e a mim, nós chamando de pobretonas, aí a Luz disse para elas pararem e quando a Luz empurrou a Wendell de volta a professora passou e mandou ela para diretoria — ela falou chorando e me abraçando, e fiquei fazendo carinho nela.

— Calma meu amor vamos conversar com a diretora — falei tentando acalma-la, a porta da diretoria abriu neste momento e a Luz sai com a cabeça baixa e a outra menina que só podia ser á Wendell com um sorriso.

— Diretora posso conversar com a senhora? — perguntei e ela olhou o jeito que estou com a Nina.

— Já com problemas? — ela perguntou

— Na minha turma não, elas são maravilhosas, eu quero falar com a senhora sobre a Luz...

— Já foi tomada as medidas necessárias —ela falou e saiu sem me deixa falar.

— Tudo bem tia, obrigada — ela me abraçou e fui com as duas para o banheiro e limpei os seus rostinhos.

— Me prometam que qualquer coisa que acontecer vocês vêm falar comigo certo.

— Certo — as duas falaram juntas.

Deixo as duas perto das salas dos professores e entro para pegar as minhas coisa.

— Já foi falar com a diretora novata...

— Eu não quero confusão — falei e peguei minhas coisas e sair da sala, fui até as meninas e as levei até a sala delas.

Fui até às minhas alunas, para levá-las para a aula de educação física, e aproveitei para prepara a sala para a próxima aula minhas alunas voltaram elétricas o dia correu tranquilo na hora da saída alguns pais vieram falar comigo e gostei do interesse.

Pode ver o Juan todo apressado, ele é um bom pai ele pegou a Nina no colo a enchendo de beijo o que me faz olhar toda boba, ele falou com a senhorita Grey, mas antes de ir embora ele sorriu para mim que retribui, ele gesticulou que ia para sorveteria, e acabei rindo com o jeito que ele está tentando se comunicar.

Não demorou muito as alunas foram embora quando estava saindo vi umas professoras que estavam conversando com a senhorita Grey empolgada ao ver o Juan saindo.

— Nossa Grey, você deu muita sorte, ele é o novo médico, ele é um neurocirurgião e soube que ele é solteiro, é muito lindo — a professora do segundo ano falou.

— Este pai é maravilhoso, muito lindo ele a filha dele parece uma fofa — outra professora falou, e a minha pequena é perfeita.

— Eu vi ele sorrindo para a senhorita Fernández e  ela retribuiu e também notei que na hora do hino ele não tirava o olhos dela.

— Aquela ali se acha demais para o meu gosto, vocês acreditam que ela se meteu com as minhas alunas — a Grey falou e revirei os meus olhos.

Passei por elas, tentando só releva, afinal isso na minha vida é tão normal, eu não entendo porque eu não aprendo a ficar calada.

— Tenham uma Boa tarde, e até amanhã — falei sorrindo.

— Será que ela ouviu — uma delas falou.

— Claro que ela ouviu — a senhorita Grey  falou

Sai e fui para a sorveteria entrei e vi os dois sentados na nossa mesa cheguei por trás devagar.

— Oi meus amores — falei e a Nina ficou em pé no banco.

— Mamãe — a Nina pulou no meu colo e o Juan me ajudou pegando as minhas pastas e me segurando, e comecei a beijar elas.

— Oi Roseta, vai querer sorvete? — o vovô Augustin perguntou beijando a minha cabeça.

— Sim, por favor hoje eu quero de morango russo com calda de chocolate — pedi e a Nina foi com o vovô e fique com o Juan.

— Como foi o seu dia? — ele perguntou pegando na minha mão.

— Sei lá, tipo foi bom, minhas alunas são maravilhosas, mas a professora da nossa filha me odeia pelo simples fato deu ter dito que ela deveria pergunta o que aconteceu antes de levar uma criança para diretoria, e estou triste comigo por não ter conseguido ajuda a Luz...

— Nossa filha — ele falou com um sorriso bobo.

— Tudo que eu disse é você só ouviu isso?

— Claro que ouvir tudo, mas é a primeira vez que ouvi isso. E você tem que se acalmar  vai da tudo certo...

— Espero, e como foi o seu dia?

— Ótimo, só fiz duas cirurgias simples, o cirurgião Martins voltou ontem.

— Hum que bom...

— Mais ou menos, tenho muita capacidade para fazer muito mais do que eles me permitem, sabe eu posso fazer muito mais...

— Eu te entendo...

A Nina chega com o meu sorvete, e só ai noto quanto tempo estamos de mãos dadas.

— Minha irmã vai vim para cá em três semanas passar uma semana com a gente.— falei sorrido.

— Eba — a Nina gritou me fazendo sorrir.

— Na mesma semana do aniversário da Nina.

— Vamos fazer o que? — perguntei.

— Estava pensando em um bolinho, na escola...

— Papito, eu quero uma festinha aqui com o vovô e a vovó.

— Claro princesa.

— E qual será o tema? — pergunto.

— Da Frozen — ela falou sorrindo.

— Certo — tomamos o sorvete. — Vamos para o cartório?

Como íamos precisar de testemunhas nos pedimos aos meus avós que ficaram empolgados e já cobraram um casamento de verdade, inventei uma desculpa que nós queríamos a família junta para isso, eu estou mentindo tanto desde que conhece o Juan que com certeza eu vou para o inferno, mas não me arrependo nenhum minuto pelo menos eu estou com a minha menina e vou está com os dois perto de mim, e realmente foi tudo simples fizemos um contrato e pronto, não explicamos nada para a Nina não queremos que ela ache que nós estamos casados e que nós amamos.

Quando cheguei em casa desta vez fui direto para o meu apartamento está cansada, tirei meu uniforme e fui tomar um banho em seguida me deitei de pijama antes de fazer qualquer coisa fui olhar decoração e brindes para o aniversário da Nina que seria dia 1 de março. Antes de dormi olhei minhas mensagens o Christopher e as minhas irmãs tinham tinha mandado mensagem responde e fui dormi cedo sem nem jantar.

©©©©©©©©

Continua...

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Comments

Kelly Costa

Kelly Costa

acho que esse crisyopy deveria ficar com a irmã dela

2023-12-29

11

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87 Capítulo 87
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