...Juan Carlos...
Na quarta aproveitei para passar o dia com a Nina, e nos divertimos muito comprando seus materiais escolares e o uniforme, tudo que ela ia precisar.
Na quinta comecei a trabalha e já de cara tinha sete cirurgias marcadas para mim, Como era emergência eu mal tive tempo de estudar alguns casos, mas também tive duas emergências, como o hospital estava com desfalque realmente tinha muita coisa para acontecer, como nem se quer conhecia os pacientes tive que analisar bem as fixas antes de qualquer coisa, a última cirurgia de abdominoplastia dura em média de 2 a 3 horas quando olhei para o relógio já era quase meia noite, e já estava preocupado, no hospital a mais de 17 horas, quando me dei conta bateu uma preocupação muito grande, a minha filha, mas quando vi minhas mensagens fiquei tranquilo a Nina estava com a Rosa e confio muito nela.
Ela olha para minha menina com um carinho tão doce, e ver a foto da minha filha abraçada com ela me fez sorrir, a Nina estava agarrada nela do jeito que ela fazia quando tinha medo deu ir embora.
Como pode ela ter tanto amor assim um pela outra, peguei um desenho que guardo na minha carteira a Nina fez ele quando tinha três anos, éramos eu ela e uma mulher com uma perna rosa, eu nunca entendi muito.
Cheguei em casa e assim que sair do banho dormi só consegui vestir uma cueca. Na manhã seguinte quando acordei fui direto para cozinha e assim que sair dou de cara com a Rosa e a Nina rindo, mas logo a cara da Rosa mudou quando ela me viu apenas de cueca, ela estava parecendo um pimentão de tão vermelha antes que pudesse pedi desculpas ela sai quase correndo.
Como na sexta entro um pouco mais tarde sentei com a Nina que me contou todo seu dia com a Rosa.
— Papai, a tia Rosa, pode ser minha mamãe? — ela me pergunta, no meio da conversa.
— Que?
— A tia Rosa é a minha mãe — ela falou sorridente. — Ela pode ser minha mamãe né?
— Meu amor, o papai é só amigo da tia Rosa — falei pensando em como explicar para ela que a vida não funciona assim, uma coisa séria se a Rosa fosse minha esposa.
— Mas eu só quero que ela seja minha mamãe por favor — realmente não sabia o que responder a Rosa é maravilhosa, mas é muita responsabilidade e não é bem assim sim você é minha mãe e pronto acabou se fosse assim seria tudo bem mais simples.
Mas como negar a minha filha desta forma, o maior sonho dela era ter uma mãe como nós sonhos, mas não sei se podia fazer algo, a Rosa é uma mulher incrível, mas não posso me envolver com uma pessoa só para a minha filha ter uma figura materna.
— Meu anjo, você tem que falar com ela, certo, mas a vida não é assim meu anjinho... — falei depositei um beijo na sua testa.
Fui tomar um banho e me arrumar, antes de sair faço o almoço estava preocupado com a Rosa já que ela saiu daquele jeito então liguei para ela e até que ela chegou bem rápido.
Quando cheguei no hospital tinha seis consultas marcada todas bem simples pedi para marca a cirurgia para a próxima semana aproveitei que não tinha nenhum paciente e fui visitar os meus pacientes de ontem um deles me chamou atenção.
— Bom dia senhor Milton, como o senhor está? — falei sorridente.
— Bom dia Doutor , eu estou bem sim — ele tinha cerca de 58 anos.
— Muito obrigado doutor por ter encachado meu pai ontem — um rapaz mais novo que eu falei.
— Não, foi nada e que bom que o senhor está bem, isso me deixa muito feliz — falei sorrindo.
Saiu e vou tomar um café encontro três médicos sentados conversando e peguei um xícara.
— Doutor Hernández — um dos médicos o mais alto de capelos pretos e um sorriso fácil me chamou para perto deles.
— Olá — falei sorrindo para eles.
— Seja bem-vindo — o ruivo falou — Senta com a gente aproveita porque é novidade está assim calmo. — ele falou e me sentei.
— Gostei da sua atitude ontem precisamos de mais pessoas assim — o médico que me chamou, falou, e li o seu sobrenome no jaleco ele é o Santiago.
