Capítulo 14

...Rosa Fernandez...

Eu demorei a consegui dormi fiquei olhando para as fotos que tirei esta tarde, e tinha uma minha com a Nina que estava tão linda que coloquei como papel de parede do meu celular.

Está menina me encanta em todos os sentindo, faz muito tempo que não me sinto amada, que não sinto que pretenso a algum lugar.

A Ramona me ligou para me conta tudo sobre o dia dela umas coisas da escola, e acabamos ficando horas conversando contei para ela do Juan e da Nina acabei falando até do Christopher mandei a foto que tinha tirado com a Nina e ela ficou falando de como ela era linda que estava louca para conhece-la era quase uma da manhã quando desligamos.

Mas podia ter certeza que podia passar horas falando da minha menininha.

Decide manda a foto para o Juan  agradecendo pela oportunidade de está com ela quando li a mensagem que ele mandou um sorriso apareceu em meus lábios e acabei dormindo, pensando neles dois.

No dia seguinte acordei cedo me arrumei e fui pegar a Nina que estava linda com um short jeans e uma blusinha cigana rosa com uma tiara de laço rosa estava linda e com uma mochila de coruja, estava tão fofa que minha vontade era de morde.

— Mamãe, mamãezinha — ela falou correndo até mim e pulando nos meus braços.

Ela me chama de uma forma que até eu mesma acredito que ela é minha filha, e acho interessante que ela sempre se joga em mim ela tem uma confiança que eu consigo sempre pegar ela que eu até esqueço que tenho algumas limitações.

Quando estou do lado da minha princesa é como se tudo fosse muito simples e eu amo isso.

— Oi, meu amorzinho, como a minha princesa está linda — falei pegando ela no braços e beijando a sua bochecha, como eu amo está menina e não sei porque isso me dá tanto medo, eu preciso colocar na minha cabeça que ela não é nada minha mesmo o meu coração gritando que ela é minha.

— Na verdade vocês duas estão lindas — o Juan falou e sorriu, com aquele sorriso lindo que sempre me faz sorrir junto.

— Obrigada, você também está lindo — falei, ele estava realmente lindo, já estava arrumando só estava com a gravata torta —  Só deixa eu arrumar — falei ajeitando a Nina no colo para ajeita a gravata dele. — Pronto agora está perfeito.

— Obrigado — ele falou e depositou um beijo na Nina e outro na minha testa —Tenha um ótimo dia vocês duas e qualquer coisa é só me ligar viu Rosa, e por favor não se esforçar tanto ela pode ir andando, eu sei que você consegue levar ela, mas...

— Certo, e por favor chegue no horário — falei e por um minuto o sorriso no rosto dele sumiu, mas logo retornou.

E depois de dar mais alguns beijos na Nina coloquei ela no chão e pedi um aplicativo e fui com a minha menina até a portaria, o senhor Severino sorriu quando nos viu.

— Bom dia — ele falou sorrindo.

— Bom dia seu Severino — falei sorrindo.

— Hoje vocês vão passear cedo — ele falou pegando o telefone. — Quer que eu peça o táxi?

— Não precisa já pedi o aplicativo.

— Nós vamos para a universidade onde a mamãe estuda — a Nina falou sorrindo toda empolgada.

— Que bom — ele falou e o carro chegou.

— Tchau seu Severino — nós falamos e entramos no carro.

O caminho até a universidade foi tranquilo, quando chegamos a Nina, segurou na minha mão e ficou olhando para o tamanho do lugar, mas como já estava tarde eu peguei ela no colo e comecei a andar rápido quando finalmente cheguei na sala um professor já está lá dentro.

— Com licença — pedi educadamente, e o professor me olhou de cima a baixa com cara de poucos amigos.

Até a Nina notou porque se escondeu atrás de mim.

— Não tolero crianças nas minhas aulas, senhora? — Ele perguntou pelo meu sobrenome, olhando para mim com raiva, e eu simplesmente não entendi porque tanta raiva.

— Fernandez — respondo tranquilamente, não me incomodo com cara feia muito menos olhares tortos, mas não vou deixar

— Espero que tenha entendido — ele falou ríspido, olhando com desprezo para a minha menininha.

— Não se preocupe, ela não irá atrapalha sua aula — falei  firme eu sei que a Nina não vai trabalhar a aula dele a minha menina é muito calma.

Coloquei a Nina no meu lado e dei papéis e lápis de cor para ela que ficou quietinha desenhando, ele ficou me encarando, e eu estava com vontade de matar ele.

