Capítulo 8

Juan Carlos

Me acordo com uma dor horrível na coluna, eu acabei dormindo no sofá com a minha filha em cima de mim.

Eu deveria ter um sofá mais confortável.

Me levante com cuidado e peguei a Nina no colo e a levei para o quarto dela a colocando na cama, e fui tomar um banho e me arrumei, hoje eu preciso ir me apresentar no hospital e já levo todos os documentos que estão faltando para confirmar a matrícula da Nina na escola nova.

Arrumei minha pasta e estava listando mentalmente se já estava quase tudo pronto quando lembrei uma coisa.

Aí meu Deus a Nina, eu simplesmente esqueci, com quem eu vou deixa a minha filha, eu com certeza sou o pior pai do mundo onde já se viu, esquece da própria filha.

Entrei no quarto dela e ela ainda dormia ela é um anjinho e uma menina tão esperta, mas ela só tem cinco anos não posso deixar ela sozinha.

— Filhinha —  chamei ela fazendo carinho no rosto da mesma para acorda-la

— Já vai Papito — ela falou com os olhos fechados.

— Eu vou fazer o café da manhã, e não demorou e já venho te chamar de novo.

Fui para a cozinha fazer o nosso café da manhã, quando fui chamar a Nina vejo ela toda vestida sentada na sala, dos tinha colocado um vestido azul e sapatilhas vermelhas e uma tiara com um laço vermelho estava completamente linda.

A Nina estava toda sapeca brincando com uns brinquedo me diz se não dá vontade de morder.

—  Papito vem brincar comigo? — ela me chamou com um sorriso lindo.

— Oh meu amorzinho, hoje não dá eu tenho que ir para o hospital — falei e ela fez uma cara feia. — Porém você não pode ir comigo, mas ainda vou arranjar uma babá para você — falei procurando o meu celular.

— A minha mãe podia ficar comigo — ela falou brincando sem nem olhar para mim.

— Filha você sabe que você só tem o papai, e você não tem uma mãe meu amor — falei meio sem jeito, eu sei que estás palavras machucam ela, mas estava com medo das fantasias dela.

— Por que eu não posso ter uma mamãe? — ela perguntou com cara de choro e eu não sabia como responder. — Eu sou uma pessoa má?

— Aí filha claro que você não é má, é que as coisas de adultos são complicadas.

— Eu posso ficar com a mamãe?

— Filha, o papai vai procurar uma babá...

— Mas a mamãe disse que qual coisa era só chamamos ela — ela falou e minha ficha caiu.

— Você está falando da Rosa? — perguntei.

— Claro papai, eu só tenho ela de mamãe — ela falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e só aí notei a merda que eu fiz.

— Filha a Rosa não é sua mãe, ela é nossa vizinha ontem foi uma...

— Mentirinha, eu sei, mas se você tivesse uma namorada ela poderia ser minha mãe? — ela me perguntou e eu fiquei sem saber o que falar.

— Filha...

— Entendi, vou deixar está conversar para depois, mas papito a tia Rosa pode ficar comigo? ela disse se precisamos era só chamar — a Nina falou sorrindo,  realmente não era uma má ideia, mas eu não sei se ela tem planos para hoje, e outra estou com medo de deixar a Nina ainda mais confusa depois de toda está história — Por favor — ela fala com as mão juntas e se ajoelhando.

— Primeiro tem que perguntar a ela, não posso simplesmente disser oi vizinha vou deixa a minha filha aqui — falei e ela riu.

— E só pedir Rosa olha a nossa menina por favor eu vou no hospital — ela falou como se fosse a coisa mais simples do mundo, e se levantou.

— Filha a Rosa é só a nossa vizinha, ela tem a vida dela...

— Mas ela mesma falou que qualquer coisa era só chama, e isso é uma emergência. — ela falou cruzando os braços.

— Está bem, vamos tentar — falei e ela sorriu e saiu correndo do quarto e fui atrás dela, mas ela parou perto da porta e eu tive que rir com a cara pensativa que ela fez.

— Papai pentea este cabelo e passa um perfume — ela falou e eu rir.

— E você vai comer — pedi e ela foi para messa e eu fui para o meu quarto fazer o que pediu.

— Está melhor agora? — perguntei para ela.

— Sim, você está lindo e cheiroso, vamos — ela falou toda animada e correu para a porta, mas não conseguiu abrir então me esperou mais só foi eu abrir para ela correr até a porta da frente e tocar a campainha.

E não demorou muito para uma Rosa toda arrumada sair, e já sabia naquele minuto que eu teria que arruma uma babá encima da hora de novo, eu tenho um grande problema com babás, eu nunca acho uma que agrade a Nina.

— Tia Rosa, posso ficar com a você hoje, o meu papito vai para o  hospital... — a Nina falou ao me ver calado e com certeza estou com cara de bobó, a Rosa está linda.

— Você está bem Juan? —  ela perguntou olhando diretamente para mim com uma certeza preocupação no olhar.

— Estou Rosa, mas tenho que me apresentar, conhecer o hospital e resolver a papelada queria saber se você poderia ser á babá da Nina por hoje?  — perguntei a ela meio sem jeito, afinal não custa nada pergunta né. — Desculpa eu não quero abusar da sua boa vontade e vou entender se você já tiver um compromisso, mas se você quiser eu pago por hora...

— Não me ofenda por favor, e claro que  posso, se você deixa eu leva ela comigo  — ela falou com aquele sorriso lindo — Vou no shopping compra umas coisas, e o que você acha Nina de nós duas irmos no cinema  — ela falou olhando para a Nina que fica toda empolgada.