— Só fiz o meu trabalho — falei e ele sorriu.
— Mas mesmo assim — ele falou tomando um pouco do café.
— O que isso Santiago, até parecer que você não faria o mesmo? — perguntei bebendo o café.
— Claro que faria, mas minha mulher me mataria — ele falou e nós rimos.
— Por isso estou solteiro — o Carlos falou rindo.
Recebo um chamado na emergência e saímos, era uma menina da idade da Nina que tinha se envenenado foi um alerta muito grande que envolveu muitos médicos, mas graças a Deus conseguimos tirar o veneno do seu organismo.
E não teve como não pensar na Nina já era quase seis horas quando sair e passei para comprar a janta assim que cheguei em casa vejo minha filhota linda toda arrumada brincando na sala e ela correu até mim e a abraçei apertado.
— Papito, olha o que eu fiz com a Luz e a mamãe — ela falou toda sorridente com um cupcake, mas eu paralisei, quando ouvi o nome que ela chamou a Rosa, como assim mamãe, olhei para Rosa que estava com uma cara de precisamos conversar — Papito.
— Que lindo meu anjinho, mas está gostoso? — perguntei
— Está uma delícia — mordi e realmente está gostoso.
— Vou tomar banho na volta eu arrumo a mesa trouxe um parmegiana de frango — falei e ela sorriu.
— Eu arrumo não tem problema. — a Rosa falou e eu sorrir para ela.
— Obrigado — fui tomar um banho e coloquei uma roupa mais leve.
Quando cheguei na sala de jantar a mesa estava linda e me sentei com as duas a Nina não parava de falar da nova amiga, e estou tão feliz em ver a minha menina assim.
Assim que terminamos a Nina foi assistir um filme e a Rosa me acompanhou até a cozinha, ficamos de frente um para o outro.
— Acho que precisamos conversar sobre a minha filha — falei.
— Concordo plenamente — ela falou cruzando os braços.
— Eu queria entender... — comecei a falar ela me olhou com a sobrancelha levantada.
— Eu amo á sua filha como se fosse minha, e por isso não consegui dizer não para aqueles olhinhos, como eu ia dizer não para ela sabendo que a mãe dela a abandou, mas o errado foi você como mandou ela me pedir para ser a mãe dela. — ela falou e estava no olhar dela tudo que ela estava sentindo, desde a emoção da alegria a raiva.
— Eu não sabia o que falar, na verdade não sei, eu nunca vi ela tão feliz, Rosa eu sei que errei, mas é a minha filha, e tudo que ela me pediu desde os dois anos é uma mãe, aí você apareceu nas nossas vidas e da tanto carinho para ela que ela se sente tão feliz, tão confortável, eu estava cansado de enxugar as lágrimas e dizer para ela que ela não foi abandonada.
— Eu não sei pelo que vocês já passaram, eu sei a dor de não ter uma mãe, e não sei para mim isso é estranho demais, eu sempre gostei de crianças, mas com a Nina é diferente é um sentimento tão forte e eu estou com medo, muito medo de verdade...
— Por que?
— Ela não é minha Juan, e eu não sei os seus planos, amanhã você pode chegar e me proibir de ver a minha menina...
— Eu não faria isso, eu partiria o coração dela, ela te ama de um jeito que eu não sei como explicar, mas não posso iludir a minha filha...
— Também não quero iludir ninguém, eu já disse para ela que você é só meu amigo, e ela parece enteder isso, eu não vejo ela imaginando nós três juntos, a questão é que a única coisa que interessa para ela é ter uma mãe...
— Não Rosa, na cabecinha dela o mundo é muito simples e você é a mãe dela, e acho que depois de hoje, para ela está mais claro do que nunca que você é a mãe dela, e acabou, mas eu não quero te colocar no meio disso e se você quiser eu procuro outra pessoa para olhar ela...
— Você acabou de falar que não ia me tirar a minha menina, e agora quer procurar outra pessoa para ficar com ela, eu não importo dela me chamar de mãe, eu me preocupo é com a cabecinha dela porque entre nós dois nunca vai acontecer nada, bom espero que pelo menos uma amizade sincera, eu gosto muito de está com vocês — ela falou e era nítido no seu olhar.
