Giovanni...
Fico surpreso quando a policial a nossa frente insinua que não é a primeira vez da Luana numa delegacia, e esperava a Luana esclarecer que havia um engano e não foi isso que ela disse.
_ Tá surpreso? _ Ela pergunta.
_Sim bastante, você não, parece alguém que cometa delitos.
_ Para você ver, as aparências enganam, você por exemplo não aparenta ser um cafajeste safado._ Ela fala com sarcasmo.
_Eu não sou um cafajeste safado !_ Falo impaciente, meu Deus que mulher teimosa e difícil.
_Vocês dois parem de discussão ou vou mandar prender os dois numa sela._ Fala a policial.
_ Ficaria agradecido, só assim essa mulher teimosa me escutaria, tem como fazer isso? _Pergunto.
_Ta achando o que? Isso é uma delegacia; não um reality de reconciliação!_ Fala a policial de maneira ríspida.
_Desculpe!_ Falo e ela apenas me olha séria.
Depois de darmos depoimento esclarecendo toda a confusão fomos liberados, aproveitei mandei mensagem para o Frédéric pedindo que viesse ao meu encontro, entramos no elevador e o silêncio dela me mata.
_ Qual foi o motivo de ter sido presa?_ Pergunto curioso.
_Eu fiz uma coisa idiota quando tinha os meus 16 anos._ Ela responde sem olhar para mim.
_Posso saber o que foi essa coisa idiota?_ Pergunto.
_Era sábado estava numa praça com os meus colegas, e tivemos uma ideia idiota, apostamos se alguém teria coragem de entrar numa viatura de polícia que estava a nossa frente, os dois policiais estava saboreando seu hot dog numa barraca, então eu a burra e corajosa fiz essa loucura, entrei sorrateiramente na viatura e para mostra que eu era corajosa tive a ideia mais burra quando vir a chave na ignição, o pior é que eu não sabia dirigir, então o mais longe que fui foi baternumaa árvore que estava a menos de dez metros, e assim eu ganhei um hematoma na testa, perde o meu rel primário e ainda passei seis longos meses como faxineira do batalhão da minha cidade.
_Você é mais maluquinha do que eu imaginava._ Falo segurando a minha vontade de rir.
_Se você rir eu juro que a possibilidade de eu ouvir você, vai de zero vírgula um, para zero total._ Ela fala me olhando com os seus lindos olhos desafiador.
_Então tenho uma chance?
_Uma não, zero vírgula !_ Ela fala brava.
_Mais tenho chance, isso me deixa esperançoso.
_Você me deve um café da manhã sabia?_ Ela pergunta.
_Não sabia mais eu pago todos os cafés para você.
_Tudo que eu queria era tomar um café, a minhaha barriga não está doendo de fome a essa hora já virou uma dor crônica, eu passei a noite no hospital com a minha amiga e tudo que eu queria era chegar em casa tomar um merecido banho e tomar um café delicioso. Isso aconteceu? NÃO!_ Ela fala sem parar é parece mais irritada do que estava horas atrás.
Saímos da delegacia e o Frédéric já estava à minha espera, ele abre um sorriso discreto.
_ Eu te devo um café, quele é meu motorista que vai nos levar até um lugar que tenho certeza que vai gostar.
_Tudo bem._ Ela fala e eu não consigo conter a minha alegria.
_Tá sorrindo porquê?
_Tô feliz você aceitou ir comigo!
_ Só porque eu tô com fome._ Ela fala e mantém o seu semblante sério.
Vamos até o Frédéric que nos cumprimenta e já dentro do carro ela senta distante e vira o rosto para janela.
_Para onde senhor? _ Pergunta Frédéric.
_Café Bilboquet.
Durante o caminho recebi uma ligação da Laura.
_ Bom dia Laura!
_Queria saber como você está, a sua mãe me contou tudo sobre a Catarina e o Richard.
_ Eu tô bem, e não gostaria de tocar no assunto agora, no momento estou ocupado depois eu te ligo.
_ Tudo bem entendo, só queria saber mesmo como você estava, fiquei preocupada.
_ Estou bem, muito bem_ respondo a olhar a mulher bela ao meu lado.
