Juan Carlos Hernandez
Fiquei esperando o diretor do hospital por mais de uma hora, ele parei está em um grande conflito com a filha e fui obrigada a esperar ele terminar de falar com a filha que ainda saiu furiosa, ele ficou la por um tempo até me chamar.
Ele parecia um pouco nervoso, mas tentou ser mais neutro, afinal ele já conhecia o meu trabalho e me falou um pouco do que ele espera de mim, e já me avisou que não está nada fácil estão faltando dois cirurgiões, e até eles voltarem os horários vão ser bagunçados.
— O senhor lembra que te falei que tenho uma filha — falei já que pelo visto ele não se lembra.
— A maioria dos médicos também tem, espero que não seja um empecilho...
— Minha filha não é um empecilho, ela é minha prioridade, e eu não tenho um suporte, eu estou em um novo país...
— Vai ser temporário — ele falou.
Eu sempre deixo bem claro que tenho uma filha de cinco anos não é nada fácil cuida dela sozinho hoje eu tive muita sorte da Rosa poder me ajudar, mas eu não sei como vai ser os outros dias, normalmente a Nina não é aberta a mulheres se aproximando de nós, ela sempre acha que as babás vão tentar rouba ela de mim, e já tentei fazer de tudo para que ela mudasse o pensamento.
Acredito que ele pareceu entender, mas antes de vim para cá eu tinha explicado tudo direitinho, sobre a minha necessidade de ter horário fixos para poder passar mais tempo com a minha filha, resolve umas coisas importantes, e sai do hospital já eram 13:43, como estava com fome fui almoçar e o meu pensamento estava com a Nina e a Rosa, eu até queria ver como elas estavam se divertindo, mas resolve não fazer isso é no lugar fui comprar umas coisas que tinha esquecido para casa.
Já eram quase 16h quando resolvi tudo na escola para a Nina tudo, tudo não eu esquece a certidão de nascimento da Nina, mas ela deixou eu trazer em outro momento, quando sair da escola a Rosa mandou uma mensagem dizendo que está indo na sorveteria.
Não demorei muito para chegar, já que a sorveteria era bem próxima do colégio, não sei como não se sentir em casa aqui, assim que entro o dona Florência, vem me receber.
— Juan Carlos que bom te ver, onde está as minhas meninas? — ela perguntou com um sorriso amigável.
— As duas saíram hoje, mas já devem está chegando aqui — falei sorrindo.
— Então vamos conversar um pouquinho, estou louca para saber como você conheceu a Rosa? — ela perguntou com um sorriso.
— Ela tentou roubar o meu táxi — falei sorrindo e ela sorriu.
— Você trabalha com o que? — ele perguntou
— Eu sou médico ....
— Espero muito que você realmente ame a nossa menina, eu quero muito saber suas intenções para a nossa menina — ela perguntou, mas antes deu responder qualquer coisa, chegaram uns clientes e ela pediu licença, e foi atender.
Estava olhando para porta quando as duas entraram e vi uma Nina que nunca tinha visto antes, ela estava tão feliz seus olhos brilhavam, ela correu até a dona Florência gritando vovó, para mim é tão estranho uma estranha fazer a minha filha mais feliz que a minha própria mãe, que nunca gostou da minha menina, mas ali era um amor limpo, puro e vejo a felicidade nos três.
Vi a Rosa cheia de sacolas e fui ajudá-la, peguei sua sacola e fomos para a mesa eu não consigo não sorrir vendo a minha filha feliz.
— Pelo visto o passei foi muito legal — falei ao ver a alegria da minha menina contando para os "avós" sobre o seu dia toda eufórica, ela aponta para Rosa.
— Foi sim, eu e a Nina nós divertimos bastante — ela fala mandando um beijo para Nina, que depois veio correndo até mim.
— Papito — ela falou sorrindo.
— Oi meu amorzinho, como foi no cinema gostou do filme? — perguntei com ela no meu colo.
— Sim, eu amei o filme e fiz uma amiga — ela falou tão feliz nunca tinha visto minha menina assim, e sorrir para ela a beijando é a primeira vez que ela faz amigas.
