Fantasias - Capítulo 15

— Declaro aberta a reunião de marketing do Weekend.

Tirando a parte que o aviso o prévio do meu pai e a forma como ele me contou que iria para o Caribe, tudo foi maneiro. Toda vez que vejo o William interagir com os gêmeos, aquece meu coração, espero de coração que as coisas funcionem entre nós, tanto as crianças quanto eu merece uma família unida. A Mel já estava em sua quinta semana e eles contaram agora por que a barriga já estava ganhando forma, eu nem percebi que no dia que ela e Michelle me ajudaram no encontro, ela estava tomando suco de uva e não vinho.

William se ofereceu para marcar uma consulta com uma amiga obstetra, o que foi muito legal da parte deles. Agora hoje meus filhos estão na creche e estou ouvindo formas de salvar o restaurante Weekend. Quando eu criei esse projeto eu tinha tantas esperanças de levar o legado da minha mãe a diante. Todas essas receitas que hoje são servidos no restaurante foram da minha mãe, e se continuar assim terei que fechar alguns da franquia.

— Agora vejam esse gráfico de segunda a sexta, a coluna vermelha são pessoas que comem lá pela manhã, a amarela é pela tarde e a roxa é pela noite, pegamos 6 restaurantes Weekend como referência — Seanne mostra o slide.

— O que tem de tão importante nos dias de quarta pela tarde? — Pergunto ao ver o aumento de clientes no gráfico.

— Eu fui fazer uma pesquisa em campo disfarçado de cliente, ao que parece temos um funcionário chamado Erwin, ele trabalha as quartas como estagiário do último ano da faculdade, o que parece é que esse tal de Erwin é irmão mais novo da Tess Mellark — Marvin informa — Ela é uma atriz muito famosa por fazer parte do elenco de "Family issues"

— Os outros restaurantes eu consegui ouvir que essa Tess as vezes apareça no shopping as quartas, no início acharam que ela iria aparecer no shopping que o irmão trabalha, mas então uma fã viu ela em outro shopping então ficam se revezando de shopping em shopping — Outro funcionário fala.

— Talvez devêssemos usar isso ao nosso favor, por favor façam um convite a Tess Mellark para uma divulgação e pagaremos por sua comida e um cartão de desconto de 50% em qualquer outro restaurante nosso, seja ele o "Red room" ou o "Allergy"

— Faremos imediatamente.

— E se ela se recusar, pesquisem por outros atores ou atrizes que teriam interesse — Olho para o Marvin — Alguma coisa a acrescentarem?

— Senhorita Jones eu fiz uma pesquisa sobre desconto do mês de aniversário, se testarmos na semana do halloween — Ele abre um gráfico — De acordo com as pesquisas, nossos clientes são jovens e poucas pessoas a cima de 50 anos come lá.

— Vamos dar uma chance, aproveite e coloquem isso no roteiro da publicidade da Tess, para garantir o desconto aniversário deverá levar a identidade, carteira de habilitação ou de estudante — Olho para o horário — A reunião está encerrada.

Me levanto e minha secretária Dorothy me segue em direção a entrada.

— Dorothy irei almoçar com o novo presidente da empresa do meu pai e depois terei a tarde de folga, irei comprar as fantasias de halloween, então jogue reuniões para semana que vem.

Saio da empresa e vou para meu carro, dirijo até o shopping de Londres e caminho até um restaurante Weekend, estava 10 minutos adiantada e então vou ao banheiro retocar a maquiagem. Volto para o restaurante e então alguém toca em meu ombro, ao me virar vejo um homem viril de terno azul, seus olhos azuis claro e pele morena, com o cabelo moreno, um homem bem conservado e tentação do diabo.

— Você deve ser o Mitchell Rowjoe o novo presidente da Vigilante Jones, meus parabéns, meu nome é Hailey Jones, a presidenta e dona da Elizabeth Company — Aperto sua mão — Pedi para que comêssemos aqui no shopping por que poderá ver de primeira mão nosso restaurante Weekend, espero que não se importe.

— Claro que não — Quase demonstro que tive um ataque cardíaco ao ouvir o tom grave de sua voz — Primeiro vamos comer.

Pegamos nossos pratos e fico contente pela comida não está desorganizada e está no ponto, o atendimento foi perfeito e então sentir orgulho do meu restaurante.

— Como primogênita, meu pai pediu para que eu fizesse faculdade de economia junto com o de gastronomia, ele queria que se eu não conseguisse trabalhar na cozinha, eu fosse capaz de administrar a empresa. No final criei uma companhia e agora tenho cerca de 30 restaurantes que estão sobre meu controle — Começo a falar olhando o restaurante de longe — Desde que meu primeiro restaurante, a Vigilante Jones cuidava das câmeras de segurança e alarmes, seria muito bom que você continuasse a nos fornece segurança.

