Capítulo 12

Rosa Fernandez

A semana passou muito rápida, na quarta fui para a Universidade e o Christopher me ajudou, e ele parece bem legal, ele é sempre muito fofo comigo, depois me organizei para as voltas as aulas, na quinta eu e a Nina fomos comprar uns ingredientes para fazermos biscoitos de gotas de chocolate que ela amou fazer comigo e brincamos, o Juan não sabia que horas ia ser liberado porque um paciente precisou de uma operação de emergência então fiz uma sopa de queijo e comemos, e de sobremesa brigadeiro, que ela amou dei um banho coloquei o pijama e fomos para minha cama dormimos juntinhas.

Eu acho tão bonitinho o jeito da Nina ela é muito fofo.

Acordei no dia seguinte com o som de risadas abro meus olhos e vejo a Nina brincado com o elefantinho dela o Biju e o meu sapinho de pelúcia.

—Bom dia — ela falou sorrindo.

É tão estranho o carinho e o amor que eu tenho por ela, eu nem liguei do Juan não ter voltado para casa, eu sei que foi por causa do trabalho, a Nina perguntou se o pai ia demora disse que sim e não falou mais dele era tão estranho ela se sentir tão à-vontade comigo, mas a verdade é que algo muito forte que nós uni.

— Bom dia meu amorzinho...

— Eu estou brincando com o seu sapo posso? — ela perguntou com um sorriso fofo.

— Sim, o nome dele é sapolino e ele ama dar abraços e beijinhos — falei a  encher de beijinhos e ela não parava de rir.

— Para Mam... — ela cobriu a boca quando ia me chamar de mãe, eu dei um beijo na testa dela a abraçando.

— Vou fazer o nosso café, para depois mocinha você tomar um banho que hoje a Luz e a Flora vem brincar com você — falei pegando minha muleta para pega minha perna.

Mas a Nina saiu correndo e pegou ela para mim.

— Obrigada meu amorzinho. — falei beijando ela.

— Dói? — ela perguntou tocando na minha perninha.

— Não, meu amor — falei colocando o silicone na minha perninha para colocar a prótese. — Estou prontinha — falei e ela sorriu e pulou no meu braço, como eu amo está menina, fui com ela no colo e sentei no sofá, e ela abraçou os dois bichinhos.

Coloquei a galinha pintadinha mesmo sendo em português e deixei ela ouvindo fiz panquecas com ovos mexidos e um suco de laranja cortei umas frutas é antes de arruma a mesa ela veio ao meu encontro fazendo o pó po pó que ela tinha aprendido da música ela me ajudou a colocar a mesa e comemos ao som da galinha pintadinha.

Ter ela aqui me faz repensar tantas coisas que achei que nunca fosse capaz.

Ela ficou me olhando por um bom tempo porém não falava nada, ontem lavei a roupa dela então fui pegar a roupa dela que coloquei para secar dei um banho nela e arrumei  e ela sempre me olha do mesmo jeito, eu fica curiosa para saber o que se passava naquela cabecinha.

Pedi para ela me esperar na sala e fui tomar banho, depois de me arrumar, pego minha bolsa para ir compra umas coisas, o Juan me falou hoje onde fica a cópia da chave, e fui lá pegar uma lista que ele deixou e umas coisas para a Nina.

Mas quando entro no apartamento dele e  encontro só de cueca, só agora reparo no seu corpo e que homem é este seu peitoral é todo definido e a sua cueca branca está um pouco transparente e  fico morta de vergonha, mas ao mesmo tempo paralisada ele é muito bonito e o mesmo tempo que eu queria desviar o olhar não conseguia, antes que ele pode-se falar eu sair dando um beijo na Nina disse que já voltava, sair do edifício estava tão aérea que até esquecido do que ia fazer.

Nossa como eu nunca reparei no quanto o Juan é bonito, eu não sei nem o que deu em mim, eu só conseguia visualizar a cena dele de cueca, acho que o fato deu viver em um colégio feminino e não ir na praia me ajudou a ter visto poucos homens assim, e com certeza o Juan é o mais bonito.

— Acorda para vida Rosa — falei para mim mesmo.

Foi neste momento que vi a lista de compras, então fui em uma lojinha de coisas bem baratas, achei vários potinhos e aventais uns utensílios que estava procurando depois fui para um supermercado sempre atenta pois em uma hora o Juan ia para o hospital e eu ficaria com a Nina, já estava com o carinho bem cheio por sinal, com farinha, açúcar e outras coisas que iria precisar quando um carinho bateu no meu, já estava pronta para reclamar, mas quando olhei para pessoa não tive com não sorrir.

— Pelo visto Buenos Aires não é tão grande assim — o Christopher fala com um sorriso de lado com o seu jeito sexy ser.

— Isso eu já sabia — falei e ele deu risada e olho para o meu carinho.

— Farinha, açúcar, tempero e tudo que há de bom ou você vai fazer um bolo ou as meninas super poderosas — ele comentou com o seu sorriso de novo e não tive como não rir.

— Não encontrei o elemento X — fiz cara de choro e ele caiu na risada e pego o chantili.

—  Mas com certeza fará um bolo bem gostoso.

— Se estará gostoso não sei, mas o processo tenho certeza que será divertido.

— Falando em diversão que tal saímos para visitar a cidade? — ele perguntou com aquele sorriso que encanta qualquer um.

— Hoje não posso, mas podemos sair amanhã se você não tiver compromisso — seria uma boa sair para me distrair um pouco.

— Claro que sim, posso passa pare te pegar lá pelas 19:00? — ele perguntou sorrindo.