— Que bom filha — sorriu enquanto ela toma sorvete.
Quando saímos eu fiz questão de fazer o jantar hoje para Rosa, assim que entramos no apartamento a Nina a puxa para o sofá e as duas assistiram frozen enquanto vou cozinhar escutando as duas cantando e rindo, elas para de cantar e acabo escutou elas conversando.
— Tia Rosa eu contei uma mentira hoje — quando escuto aquilo me interesso pela conversa, e começo a presta mais atenção.
— O que você contou? — a Rosa perguntou a colocando no colo com tudo o carinho do mundo ela trata a Nina de uma maneira tão doce, que tentendo perfeitamente porque ela gosta dela.
— A Luz disse assim nossa sua mãe é muito legal, ai não disse que a senhora não era minha mamãe, fiquei com medo dela não gosta de mim se não tivesse mamãe — minha filha de cinco anos está com tanto medo de ser rejeitada de novo que me parte o coração.
Eu estava vendo a conversa dela e o jeito que ela falava com a Rosa, eu não sabia o que fazer neste momento, então só terminei de arrumar a mesa.
— A comida está servida — falei e a Rosa beijou a cabeça da Nina.
— Nossa que comida cheirosa — a Rosa falou sorrindo.
— Espero que vocês gostem é só uma macarronada simples. — falei sorrindo.
— Eu amo macarrão — a Nina falou.
Comermos na mais perfeita harmonia, era engraçado como a Rosa tem uma luz única, eu sem perceber me pego a observa ela, o seu jeitinho, e como ela não esconde nada.
— Quer assistir Frozen de novo — a Nina falou toda empolgada e fiquei com pena da Rosa.
— A tia Rosa já deve sabe todas as músicas Nina e já está na hora de você colocar o pijama — falei e ela faz bico, mas me abscesseu e foi andando para o quarto.
— Antes tem que tomar um banho — a Rosa falou e foi ao seu encontro indo ajuda-la.
Me sentei na varanda olhando para o céu um tempo depois a Rosa chega e peço para senta e tomar uma taça de vinho comigo, para aquecer ela sentou em outra cadeira do outro lado da mesa se enrolando porque estava frio.
— É engraçado né — falei olhando para ela é depois para o céu.
— Eu não sei — ela falou com um sorriso no rosto, ela é uma mulher muito linda, tem um olhar que me provoca a querer saber o motivo de tantas sombras.
— É a vida, ela muda tão rápido, e eu estou medo dela criar muita coisinha na cabeça dela, você se tornou alguém especial para ela, eu nunca vi a minha filha tão feliz — falei e ela sorriu.
— A Nina tem uma luz linda, um sorriso encantador — ela falou com um sorriso lindo.
— Sim, e é tão bom ver ela sorrindo, sabe ela tinha pesadelos todas as noite, ela não conheceu a mãe, e ela queria tanto uma que não entendo ela começou a ter sonhos com uma mulher que pelos desenhos que ela sempre fez eu sei que não é a sua mãe biológica, e você parece com este desenho por isso eu tenho medo do que está se passando na cabecinha dela...
— Você quer que eu me afaste — ela perguntou com um olhar triste e meio cabisbaixa.
— Não, por favor Rosa, eu quero o contrário, você faz ela muito feliz, e isso me dá um certo medo de você ir embora e ela ficar pior — falei a verdade logo de cara, estava me abrindo não queria que fosse assim, mas estava preocupado, e não sei porque ela me passa uma confiança tão grande, eu sei que eu posso conta com ela.
— Juan eu sei que não nos conhecemos, eu sou só uma estranha que se tornou sua vizinha, mas hoje você me confiou o seu tesouro, eu quero que entenda eu nunca vou machuca-la, um dia você sabe que realmente podemos viver em lugares diferentes país diferentes, mas se nossa amizade fortalecer tenho certeza de que não deixarei de ter contato, a Nina é muito especial e para mim e muita sorte ter ela por perto — ela fala olhando para mim com uma sinceridade tão nítida em seus olhos que não tive como não sorrir para ela.
