capítulo 11: Viagem de última hora

Giovanni...

Estou perdido nos seus olhos, que agora observa a bela imagem a nossa frente, seu sorriso encantador, seus longos cabelos , eu sou um egoísta em querer tê-la mesmo sabendo que não posso me entregar por inteiro, de querer tê-la por perto porque com ela é como se minhas tristezas e angústia parecesse não existir, não me lembrava mais como era ser feliz, não sabia mais como era dormi desejando está vivo, e ela desde o primeiro dia que me olhou com seu lindo olhar furioso me trouxe a vida.

_É muito lindo ver Nova York toda iluminada, obrigado por me trazer aqui!_ Ela fala com seus olhos brilhando.

_Não precisa me agradecer._ Falo enquanto coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

_Você já veio aqui antes?_ Ela pergunta.

_Sim, algumas vezes._Falo, Ela parece querer perguntar algo, mais desisti.

_ Quer me perguntar algo?

_ Não sei.

_ Pode perguntar.

_ Eu tenho vergonha.

_Pode perguntar, e eu vejo se respondo.

_Com quem veio aqui?

_Um dia de conto… _ Falo e ela olha para mim intrigada.

_Então um dia vou cobrar sua resposta.

_Eu tenho um presente para você.

_ Mais presente? achei que as flores e me trazer aqui já seria o meu presente.

_Sim, mais tenho mais um,espero que aceite escolhi com muito carinho.

_Então me mostra e eu vejo se aceito._ Ela fala de forma irônica, imitando minha fala anterior.

Já no carro abro o porta luvas e retiro a caixa com a pulseira, seus olhos atento a cada movimento meu.

_Feliz aniversário!_ Falo abrindo a caixa revelando a linda pulseira, ela olha para mim e para o presente balançando a cabeça em negativa.

_É linda, muito linda, mais não posso aceitar um presente tão caro.

_Não seja boba, é meu presente para você, se não aceitar vou me sentir ofendido!_ Falo fazendo um pouco de drama para convencê-la.

_Não é desprezando o seu presente, mais é algo muito caro, essa pulseira compraria o apartamento onde moro de aluguel !

_E daí?

_ E daí que eu não vou aceitar, me sinto lisonjeada que tenha pensando em mim, que lembrou do meu aniversário, é lindo seu presente se fosse uma bijuteria com toda certeza eu aceitaria._ Ela fala e fico ainda mais fascinado nela, se fosse qualquer outra mulher não pensaria duas vezes e já estaria com a pulseira no braço.

_Tudo bem, fico triste mais entendo._ Falo dando a entender que me convenceu.

_Então posso te da um abraço?_ pergunto.

_Claro que pode!_ Ela fala e aproveito o momento do abraço pra colocar a pulseira no bolso do blazer dela.

Retorno para o bar onde os amigos a espera, queria mesmo é passar todo a noite com ela, mais como dei minha palavra ao Luís que a levaria para comemorar com ele e os outros, me vir obrigado a ter que deixa-la com eles.

_ Mais uma vez obrigado, você fez desse dia ainda mais especial!_ ela fala abrindo um sorriso radiante.

_Você merece muito mais.

_Então senhor Giovanni eu já vou, meus amigos estão me esperando.

_Vai lá._ Me despeço tentando controlar toda minha vontade de beijá-la.

Fico observando ela entrar no bar e só então dou partida, sigo meu trajeto pensando na tarde maravilhosa que passei com a Luana, chego em minha casa e minha mãe está sentada no hall de entrada me esperando.

_ Giovanni Trajano eu te liguei várias vezes e não me atendeu, precisamos ir urgente para Alemanha.

_Mais o que houve?

_Seu pai passou mal, e está hospitalizado.

_Já pedir para preparar o avião e a Rute fez a sua mala.

_ Ok! já falou com Richard?

_ Não, não consegui falar com ele.

_Já era esperado, só espero que ele não me arrume uma confusão enquanto eu estiver fora.

_ Porque não pode dar um voto de confiança ao seu irmão?

_ Tenho uma lista de motivos que daria um livro de mais de mil capítulos, para não confiar nele.

_Espero de coração que um dia mude esse seu pensamento com relação ao seu irmão.

_Sério mamãe? Eu que tenho que mudar ?_ Faço o questionamento e sem querer entrar em uma discussão vou para o meu quarto.

_ Giovanni vai me deixar aqui falando sozinha ?

_Estou cansado mamãe, conversamos em outro momento, vai descansar daqui a pouco vamos pegar um voo longo até a Alemanha.