— Certo, eu vou te manda a localização quando chegar — falei sorrindo e ele sorriu, e meu celular começou a trocar e meu sorriso foi tão espontâneo que nem notei que já estava sorrindo  — Eu precisa atender — aviso e me afasto um pouco para atender.

Ligação

Juan — Oi desculpa por hoje mais cedo, eu não queria que você saísse daquele jeito, e desculpa  por ontem a noite isso não vai mais conhecer, bom eu espero.

Rosa — Tudo bem, acontece.

Juan — Você vai poder ficar com a Nina e as meninas hoje?

Rosa — É claro que vou está com ela, não se preocupe já estou saindo do mercado, vou desligar viu.

Quando deliguei o Christopher olhou para mim e parecia curioso.

— Eu já tenho que ir — falei e o abracei me despedindo.

— Você quer uma carona também já terminei? — ele perguntou e desci aceitar paguei e fomos até o edifício.

— Muito obrigada pela ajuda.

— Quer ajuda com as sacolas — ele perguntou, mas realmente não precisava agradeço novamente e pego o elevador assim que saiu vejo a porta do apartamento aberta

— Que bom que você chegou, fiz o almoço prometo que hoje chego cedo — ele manda um beijo e sai correndo.

— Tia Rosa — ela pula no sofá entro e levo as coisas para cozinha e volto para sala sentando do lado dela — Tia Rosa posso te chamar de mamãe? — a Nina pediu assim na lata e paralisei.

Fiquei olhando para ela, não sabia o que responder não sou a mãe dela, não sou nada do pai dela, não podia fica dando tanta esperança, mas ao mesmo tempo queria que tudo fosse tão simples disse que sim e pronto seria a mãe dela, mas não é assim.

Mas ao mesmo tempo, era como se uma janela se abrisse para mim eu sempre quiz ser mãe, mas desisti sei que não seria fácil e eu não quero acabar com a vida de mais ninguém.

Antes que pudesse pensar como eu poderia explicar para ela que mesmo eu amando ela como se fosse minha, eu não podia porque a vida não é fácil, ela me olhou com aqueles olhinhos angelicais que tanto amo e falou para mim.

— Por favor eu quero muito que a senhora seja minha mamãe, o papai disse que tinha que conversa com a senhora, mas por favor seja minha mamãe — não tinha como disser não para aquela carinha com os olhinhos brilhantes esperando minha resposta com tanta esperança, eu só sei que vou matar o Juan por isso.

Mas eu não posso permitir que ela se sinta rejeitada outra vez, eu sei muito bem como é está dor do vazio e a minha princesa não vai passar por isso.

— Meu amor você sabe que não sou sua mãe de verdade, mas você pode ter certeza que eu te amo muito, e sim minha princesinha linda, pode me chamar de mamãe, mas temos que conversa com seu pai, certo — falei e ela pulou de alegria e me abraçou bem forte me enchendo de beijos. — E outra coisinha meu amor, eu e o seu papai só somos amigo — falei para ver se ela entendeu.

— Certo mamãe — ela falou sorrindo e estou com o coração acelerado e não entendo porque está palavrinha, me trouxe uma alegria diferente é um sorriso bobo — Quero a galinha — ela pediu e dei risada e coloque  enquanto íamos arrumando tudo para esperar a amiguinha dela dançávamos as músicas.

Comemos umas tortilhas que o Juan fez e a Nina se acabou de rir quando mordi aquilo e estava tão picante que bebe duas jarras de água e três copos de leite.

Eram 13:30 quando o porteiro interfonou o Juan Carlos já tinha avisado que elas viriam só confirmei a subida delas.

— Nina a Luz está subindo — avisei e ela deu um pulo e abriu a porta as duas se abraçaram com força e a Nina chamou para conhecer seu quarto.

— Oi Alma pode entrar — a convidei e ela entra com a Flora no colo que queria ir brincar também.

— Oi Rosa que lindo o seu apartamento —ela falou sorrindo

— Obrigada, mas o apartamento não é meu é do pai da Nina eu moro aqui na frente, mas ainda não terminei de arruma-lo — falei e ela sorrir e a Nina vem correndo com a Luz e a Flora corre com elas amo o som das risadas de crianças.

Conversamos sobre muitas coisas elas está tão nervosa para volta a trabalhar, e parecia que precisava desabafar, eu sinceramente só ouvi tudo que ela tinha para dizer.

— Que bom que conheci você — ela falou sorrindo — Agora não sou a única mãe novinha, bom a Candela, mas mesmo ela sendo nova não é como nós duas — nós rimos — As mães la do Colégio são por sua maioria insuportável e pelo fato deu ter tido a Luz antes dos 20 anos sou tida como a mãe imatura e como por sua maioria são filhos de médicos você vai ver logo de cara isso.

— Isso é muito chato — falo pensando na onde me mentir, mas lembrei que na escola que trabalhei também tinha um pouco disso, mas a maioria era filhos de empresário — Em toda escola de riquinho é assim — falei e ela deu risada.

— Mamãe podemos ir fazer os cupcake que a senhora disse...

— Claro meu amor vou arrumar a mesa e não demoro para te chamar vocês certo.

— Simpilim — ela volta a brincar e a Alma veio comigo para cozinha para pega tudo e arrumar na mesa.

Acabou virando uma senhora bagunça, porém bem feita, elas amaram fazer, e até a Flora ajudou no final tínhamos vários cupcakes que a Luz pediu para levar uma para o pai e estava uma delícia.

Já estava tarde quando elas foram embora elas se despediram, me despedi da Alma a Nina me ajudou a arrumar a cozinha, depois dei um banho dela e não demorou muito o Juan Carlos chegar com o jantar.

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Continua...

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