— Deixa papito — ela me pede com um sorriso fofo e aqueles olhinhos brilhantes — Por favor Papito eu quero muito ir com a tia Rosa.

— Está bem vocês podem ir juntas, vai lá pegar sua bolsa filha — falei e ela  entra correndo no nosso apartamento — Me desculpe te incomodar deste jeito Rosa.

— Imagina, é um prazer ficar com a sua filha — ela sorrir para mim e eu faço a mesma coisa, ela me faz sentir algo no estômago bem diferente não sei nem ao certo explicar.

A Nina voltou com um mochila azul da Frozen nas costas ela estava toda linda, modéstia parte, eu fiz um ótimo trabalho.

— Tia Rosa podemos ir ver a vovó Florência por favor — ela pediu todo fofo.

— Filha você sabe que ela não e sua avó de verdade? — perguntei preocupado dela mistura a mentira com o que é verdade.

— Eu sei papito, mas ela disse que  ela para chama ela assim e gostei muito dela e do vovô Augustin  e eu gostei desta ideia de ter avós, e eles bem que podiam ser meus avós eu quero adotar eles, e eu  também quero sorvete, podemos ir, eles muito legais e eu gosto de ter avós — ela me olha com uma carinha de anjo, e está menina me surpreende sempre com as suas lógicas.

— Hoje não é comigo, e sim com a Rosa — vejo um sorriso no rosto da minha menina, como se soubesse que a Rosa ia deixa.

— Vamos sim, vai ser bom ver eles de novo  e nos esclarecemos toda a história...

— Se for assim eu não quero ir, eu não quero perde os meu avós, por favor eu me comporto eu fico boazinha, mas não fala a verdade eu quero ter avós como todo mundo — ela falou com cara de choro.

— Então eu não conto nada tudo bem Juan Carlos? — ela perguntou e eu sorrir.

— Por mim tudo bem — Falei beijando a cabeça da Nina — Obrigada Rosa não vou demorar muito, e você como está? — perguntei a ela.

— Estou bem hoje não está nem doendo — ela falou

— Eu tenho que ir, tenham um ótimo dia — falei beijando a cabeça das duas.

— Tchau — as duas falam sorrindo.

Vou andando, o hospital não é muito longe, assim que chego vejo que é  exatamente o que  esperava , me dirijo a recepção lá me mandaram  para o 6 andar.

— Segura o elevador por favor — entrou uma médica muito linda por sinal .

— Obrigada, aperta o quatro por favor — ela pediu e sorrir eu aperto seguimos calados por um tempo até ela interromper o silêncio.

— Hum, sexto andar você e o novo cirurgião?

— Sou sim — falei olhando para frente ela não falou, mas nada e saiu quando paramos no quarto andar não demorou muito e cheguei no sexto anda,  o andar aparentemente é administrativo, e mais sério que os outro, vou até a mesa da secretaria.

— Bom dia, eu sou o Juan Carlos Hernández

— Bom dia, você é o novo cirurgião geral do hospital?— ela perguntou e afirmei com a cabeça. — Seja bem vindo — ela sorrir por sinal bem simpática uma mulher morena com olhos castanhos mel de uns 45 anos. — Esta ocorrendo uma reunião como a presidência assim que acabar ele irá recebe-lo — sorriu e me sento não gosto de esperar, mas fazer o que cheguei antes do horário.

— O que está achando da cidade? — a secretaria me pergunta.

— Ainda não tive tempo de ver nada estou primeiro tentando organizar minha vida aqui.

— Hum quando tiver um tempinho posso te indicar um lugares para o senhor conhecer.

— Obrigado...

Quando termino de fala a moça do elevador entrar e chega próximo a mesa ela  furiosa até eu tive medo do olhar mortal dela.

— Onde está o meu pai — a pessoa chega e vai direto para a secretária sem dá um bom dia se quer fala com rapidez e grossa.

— Candela se acalma, seu pai está em uma reunião — a secretária falou e a filhinha do papai ficou furiosa com ela.

— Ele vai me ouvir como ele pode contratar a Alma, ela não vai trabalhar aqui, não se eu estiver aqui — ela falou bufando de raiva e nossa que menina estressada tenho até pena desta tal Alma.

— Candela —ela se levanta e pega um copo de água e da para ela — Se acalma não vai adiantar nada você se estressa.

Nesta hora o vejo algumas pessoas de palitor saindo e uns de jaleco denunciando que a reunião acabou mas antes de qualquer movimento a tal de Candela entra dando um ataque

— Desculpa a situação — a secretaria fala meio sem jeito.

— Não se preocupe só espero que isso não demore — ela sorrir com um olhar de que vai demorar — Não vou mentir tenho pena desta tal de Alma

— Eu também — ela fala meu telefone toca um número que não conheço peço licença para atender.

Ligação

— Alô — falei achando estranho.

— Oi é a Rosa me desculpe te ligar está tudo bem, só que a diretora da escola me ligou, consegui o emprego — ela falou toda feliz.

— Parabéns eu sabia que você ia conseguir  — falei e realmente estou feliz por ela.

— Obrigada, mas tenho que ir lá queria saber se tem algum problema eu levar a Nina e depois voltarmos para programação normal  — ela falou e pode notar pelo tom da voz que ela estava com medo da resposta.

— Claro que pode ir, e se divirtam, qualquer coisa me liguem

Fim da ligação

Bem que eu queria está com elas nesta programação.

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Continua....

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