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Hospital Universitário Charité Berlim

_ Giovanni , como médico e amigo da sua família, tenho que ser sincero com você, o estado de saúde do seu pai é bem complicado.

_Mais o que ele tem de fato ?

_Doença arterial coronariana, no caso do seu pai a doença não tem mais tratamento, só um transplante de coração, e pela idade dele as chances de uma cirurgia de sucesso é pequena.

_Não temos outra opção?_ pergunto não conseguindo aceitar a situação do meu pai.

_Infelizmente não._ As últimas palavras do Dr.Rodolfo me parte o coração, não estou preparado para isso, não quero e nem vou aceitar que meu pai morra.

_Sei que é uma notícia difícil, para mim não foi fácil ter que ser o portador, quando fizemos os exames e tivemos a confirmação confesso que fiquei muito abalado, pois seu pai para mim é mais que um amigo, é um pai, graças ajuda dele conseguir me forma, e hoje ser um médico de sucesso.

_Eu sei Rodolfo e ele o tem como um filho, agora preciso contar para minha mãe.

_Se querer posso falar com ela.

_Não, eu agradeço, mais pode deixar que eu mesmo conto.

Depois da minha conversa com Dr.Rodolfo levo minha mãe para sala privada do hospital, e ali dou a ela a triste notícia.

_Não meu filho!

_Sei que é difícil mamãe, mais agora só podemos esperar por um milagre._ Falo de um milagre mais sem crer que ele aconteça, enquanto a abraço ela desaba em choro.

Ela chorou tanto que desmaiou, os médico deu um calmamente para ela e agora ela está descansando, pobre mamãe eu sei o que ela está sentindo, foi assim que me sentir quando me disseram que a Catarina precisava de um milagre para sobreviver, e por saber que milagre não existe eu espero o pior, não consigo acreditar que algo bom vai acontecer, não vejo esperança.

_Giovanni meu filho._ sua voz fraca me despertar dos meus pensamentos.

_Papai não fale nada, o senhor não pode se cansar._ Falo enquanto seguro sua mão.

_Eu preciso falar com você._ Ele insiste.

_Papai por favor.

_Eu preciso, sei que tenho pouco tempo.

_Tudo bem papai, pode falar.

_Eu sei que não me resta muito tempo de vida.

_Eu descobri a doença alguns anos, e sabendo que esse dia chegaria, três anos atrás fiz meu testamento, só quero que me prometa meu filho que irar cumprir com meu desejo e fará tudo como pedir em testamento!

_ Sim papai, farei como o senhor deseja, fique tranquilo.

_ Você é um bom homem, tenho muito orgulho de você, sei que cuidará muito bem de tudo quando eu não estiver mais aqui.

_ Eu amo você papai, sou quem sou graças a você.

_Querido como você está?_ Minha mãe entra em lágrimas no quarto.

_Vou deixar vocês sozinhos._ Falo me retirando.

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Manhã seguinte…

_ Laura peço que mantenha descrição de tudo que está acontecendo, não permita que nada seja publicado, a mídia não pode saber que meu pai está doente.

_Pode deixar Giovanni, medidas já está sendo tomada, ninguém saberá de nada.

_Ótimo, confio em você.

_ Tem uma revista pedindo uma entrevista, acho que seria bom depois de quatro anos em silêncio dar uma entrevista.

_Vou pensar sobre isso.

_ Falando agora como sua amiga, acho que tá na hora de sair da escuridão, já se passaram quatro anos, você é um homem jovem e cheio de vida.

_Eu não consigo amar outra mulher, sinto atração, mais amor não consigo.

_Eu nunca esqueci aquela noite.

_Por favor Laura, foi um erro, eu estava bêbado, sentir-me muito mal no outro dia.

_ Se me desse a oportunidade, poderia te fazer feliz e não me importaria se você não me ama-se.

_Laura não vamos tocar nesse assunto, aquilo que aconteceu entre nós dois não vai acontecer mais, eu mal lembro-me do que aconteceu.

_Mais eu lembro, por favor Gio me dá, uma chance?_ Ela pede enquanto segura a minha mão e de imediato me levanto.

_Eu não posso, você é uma mulher incrível, linda inteligente, merece muito mais, tenho certeza que vai encontrar um homem que será capaz de dá vida por você.

_Eu não vou desistir, vou está aqui quando decidir abri o seu coração.

_Por favor não faça isso, não cria esperanças.

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