O professor começou a da sua aula uma das alunas sorrio para mim, nenhum professor nunca chamou a minha atenção e não iria abaixar a cabeça para ele.

Eu passei minha vida toda olhando para o chão, com medo do que estava por vim, mas quando envolve a Nina surgir um fogo, que me faz ser capas de qualquer coisa por ela.

— Senhorita Fernandez o que você pode nos disse sobre educação? — ele perguntou e já notei que estou feita ele vai grudar em mim.

— Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade disse Paulo freire, educar nada mais é que uma forma de demostra o seu amor, como diz Nelson Mandela Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria língua , você atinge seu coração, a educação traz esta ponto ente o conhecimento humano e o conhecimento entre o homens a educação é a chave da arma mais poderosa que é o conhecimento, mas se ele vem sozinho não estamos fazendo homens e sim maquinas sem compaixão...

— O amor não é tudo — ele fala seco

— Mas e essencial no momento que amo o que faço eu me dou de coração e só me doando e acreditando nos meus alunos e que a educação vai segui em frente — falo olhando nos olhos dele.

— Você fez sua graduação a onde? — ele perguntou diretamente para mim.

— Me forme na USP — ele olho para mim e não tinha mais argumentos.

— Uma ótima Universidade...

— Na verdade á melhor Universidade da america latina de acordo com o Times Higher Education de 2016 — ele olha para mim

— E o que a traz para está Universidade que não esta neste patamar... — podia ver sua rispidez e o seu desdém.

— Se eu puder lhe dizer uma única coisa sobre a vida, eu diria: nunca esqueça que é um jogo e as vezes precisamos volta para linha de partida para ver o quanto crescemos , foi isso que vim fazer aqui — falei e ele olhou para mim confuso e não tinha entendido nada.

A aula dele acabou e a Nina estava com fome, sei que não deu tempo dela comer, nos sentamos para lanchar quando duas alunas da sala pediram para senta  conosco.

— Nossa ele pegou no seu pé mesmo — falou a menina que sorriu para mim na sala.

— Eu nem ligo, assim ele só  fazer com que eu der o melhor de mim sempre...

— Eu sou a Marisol é esta e a Clara — elas se apresentaram e sorriu para elas.

— Eu sou a Rosa...

— Eu sou a Nina, o professor da mamãe é um rabugento — ela falou comendo um sanduíche e estava toda melada.

— É minha pequena — falei limpando o rostinho dela.

Começamos a conversa e morremos de rir com a Nina já era hora de irmos para sala e foi aí que me assustei quando o Christopher entrar na sala e colocou a pasta na mesa do professor e quando ele olha para frente nosso olhares de cruzam.

— Mamãe tem mais papel por favor — ela falou e desviando nossos olhos ao mesmo tempo olhando para Nina — peguei a folha e dei para ela que começou a desenhar ele olhou para ela é depois para mim.

A Nina, tem os capelos lisos com uma franja , ela é loira, e tem os olhos verdes iguais aos da minha mãe, nós não somos muito parecidas fisicamente, mas acho que o nosso amor é muito transparente.

Ele começou a da sua aula não estava acreditando que nele era o meu professor como ele não me falou nada.

Já estava no fim da aula praticamente ele estava andando entre os alunos e parou do meu lado para ver o desenho da Nina

— Que desenho bonito — ele fala se abaixando.

— Obrigada — ela fala sorrindo orgulhosa

No desenho tinha duas casas com dois bonecos dentro e no meio tinha três sentados com um sorvete e dois em pé.

— Quem são este bonecos? — ele perguntou para ele

— Aqui e o papito e eu — ela a ponta para uma casa — Está e a mamãe e eu — ela aponta para a outra casa e eu sorrir ou ver que ela desenhou a minha prótese, mas acho que ele nem notou ela ter desenhado uma das minhas pernas de rosa — E aqui sou eu no meio a mamãe o papito o vovô e a vovó.

— Ficou muito bom — ele sorriu com carinho.

Amanhã passou bem rápida e almoçamos por lá mesmo as minhas companheiras de classes amaram a Nina, mas também não tem como não gosta da minha menina.

Era quase uma da tarde quando fomos na sorveteria ver a dona Florência do seu Augustin é claro que a Nina conseguiu um sorvete chegamos no meu apartamento e fomos brincar para aproveitar nossa tarde era um momento único daqueles que eu tinha com a minha mãe.

O Nina me ajudou a me arrumar.

— Mamãe coloca este vestido — ela falou pegando o único vestido que eu tenho.