— Também te considero uma amiga por isso te confio a minha vida, e sei que você a ama de verdade então vamos fazer o que? deixa ela te chamando de mãe? — perguntei totalmente sem saber como ligar com a situação.
— Vamos deixa assim e vamos conversando com ela, a nossa menininha já sofreu tanto que eu não tenho coragem de pedi para ela me chamar só de Rosa, eu amo tanto está pequenininha — ela falou e sinto que é verdade, na verdade eu sinto tudo que vem dela tão sincero tão natural, espontâneo.
— Mamãe, você me colocar na cama — a Nina pediu já pedindo colo. — Papito a mamãe pode me conta uma historinha?
— Pode filha, da uma folga para a Rosa...
— A mamãe me pega...
— Eu sei, mas a sua mãe não pode ficar forçando a perna— falei e foi involuntário olha para perna dela.
— Mas a mãe consegue me pegar sem problema e só não colocar muito peso na perninha, ou ela já descarregou?
— Ainda não, e isso mesmo papai, eu só não consigo correr bem com essa, mas aí é só trocar...
— A mamãe tem várias sabia papai e não sei porque só usa calça — a Nina falou e notei naquele momento que a prótese para ela ainda era um assunto delicado.
— Eu vou lavar a louça — falei e depositei um beijo na cabeça da minha filha.
As duas saíram e fiquei pensando na Rosa e toda está situação, lavei a louça e fui até o quarto da Nina, e fiquei na porta observando elas duas.
— Meu anjinho, meu anjinho — a Rosa cantava para ela com uma voz angelical, ela tem uma voz muito bonita.
— Mamãe deita tira a prótese — a Nina falou e sabe ela não perguntou nenhum momento para mim porque a Rosa tinha a prótese nem sabia que ela sabia o que era aquilo.
A Rosa tirou e deitou com ela que logo deitou a cabecinha no seu peito.
As duas estavam abraçados e a Rosa fazia cafuné nela.
— Mamãe eu te amo — a Nina falou com os olhinhos quase fechados.
— Eu também te amo minha menininha — a Rosa falou beijando a cabecinha dela.
E continuou fazendo carinho até ela dormir e depois saiu com cuidado, e estava sem a prótese pensei até que ela fosse cair e ia entra, mas ela colocou com um praticidade em pé que me deixou besta.
Já estava muito tarde e sei que ela deve está muito cansada.
— Juan Carlos eu já vou para casa, mas amanhã eu tenho aula...
— Eu vou trabalhar, só volto umas 19 horas
— Então eu levo ela comigo, por favor se você pode chegar na hora, amanhã vou sair às 19 horas ...
— Certo, não vou me atrasar e você tem como levar a Nina eu não posso leva-la...
— Eu já tinha dito que ia levar ela Juan, mas entendo você também está cansado, sete da manhã tenho que sair, você pode deixar ela arrumada?
— Sim senhora...
— Tchau até amanhã — ela mandou um beijo soprado e mando outro para ela.
Não consigo dormi não conseguia para de pensar em duas frases que a Rosa me falou somos só amigos, vou sair amanhã e isso se repetia várias e varias vezes e foi ali que entendi para todos ela será minha ex , já era quase uma da manhã quando a Rosa me mandou uma foto dela e da Nina com um avental estavam tão lindas a Rosa com um sorriso lindo com um pouco de chantilly azul no nariz, sorrir olhando para aquela foto e coloquei a foto do contato da Rosa
Mensagem da Rosa
"Muito obrigada por me permite ter este momento."
Sorri feito bobo, e mandei e responde que eu e que tinha a agradecer por ela ter entrado na nossas vidas depois disso conseguir dormi.
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Continua...
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Atualizado até capítulo 91
Comments
Anonymous
Estou gostando muito da história, mas os erros de escrita, atrapalham o entendimento.
2025-03-09
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Carla
Comecei ler agora mas queria que a Rosa ficasse com Juan, seria uma família linda os três
2025-01-27
2
Sol Sousa
será que Nina não é filha dela
2024-10-27
0