Segurei em sua mão, e não sei se foi o frio ou foi algo, mas era como se fosse pequenos choques e logo ela afastou a mão.
— Eu entendo ela quando meus pais morreram eu era nova, foi muito difícil eu todos os dias tinha pesadelos, eu e as minha irmãzinhas tivemos que nós mudar de pais mora com uma avó que não gostava de nós, principalmente de mim, e na escola sempre tinha alguém para fazer estas "brincadeiras" de mal gosto — toda vez que ela fala dos pais eu noto uma sombra maior nos seus olhos, mas desta fez parece que passou um filme na cabeça dela pós estava claro o quanto isso ainda a machuca e o quanto ela fica triste, mas mesmo assim ela da um lindo sorriso.
— Acho que todo mundo tem seus carmas o meu com certeza é a Nicole eu ainda não entendo sabe como ela pode fazer isso com a própria filha ainda pequena.
— Ela não merece a filha que tem a Nina é um serzinho de luz, sabe o melhor para ela é acreditar que a mãe está morta, deve ser muito doloroso para uma criança saber que a mãe não a quis — ela falou e eu queria ter ela a mais tempo na minha vida.
— Deveria ter te conhecido a 6 anos atrás para me da conselhos — falei rindo e ela também rir.
— Mas olha se tivesse me conhecido pode ser que a Nina nunca tivesse nascido...
— Você é muito sábia, sabia — falei e ela sorria e que sorriso mais lindo.
— Antes que eu esqueça, na sexta marquei com a mãe da amiguinha que ela fez hoje, delas virem brincar aqui na sua casa ia fazer lá em casa, mas não sei acho melhor ser aqui afinal os brinquedos dela estão aqui, mas me fale o que você acha?
— Tudo bem, mas você pode tomar conta? — perguntei porque eu já vou está trabalhando. — Não querendo abusar da sua boa vontade, mas eu vou está trabalhando e não quero desmarcar.
— Posso sim — ela sorrir.
— Obrigado mesmo, eu preciso contatar uma babá começo a trabalhar na quinta vou aproveita e amanhã vou comprar o resto dos matérias e o uniforme, muito obrigado mesmo por ter ficado com ela e ter adiantado as compras do material.
— Não foi nada, eu gostei de fazer isso, mas falando em babá...
— Você conhece alguém? Porque a Nina não é fácil, ela é muito sensível e não é qualquer uma que ela gosta...
— A babá você ja tem, e a Nina até gosta dela, mas se quiser mando o currículo — ela falou com um sorriso lindo me fazendo rir — Porém não aceito remuneração gosto de está com sua filha, e posso ficar com ela tranquilamente.
— Contratada, mas eu tenho que te pagar Rosa, cuida de uma criança da trabalho.
— Eu sei, eu sou professora...
— Então, você vai aceitar um pagamento é o mínimo...
— Não aceito não, eu gosto de está com a Nina e ela vai me fazer companhia também eu nunca fui de ter muitos amigos, na verdade eu não tenho nenhum, vai ser bom para as nós duas então não me ofenda me pagando para isso — ela falou
— Tudo bem, mas você tem amigo sim, eu não conto? — perguntei e ela sorriu.
— Sim, você é meu amigo, e se você não se incomoda eu preciso entrar — ela falou e entendi o frio estava pior.
— Vamos para sala...
— Na verdade eu tenho que ir, amanhã tenho que fazer meu planejamento semestral e ir para Universidade — ela falou e levei ela até a porta.
Eu queria ficar mais tempo perto dela, afinal ela me transmite uma paz tão grande um carinho não sei bem explicar, mas ela é importante.
Resolvi arrumar as coisas para ir deitar, eu quero aproveitar bem o meu dia amanhã com a minha pequena.
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Continua...
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Atualizado até capítulo 91
Comments
ʎqǝᗡ 🐝
💖 Amandooooo 💖
2024-12-25
0
Janete Dos Santos
/Heart//Heart//Heart//Heart//Heart//Heart//Heart/
2024-03-02
7
'Jéssica
💕
2023-11-03
6