Giovanni...
Fico sem entender o porquê de ficar enciumado quando vi a Luana sair de mãos dadas com aquele ruivo, será que são namorados? Fiquei agoniado com essa ideia e como um obcecado comecei a pesquisar sobre a vida dela, olhei o seu Instagram e me vir ali fascinado olhando as suas fotos, como é linda, eu queria poder ficar perto dela vinte e quatro horas, não sei porque mais pela primeira vez em quatro anos, me sinto vivo quando ela está por perto, ela é alegre, inteligente, como era a Catarina, talvez seja isso que me faz pensar nela, devo estar a comparando com a Catarina, acho que serei incapaz de amar outra mulher, mais a Luana fisicamente não se parece nada com a Catarina, ela tem traços marcantes lábios carnudos, cabelos pretos e longos, a Catarina era loira, corpo esguio e lindos olhos azuis, então não tem como está comparando, única coisa em comum é a alegria e inteligência.
Por mais que eu queira fugir, desde o dia em que ela esbarrou em mim, eu não paro de pensar nela, diria que agora a Catarina dividi os meus pensamentos com a Luana, e de tanto pensar e pensar eu vou acabar a enlouquecer, mais do que já estou, e devo está mesmo, procurei tanto pretexto para vê-la, a começar pela mentira de que o meu elevador estava quebrado, e depois o pretexto da nova campanha, quando falei que ela ia fazer a nova campanha ver os seus olhos brilhando, e o seu belo sorriso me fez ganhar o meu dia, até me esqueci que estava com ciúmes dela com aquele ruivo.
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Estou saindo do estacionamento do edifício, quando vejo a Luna conversando com um rapaz, ele está com um buquê de flores, e quem será esse? Talvez um namorado? Tá, sei que não devia, mais fico ali observando eles conversando e percebo que ela está alterada, ele dá o buquê e fico incomodado quando ela recebe, mais logo me animo quando vejo ela bater nele com o buquê, e a próxima cena me deixa enfurecido ele prende as mãos dela e tenta beijá-la, aí não cara!
Nunca se deve forçar uma mulher, sem nem pensar, eu saio do carro e vou na direção deles e pego-o pela camisa, dando-lhe um soco, ele cai no chão e tonto se levanta e tenta vir para cima de mim, e mais uma vez acerto ele.
_Por favor, parem!_ A Luana grita apavorada, entrando na minha frente, colocando a mão no meu peito.
_Então foi por causa desse idiota que você me trocou, Luana? Você está dando para esse cara?_ O idiota grita essas palavras, e de repente, a Luana se vira e acerta a cara dele com a bolsa.
_Você me respeita, o seu imbecil, me deixa em paz, eu não quero ver você nunca mais na minha frente!_ Ela fala com raiva.
_Acho melhor você dar o fora!_ Falo
_ Ninguém te chamou na conversa, esse é um problema meu e dela._ Ele fala.
Quando se trata de violência contra uma mulher, também passa a ser meu problema, então só vou te falar mais uma vez. Se não quer ter problemas mais sérios, some da minha frente agora! Falo, pegando pela gola na camisa e o empurrando, ele olha com raiva para Luana.
_Isso não vai acabar assim, Luana._ Ele a ameaça e sai.
_Vai se ferrar!_ Ela grita, passando as mãos pelo cabelo.
_ Está tudo bem? Pergunto-lhe.
_ Sim, obrigado por me ajudar!
_Eu estava a saindo quando vir ele tentando forçá-la a beijá-lo, mais ainda bem que passei na hora._ Falo escondendo a parte de que eu estava a observando desde o começo.
_Ai, que vergonha um barraco em frente à empresa!_ Ela fala escondendo o rosto.
_ Você não tem culpa, essas coisas a gente não prever.
_Mas mesmo assim, desculpe-me, você é meu chefe, e essa é sua empresa, e como se não bastasse o barraco aqui em frente, ainda te envolvi._ Ela fala, pela primeira vez vejo uma fragilidade nela.
_ Você não me envolveu, eu me meti na sua briga, que passou a ser minha. Quando uma mulher está sofrendo violência de um marmanjo, não é um problema só dela, é meu dever ajudar você.
_ Nem todos pensam assim, obrigada de verdade!
_ Não precisa me agradecer, quer sair para esquecer esse momento desagradável? Eu estava indo a um restaurante de um amigo!_ Pergunto, torcendo para ela aceitar.
Não quero incomodar, acho que já te arrumei problema demais.
_ Não me incomoda, vamos é aqui perto._ Falo e ela pensa por um segundo.
_Tá bom, não quero chegar assim no apartamento, a Natália com certeza ia atrás daquele idiota para arrebentar a cara dele, e por hoje já basta de problema._ Ela fala.
Vamos até o meu carro, abro a porta para ela entrar, fico pensando que merda estou fazendo? Mas é mais forte do que eu, é como se ela tivesse um ímã que me atrai para ela. Durante o caminho, ela permaneceu o tempo todo calada, olhando pela janela, às vezes olhava-me de canto.
_Natália é sua amiga?_ Pergunto, quebrando o silêncio.
_Sim, dividimos apartamento!_ Ela fala tímida.
_ Jurava que você ainda morava com os seus pais!
_Por quê?_ Ela pergunta com um sorriso.