_Fico feliz em ouvir isso, sabe que pode sempre contar comigo.
_ Eu sei Laura você é boa amiga._ Falo amiga de propósito para Luana ouvir e acreditar quando contar a ela toda a verdade.
Após conversar com a Laura e me despedir volto toda a minha atenção para a Luana, não demora chegamos ao café.
_Senhor Giovanni que honra o senhor aqui._ cumprimenta-me o Daniel.
_ Tudo bem? Como está você e a sua família?_ Pergunto.
_Estamos bem!
_Fico feliz em saber que estão todos bem.
_Perdão não cumprimentei a linda senhorita, eu sou o Daniel tudo bem?
_Sem problemas, tudo bem e eu sou a Luana._ Ela fala toda simpática nem parece a fera de algumas horas atrás.
_Não vou atrapalhar mais vocês, a sua área privada já está pronta senhor Giovanni._ Ele fala e nós guia até lá.
Os olhos da Luana brilha quando ela ver a mesa posta com bolos, croissant, biscoitos, frutas e suco, é uma bela mesa o Daniel fez um belo trabalho.
_Nossa !_ Ela fala.
_Tudo para você!_ Falo puxando a cadeira para ela sentar.
Ela começa a comer e cantarolar, parece uma criança e jeitinho dela me fascina, espero ela comer um pouco para começar a contar a minha versão da história.
_ Está mais calma? _ Pergunto temendo a resposta.
_Não sei, você não tinha uma longa história para me contar?_ Ela pergunta.
_Sim eu tenho, a quatro anos atrás eu recebi uma notícia que mudou completamente minha vida, recebi uma ligação que me deixou sem chão, a mulher que eu amava e que seria minha esposa tinha sofrido um acidente grave de carro, o caminho até o hospital foi uma tortura, o medo tomava conta de mim e eu mal conseguia enxergar a estrada, cheguei ao hospital louco procurando por ela e o médico falava comigo mais eu não conseguia ouvi-lo, só queria ver a Catarina; meu desejo foi atendido ela estava lá toda entubada com vários aparelhos ligados a ela, só um milagre podia salvá-la, eu esperei esse milagre por oito terrível longos dias, e o milagre não aconteceu, ela morreu e junto com ela minha vontade de viver, me tornei um homem amargo e por quase um ano me fechei no meu apartamento, não queria ver ninguém, eu me afundava no álcool todos os dias, após esse período a Laura que é uma amiga de muitos anos conseguiu me tirar de do meu apartamento ela as palavras dela de alguma forma me ajudou a sair e voltar a trabalhar, então eu trabalhava feito um louco e minha vida era o trabalho e a noite minha companhia era uma garrafa de wisque, eu só usava mulheres para sexo e nada além disso, não conseguia amar outra mulher, até que um dia uma linda mulher de olhos cor de âmbar esbarrou em mim e derramou café no meu terno, naquele dia meu coração que estava morto deu suas primeiras batidas para voltar a vida, era estranho pois eu não sabia mais o que era sentir aquela emoção, eu tentei lutar contra esse sentimento, sentia como se estivesse traindo a Catarina, eu estava amando outra mulher e essa mulher tomou conta do meu coração e da minha mente, estava ate nos meus sonhos, ela me deixou sóbrio, depôs de quatro anos eu passei a desejar viver, viver para você Luana, para fazê-la feliz, eu amo você, amo quando você sorrir e faz covinhas em sua bochecha, amo quando fica brava, estou disposto a lutar contra tudo e contra todos para viver esse amor com você.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Vilma Alice
Vai ter que lutar muito Giovanni,contra os preconceitos da senhora sua mãe, da raiva da Laura quando souber e da cafagestice do seu irmão que só por raiva do pai e de você,o irmão dele vai fazer de tudo para ficar com a Luana.
SERÁ GRANDE E DIFÍCIL A SUA LUTA MAS A PIOR SERÁ LUTAR CONTRA OS PRECONCEITOS DA SUA MÃE.
2024-03-28
40
Berê
Uauuuu!... Até perdi o fôlego! Giovanni, você foi demais! 😍😍😍
2024-05-08
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Andréa Debossan
E essa mãe é esse irmão vai ser um problema
2024-04-22
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