Capítulo 13 : Revelações

Giovanni...

Alemanha: Hospital Universitário Charité Berlim

_ Enfermeira chame os médicos!

_ O meu pai ele...

_ Fique calma senhor Trajano já solicitei o médico, agora o senhor precisa sair imediatamente._ fala a enfermeira.

Rapidamente alguns médicos e enfermeiros toma conta do quarto, e olhando pelo vidro vejo eles tentarem reanimar o meu pai, e mais uma vez me vejo de mãos atadas, a sensação de impotência é horrível, e ali parado sem poder fazer absolutamente nada, vejo o meu melhor amigo ir embora.

_Senhor peço que me acompanhe?

_ senhor Trajano esta me ouvindo? O senhor precisa vir comigo.

_ Tudo bem, eu só preciso de um tempo._ Falo

_ O tempo que o senhor precisar._ Fala a enfermeira e se retira.

Após alguns minutos ali tentando digerir tudo que aconteceu, consigo recobrar-me, então ligo para Laura e peço que traga a minha para o hospital, não demora elas chegam.

_ Tudo bem filho? O seu pai está melhor?_ Ela pergunta os seus olhos demonstrando preocupação.

_Mamãe a senhora precisa ser forte, o papai agora está num lugar melhor._ Falo já apertando ela forte nos meus braços.

_Não, ele não pode ter-me deixado. Onde ele está? Eu quero vê-lo!_ Ela começa falar em meio aos soluços, tento mantê-la ali, mais ela se esforçar em sair dos meus braços.

_ Por favor mamãe se acalma, não pode vê-lo agora, vamos até à enfermaria tomar um calmamente tá bem?

_ Eu não quero calmante! Quero o meu querido marido, filho fala para mim que não é verdade, vamos ver o seu pai!_ Ela fala negando acredita na morte do meu pai, me corta o coração vê-la assim, sinto a minha dor e a dela.

Após muito choro a minha mãe desmaia, então levamos para receber uma medicação na veia.

_ Eu sinto muito Gio, quero que saiba que estarei aqui pro que precisar._ Fala a Laura.

_Eu sei Laura, obrigado pelo seu apoio, agradeço de coração.

_Me faz um favor, fique com a minha mãe, tenho que resolver os trâmites da morte do meu pai, tenho que avisa ao Richard, e não confio em mais ninguém além de você para cuidar da minha mãe.

_ Sim claro, pode contar comigo, vai tranquilo que eu cuido dela.

_Mais uma vez obrigado Laura._ Falo e ela abraça-me.

Após resolver tudo, ligo para o Richard várias vezes mais ele não atende, tento mais uma vez.

_O que você quer cara?_ ele fala assim que atende.

_Richard, eu tenho más notícias sobre o nosso pai, ele faleceu.

_Mais já era o que esperávamos né, ele estava doente e só um milagre para salvá-lo, como eu não acredito em milagres.

_ Você não tem coração? Estou falando do nosso pai!

_Eu tenho, só estou sendo realista, cadê a mamãe?

_Está no hospital, a Laura está com ela.

_Ok! Mande um jatinho para me buscar.

_ Ok!

Fico sem acreditar no comportamento do Richard, nem com a morte do nosso pai ele não demonstrou importância.

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Velório

_ O meu pai era um grande homem, honesto, humilde e muito generoso, construiu o seu patrimônio sozinho e tornou-se um homem de negócios, sou muito grato a ele por tudo que fez por mim, guardarei os seus ensinamentos, irei sempre lembrar do seu carinho e amor._ Falo lembrando do homem maravilhoso que foi meu pai, e todos ali presente aplaude.

Após todos os amigos fazer a sua homenagem chegou o momento de nós despedir, a minha mãe estava inconsolável, o Richard parecia triste mais estava mais tranquilo, quando vamos em direção ao cemitério a uma grande multidão de repórteres.

_ Senhor Giovanni Trajano pode nos dá uma palavra? Senhor Richard?

_Deixa comigo!_ fala a Laura e eu apenas aceno com a cabeça.

_Bom dia todos! Queria pedir a vocês que respeita-se esse momento difícil para família Trajano, prometo a vocês que em uma outra hora quando tudo estiver mais calmo daremos uma entrevista._ fala a Laura e os repórteres se acalma e tira apenas fotos.

A minha mãe vai apoiada ao Richard, e a Laura segura em meu braço enquanto entramos no cemitério, queria mesmo é que fosse a Luana segurando meu braço agora, como queria ela aqui comigo, faz um mês que não a vejo, que não ouço sua voz, com tudo que aconteceu não tive como entrar em contato com ela, mais talvez seja melhor assim, porque o que teria eu a oferecer a ela ? Eu sou um homem traumatizado o meu medo de perdê-la, assim como perdi a Catarina faz com que eu não consiga viver com ela todo esse amor que sinto, parece que as mulheres pelo qual me apaixono estão predestinadas a morrer, lembro de quando era adolescente gostava de uma menina da minha sala, quando a pedir em namoro uma semana depois ela adoeceu e depois morreu, fiquei arrasado, depois disso apenas paquerava algumas meninas, anos mais tarde conheço a Catarina namoramos alguns anos e me vejo perdidamente apaixonado, a mulher da minha vida com quem eu queria dividir a vida e ter filhos, o final ela morreu.

_Creio que por hora os repórteres não vão mais perturbar vocês._ Fala a Laura me tirando dos meus pensamentos.

_Assim espero, esse pessoal são como abutres, não se importar com sofrimento alheio.

_Não se preocupe mais, a sua melhor relaçrelações-públicas aqui para isso, para impedir esses abutres de importunar você e a suaua família._ Ela fala dando uma piscadinha.

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Duas semanas depois...

_Agora com todos aqui reunidos, podemos fazer a leitura do testamento.

O advogado da família começa fazer a leitura inicial que se trata da identificação do correspondente ao testamento e por fim começa ler a parte das distribuições de bens.

_Para minha querida esposa deixo nossa casa, as duas fazendas e imóveis, o meu filho Giovanni ficará a frente de todas as empresas da família e nada poderá ser comprado ou vendido sem a sua autorização, o meu filho Richard receberá 30% dos lucros da nossa empresa Publicity Thompson da Alemanha, quanto ao todo o valor em dinheiro que tenho em bancos será administrado pelo meu filho Giovanni que ficará na incumbência de dar todo cuidado e assistência a sua mãe até os fins dos seus dias.

_E essa é a vontade do meu cliente e amigo Armando Trajano.

_Isso é um absurdo!_ Grita o Richard.

_Richard meu filho por favor se acalma, é a vontade do seu saudoso pai.

_Isso é injusto mamãe! Também sou filho dele, no entanto, ele dá todo poder ao seu preferido, velho maldito!

Ouvir Richard ofender assim o nosso pai me deixa louco de raiva, não me controlo e acerto ele com força.

_Que isso Giovanni! Vocês querem-me matar ?_ a minha mãe grita enquanto eu soco várias vezes o Richard.

Nesse momento junta os seguranças e tira-me de cima dele.

_Seu moleque mal criado! Respeita o nosso pai!

_ Hahaha! É mesmo um idiota mereceu por todas as vezes que eu transei com a sua mulher, e não vai ser diferente com aquela sua putinha de Nova York!

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