_ Não sei, você parece ser bem nova, então talvez isso me tenha feito pensar assim.
_ Se dependesse deles, eu estaria morando com eles. A minha mãe fez um drama quando disse que eu ia morar em Nova York, filha única, já viu, né?
_Onde morava antes?_ Tá, não devia, mas estou aqui tentando descobrir mais sobre ela.
_ Nova Jersey, nasce e cresce lá, quando me formei, decidir vir para cá.
Para não parecer um interrogatório me contive durante o resto do caminho, chegamos ao restaurante japonês do meu grande amigo Satoshi, assim que me ver ele abri um sorriso e vem me cumprimentar.
_ Gio, como vai, meu caro amigo? Bom te ver.
_ Estou bem, meu amigo, e você como está?
_ Melhor agora com a sua ilustre presença, e essa linda dama?
_ Essa é a Luana Rodrigues, uma amiga!_ Falo e ele não parece convencido, pois desde a morte da Catarina só vinha aqui sozinho.
_Prazer em conhecê-la, eu sou Satoshi._ Ele fala.
_Prazer é todo o meu!_ Ela fala.
Satoshi nos leva até uma mesa mais reservada, fazemos os nossos pedidos, nossos pedidos chegam e começamos a comer em silêncio, mas não demora ela olha para mim com um sorriso lindo.
_Minha comida preferida._ Ela fala, mostrando temaki de salmão, e saboreia de olhos fechados, como se fosse uma criança. Esse jeitinho dela me deixa fascinado.
_ Não quero ser indelicado, mas já sendo, qual sua idade? — Pergunto.
_Ah que bom que perguntou, assim também posso perguntar a sua._ Ela fala e solta uma gargalhada gostosa.
_ Eu tenho quase vinte anos._ Ela responde.
_ Como assim quase vinte?
_Tenho dezenove, mais na próxima semana farei vinte anos, e o senhor?_ Esse senhor me faz sentir mais velho do que sou.
_ Só Giovanni, não precisa me chamar de senhor.
_Então, Giovanni, qual sua idade?_ Ela fala.
_Eu sou velho, tenho trinta e seis anos._ Falo e ela me olha surpresa.
_Sério? Jurava que você tinha uns vinte e oito, você dorme no formol?_ Ela pergunta engraçada.
_Só nos finais de semana._ Falo fazendo graça, e ela arregala os seus olhos os deixando ainda maiores.
_Você acreditou?_ Pergunto.
_Claro que sim, vocês ricos inventam tanta moda para não envelhecer, não duvidei._ Ela fala e começa a rir.
_Fica ainda mais linda quando sorrir._ Penso em voz alta, e percebo isso quando vejo as suas bochechas corar.
_Eu não quis falar isso, eu nem sei porque falei, não quero que pense que estou dando em cima de você._ Falo me sentindo um idiota, quando ela me dá como resposta apenas um sorriso sem graça.
_Está tudo bem?
_Tudo bem, estou apenas cansada, o dia foi um pouco exaustivo._ Ela responde séria.
_Imagino, vou pedir a conta e te levo na sua casa._ Falo de forma fria, acho melhor manter as coisas assim daqui para frente, ela é uma menina, deve sonhar com um namoro sério, casamento, idas ao cinema, e eu sou incapaz de oferecer algo assim a uma mulher.
_ Não precisa me levar, eu pego um táxi.
_ Eu vou te levar.
_Não, não precisa._ Ela fala e agora sinto um pouco de frieza, mais como um bom competidor que não aceita a derrota eu insisto.
_Já está tarde, eu a trouxe até aqui, então deixarei a senhorita na sua casa._ Falo firme e ela fica em silêncio.
Após pagar a conta e me despedir do Satoshi, esperamos o manobrista trazer o carro.
_ Onde mora?
_Brooklyn.
_ Preciso de todo endereço, como vou levá-la?
_774 Grand St, Brooklyn.
Fizemos um longo trajeto até seu apartamento, ela veio todo caminho em silêncio, e por mais que eu preferia ela falante e sorridente, era melhor manter as coisas assim.
_Chegamos, obrigado pela companhia._ Falo.
_ Eu que agradeço, obrigado mais uma vez por me defender, e pelo jantar.
_ Não precisa me agradecer.
_Tenha uma boa noite! Giovanni._ Ela fala se despedindo não sei o que me deu mais sinto um aperto só de ter que deixá-la ir, de forma impulsiva seguro no seu braço, impedido dela tirar o cinto de segurança, ela olha para minha mão, sua respiração agora parece acelerada, a voz da razão me dizendo para não fazer o que pretendo fazer, fala alto, então solto o seu braço.
_Espere, sou um cavalheiro._ Falo desprendendo o cinto, indo até o lado do carona abrindo a porta para ela, me aproximo para ajudá-la tirar o cinto, o cheiro do seu perfume doce me deixa louco e cheio de desejo, estou tão próximo dela que sinto sua respiração quente, o que aconteceria se eu a beijasse?
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Rosa Hosana Santos
gente a idade tá errada não já se formou não na faculdade será no ensino médio
2025-02-03
4
Claudia
beija e saberá o máximo vai ser um tabefe
e que coisa mais boba a garota é maior de idade aff
2025-01-07
0
Princesa Barbie
Que hilário cara,já imagino a cena magnífica de comédia 😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂
2025-01-12
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