18.

..."As coisas que você fez, bem, espero ter sido seu crime preferido. É meio amargo pensar sobre os danos que a gente causou, porque eu estava afundando, mas estava com você."...

...favorite crime - Olivia Rodrigo...

Ele avança primeiro, tomando meus lábios com força, sua língua possui a minha como se dissesse que eu o pertencia, que me reivindicaria quantas vezes fosse necessário para provar isso.

Suas mãos deslizam pelo meu corpo e as minhas puxam com força sem cabelo enquanto ele me leva até a mesa e me coloca sentada.

Começamos uma guerra de quem tira a roupa do outro primeiro como se nosso tempo estivesse acabando, nenhum de nós dois diz nada.

Ele abre meu sutiã em tempo record e em segundos já estou gemendo sentindo seus dentes roçando meu mamilo. Coloco minhas pernas em seu quadril quando sua calça desce até seus pés.

- Camisinha Lohana, estou sem camisinha aqui. - Ele sussurra roçando no centro entre minhas pernas completamente molhado. Jogo a cabeça para trás gemendo sendo a fricção de nossos corpos.

- Devemos parar então… - Falo ofegante enquanto ele beija meu pescoço deixando mordidas firmes até meu ombros.

- Não posso ter filhos… - Sua boca encontra a minha e seu quadril se movimenta mais uma vez me fazendo gemer. Tento me concentrar na conversa e perguntar o porquê, mas sua língua ágil faz o caminho até meus seios mais uma vez.

- Exames em dia? - Pergunto entre um gemido e outro.

- Feito no mês passado. Você é a única mulher que transo em 6 meses. - Ele para e me encara. - E você?

- Exames recentes em dia. Estou sem sexo a mais de dois anos, você é o segundo cara que transei na vida e - Antes que eu consiga terminar a frase ele entra em mim devagar, me deixando sentir cada centímetro, pele contra pele.

Minha cabeça cai em seu ombro e minhas mãos se firmam entre seus cabelos, ele murmura palavrões quando começo a empurrar o quadril contra o dele em cada estocada. Ele afasta seu corpo sem sair dentro de mim, coloca sua mão no meu pescoço e me deita sem delicadeza na mesa, ele me olha nos olhos enquanto me come com uma força inexplicável.

Quando seus dedos apertam mais firme meu pescoço e o sinto pulsar dentro de mim, meu corpo explode em um orgasmo e meu grito ecoa pela biblioteca. Ele entra mais duas vezes em mim antes de chegar ao ápice do seu prazer. Agradeço lentamente por estar na biblioteca que é bem afastada de todos os outros cômodos.

...

Estamos sentados na banheira no quarto de Ryder, não sei se um banho de banheira é permitido no nosso acordo de "somente sexo" mas Ryder carregou meu corpo exausto pela casa e se sentou atrás de mim em sua banheira com água bem quente.

- Posso te fazer uma pergunta? - Suas mãos massageiam meu couro cabeludo enquanto ele responde que sim.

- Porque não pode ter filhos? - Sinto seu corpo ficar tenso atrás de mim, ele fica alguns segundos em silêncio antes de me responder:

- Aos 16 anos comecei a trabalhar ao lado do meu pai, não tive escolha. - Ele diz sem me dar detalhes do que exatamente faz. - Quando meu pai foi morto e fui convocado para ocupar seu lugar me submeti a exames para fazer uma vasectomia ou qualquer outra coisa que me impedisse de ter filhos, mas durante os exames descobri que a natureza fez isso por mim, por um erro genético meu corpo não produz nem 5% do que um homem saudável, sou infértil, para minha sorte.

- Você ficou feliz com o resultado? - Fico incrédula.

- Não vou colocar um ser no mundo já preso ao fardo do que faço, não vou fazer o que fizeram comigo quando eu era apenas um menino. Minha geração acaba em mim. - Ele diz com a voz suave, como se esse fosse um problema já resolvido, e que ele se sente bem com isso.

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