Este vestido é especial, eu me lembro muito do dia que a minha mãe fez este vestido, era para o meu aniversário de 15 anos, um vestido que nunca usei.

— Coloca ele, com a prótese de glitter — ela sugeriu.

— Eu não posso, este vestido ele é muito especial, um dia quem sabe não vai ser seu — eu falei beijando ela.

E me arrumei está me sentindo linda até um salto eu coloquei.

— O que você acha? — perguntei a ela, que pediu para mim dá uma voltinha.

— Malavilhosa mamãe — ela fala pulando na cama.

— É maravilhosa minha sapequinha...

— Você está muito linda ...

A campainha tocou e fui atender, quando olhei vi o, ele estava parado na porta.

— Nossa como você está linda — ele falou me olhando dos pés a cabeça.

— Obrigada e chegou bem na hora — falei e abri mais a porta para ele entrar.

— Papito...

A Nina saiu correndo, pulando no colo do pai, peguei a minha bolsa e saímos do meu apartamento, fecho a porta, e dou um beijo na Nina.

— E o meu — ele fala fazendo bico, olho sério para ele que sorriu — Juízo moça, e se divirta...

— Eu tenho — falei e depositei um beijo na bochecha dele e entrei no elevador mando um beijo soprado quando chego no térreo vejo uma mensagem do Christopher falando que já estava me esperando.

Ele foi gentil abriu a porta para mim e fomos para o destino que ele tinha escolhido e Assim que vir o nome do lugar já sabia que ia amar "Seño Tango " amo a danças em geral, danço desde pequena, e isso foi uma coisa que sentir muita falta desde o acidente eu até tentava dança sozinha, mas não é a mesma coisa.

Sentamos em uma mesa próxima ao salão e posso disse ele acertou em cheio o lugar, eu sempre gostei muito de dança e era muito bom ver os casais magníficos estava tudo incrível.

— Desculpa por não ter te contando que sou professor — ele fala depois de uma apresentação

— Tudo bem afinal de contas também não te contei nada da minha vida...

— Um então além ser linda e inteligente tem o que mais escondido? — fiquei parecendo um pimentão de tão vermelha, eu não sou acostumada a ser elogiada e ele olha para mim com um olhar intenso.

— E você professor ?

— Não vale eu perguntei primeiro

— Não tenho muitos segredo — falei e ele riu.

— Os super-heróis também não — ele falou.

— Eu não sou a super nada...

— Sei então deixa eu falar um pouco sobre mim, eu sou divorciado tenho um filho de 10 anos que mora com a mãe, é meio complicado, sou Argentino e gosto de tango, sua vez...

— Sou solteira a minha princesa tem 5 anos eu tenho meio que á Guarda compartilhada, e tenho dupla nacionalidade, na verdade são três porque eu tenho cidadania espanhola, e amo dança, acho uma das formas mais linda da arte, mas prefiro a contemporânea.

— Ainda quero ver você dançando.

— Quem sabe um dia — ele riu e me puxou para pista.

Ele dançava com uma elegância ele realmente sabia dança me sentia nas nuvens com ele conduzindo e não tive medo de dança naquele momento, afinal não faço isso a tanto tempo eu simplesmente amei cada detalhe.

No final fomos caminha um pouco, ele me levou até uma praça estava um pouco frio, mas o lugar era muito lindo.

— Você realmente sabe dança — ele falou surpreso e dei risada — Sabe não me divirto assim faz tempo. — ele falou se aproximando de mim.

— Que bom, eu também não — falei me sentado em um banco, para me afasta um pouco — Estou cansada também.

— Já quer ir? — ele perguntou sentando do meu lado.

— Querer não quero, mas amanhã tenho aula —falo melancólica e olho para o relógio. — Nossa já é uma hora — ele se levanta e me puxa.

— Vamos — ele falou me oferecendo a mão.

Andamos de mãos dadas até o carro bem de vagar ele abriu a porta para mim entra e depois entrou e fomos para minha casa pego meu celular é vejo um vídeo chamada perdida era a Ramona ela me liga todos os dias antes de dormi

— Você foi a primeira pessoa que saiu comigo e não ficou no celular — ele falou quando me viu com o celular na mão

— Desculpa e que esqueci de avisar a minhas irmãs que ia sair e tem ligações perdida

— Tudo bem também — ele sorrir

Já era quase duas horas quando ele me deixou na porta do edifício não demorou muito eu subi e fui para o meu apartamento mandei uma mensagem para Ramona e me arrumei para dormi.

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Continua...

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