— Quando o ex-presidente Jones revelou que iria se retirar de seu cargo e escolheria o sucessor eu confesso que fiquei sem esperanças de ser escolhido, então recebo um e-mail que eu e mais cinco pessoas estavam concorrendo a vaga, eu fiquei bastante feliz, revisei os contratos, estudei os clientes e quando cheguei em você, eu me surpreendi — Fico chocada — Eu primeiro achei que por ser filha do presidente eu teria problemas, mas então te vi naquela inauguração do "Allergy", vi você garantindo que tivesse canetas de epinefrina, contratar uma profissional de saúde para ensinar primeiros socorros e colocar o número fixo da emergência do hospital mais próximo...

— Como sabe disso tudo?

— Provavelmente não se lembra, mas no dia eu estava supervisionando a instalação das câmeras — Solto um riso frouxo — Essa reunião é apenas uma mera formalidade, vi de primeira mão seu profissionalismo e estou impressionado com os restaurantes, o contrato com a Elizabeth Company irá continuar seguindo com a Vigilante Jones —Ele pega o seu suco e brinda com meu suco — Espero encontra-la mais vezes —Fala se levantando e indo embora.

Termino meu almoço tranquilamente e comprou duas marmitas para os gêmeos. Vou de carro buscar eles na creche, mas uma professora me chama atenção.

— Senhorita Jones, é a mãe do Atlas Jones, certo? — Ela se aproxima.

— Sim, aconteceu algo com o Atlas? — Meu coração estava acelerado.

—Não, o Atlas é um menino tão doce, um anjo em pessoa — Me acalmo — Porém estamos preocupado com um comportamento — Fico confusa —Tem um aluno aqui na creche que o Atlas fica dando flores, abraça toda hora e beija sua bochecha, tememos que ele esteja com pensamentos errados.

Sabe aqueles momentos onde um momento feliz consegue se transformar em ira em um segundo? O tanto de força que tive que fazer para não ser pressa hoje não está escrito em lugar nenhum.

— Obrigada pela preocupação, porém Atlas é um menino doce de 4 anos que não sabe nem o que é esse tipo de amor e mesmo que ele fosse homossexual, eu não me importo, eu apenas quero a felicidade do meu filho, se me der licença — Saio de seu caminho e vou atrás dos meus filhos.

Assim que coloco as crianças no carro avisto a diretora na entrada e vou até ela.

— Diretora Marie, eu escolhi essa creche por eu ter frequentado ela e lembro da senhora desde quando era apenas uma professora, então vou te informar que se aquela professora — aponto para a professora que falou comigo — Falar algo preconceituoso sobre meu filho de novo, farei questão de processar ela e eu torço de coração que não estejam colocando visões de ódio em meu filho, passar bem.

Saio de lá e entro no carro, indo em direção a um parque perto do hospital onde iremos encontrar o William, ele terá uma conferência de médicos próxima semana, então adiantamos o dia de escolher a roupa de halloween. Coloco os gêmeos para comer, e crio uma brecha para falar com o Atlas.

— Filho, soube que está entregando flores para seu amiguinho, qual o nome dele?

— Ele é meu amigo Fernando, eu gosto de ficar com ele — Ele me responde inocentemente e eu paro com meu interrogatório.

— Oi meus amores, estão comendo o que? — William chega e beija o topo da cabeça deles.

— Trouxe comida do Weekends, tinha uma reunião lá e trouxe — Respondo por eles.

— Desculpa por ter mudado a data da compra da roupa de halloween tão em cima da hora.

— Tudo bem, será seu primeiro halloween com as crianças, deveria participar da escolha da fantasia.

— Acabei mamãe — Hestia me entrega a marmita e Atlas me entrega também.

— Vamos lá comprar a fantasia e na volta compramos chocolate quente.

Eles saem disparados no carro, dirigimos enquanto cantávamos diversas músicas. Assim que chegamos em uma loja, eles andam pela loja que por sorte não estava cheia e eu aproveitei para conversar com o William.

— Quando fui buscar eles na creche uma professora veio com um papo preconceituoso, insinuando que Atlas possa ser gay, eu não ligo, mas ele é uma criança de 4 anos, não deve enxergar essa parte do mundo por um longo tempo.

— Eu também não me importo do Atlas ser gay, só quero proteger ele de todo o mal... Não se esqueça de ir amanhã ao meu apartamento, vou deixar minha irmã com eles e teremos uma noite somente nossa.

— Mamãe, olhe essa fantasia — Atlas chama nossa atenção.

Realmente, um ser que precisa ser protegido.

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Comments

vivi

vivi

que fantasia é essa heim?

2024-05-01

2

Maria Zelia

Maria Zelia

que fantasia será? a professora foi cruel em relação ao Atlas crianças não ve maldade e não faz nada por maldade afinal é so crianças.

2024-02-07

5

Ver todos

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