Capítulo 19
Eu sou tão horrível assim?
Marta - Convidei Jhon para jantar, porque não acho necessário que fiquemos inimigos, ele tem me evitado na empresa e também em casa desde o dia do beijo.
Amanhã cada um segue a sua vida e quando nos encontramos no futuro não quero um clima tenso, pesado entre nós.
Estou colocando a mesa e Jhon desce, está vestindo uma calça de abrigo um pouco colada de mais para meu gosto em um tom fumê que contrasta perfeitamente com sua pele branca e seus olhos negros, uma camiseta também grudada ao corpo na cor creme, não entendo porque esse homem faz questão de mostrar que tem um corpo perfeito.
Dou uma olhada rapidamente, pois Jhon é muito astuto quando o assunto é desejo, então sento e indico o lugar para ele sentar.
Jhon- Confesso que me surpreendi com seu convite.
- Então falo sinceramente o que estou pensando:
É que não quero que fique um clima ruim entre nós futuramente, Jhon.
Hoje é o nosso último dia nessa casa e amanhã cada um vai retomar sua vida, não vejo necessidade de que terminemos isso brigados.
Ele faz uma afirmação com a cabeça.
Você não tem nada a dizer?
- O que você achou de mim todo esse tempo que moramos sobre o mesmo teto?
- Como assim?
Qual a impressão que você tem de mim, Marta? O que eu sou aos teus olhos?
- Jhon, essa conversa não vai ser legal!
- Porque Marta, eu sou tão horrível assim?
- Não, Jhon, não é que você seja horrível, é que você é mimado, é egocêntrico, você vê a vida de uma perspectiva que não se encaixa no meu ponto de vista, entendeu?
- Não, não entendi! Você pode explicar melhor?
- Jhon...
- Fala Marta, eu quero saber!
- Jhon! Você olha a sua volta como se todos devessem favores a você.
- Eu fiz isso com você?
- Fez! Você julga as pessoas pelo que elas têm e não pelo que elas são, você olha para as mulheres como se elas fossem objetos e após serem usadas por você, se tornam lixo a ser descartadas.
- Marta continua falando e cada erro meu que ela aponta é como se fosse uma faca cravando em meu peito.
- Resumindo! Eu sou um lixo aos seus olhos, é isso?
- Jhon, eu não falei isso!
- Mas é exatamente isso Marta! Eu sou um playboy, filhinho de papai, que a vida não lhe permitiu aprender nada, não é Marta? Talvez seja isso mesmo que eu sou e sinceramente não sei o que fazer para mudar.
Nem sei se realmente quero mudar.
- E o porquê dessa conversa, então Jhon?
- Não sei Marta, acho que eu precisava saber o que você pensa sobre mim.
- E qual a diferença isso faz para você?
Desde quando você se importa com o que eu penso ou qualquer pessoa pensa a seu respeito?
- Você tem razão, eu não me importo mesmo, acho que foi só curiosidade.
- Bom, agora você já sabe, vamos comer.
Ele assente e pega os talheres, mas ao invés de comer ele mexe na comida de um lado para o outro.
- O que foi, não está bom?
- Está sim!
É que não estou com fome.
Falo empurrando o prato e a cadeira.
Com licença, vou subir.
- Jhon!
Ele para e me olha aguardando que eu fale.
Me desculpa pela mordida.
Ele assente com a cabeça e sobe as escadas.
Não foi assim que planejei esse jantar, acho que, no fundo, eu queria deixar uma boa impressão para que ele sentisse minha falta quando eu não estiver mais aqui, ou de repente, no fundo, mas bem lá, no fundo, eu tivesse a esperança que ele pedisse para eu ficar ou é só culpa por machucar ele tão ferozmente.
O fato é que não saiu nada como planejei.
- Jhon entro no meu quarto e soco a parede, senti uma dor como de uma faca, logo em seguida senti uma raiva crescendo dentro de mim.
Quem ela pensa que é para me dizer todas aquelas coisas?
Eu sei que não sou a melhor das criaturas, mas tenho qualidades e ela não citou uma se quer.
A visão que ela tem de mim é totalmente desfavorável, será que ela não vê uma única qualidade?
Tudo bem Marta se é desse jeito que você me vê, não há nenhuma razão para continuarmos com essa loucura do meu avô.
Então a partir de amanhã você segue sua vida e eu sigo a minha do jeito que sempre vivi e me dá prazer.
A noite é longa e passa lentamente, estou ansioso para terminar logo com isso.
Marta - Acordo pela manhã, quer dizer acordar não é bem o termo, pois quase não preguei os olhos esta noite, não sei se é tensão ou a cara de decepção do Jhon que ficou gravado em minha mente que me tirou o sono.
Quando levanto percebo que Jhon já saiu.
Então tomo um café, rapidamente e saio também, está marcado para as 9:00 da manhã para assinarmos os papéis.
Chego no local e encontro o vovô, mas não avisto Jhon.
Nelson - Onde está Jhon, ele não veio com você?
- Eu pensei que ele já estivesse aqui.
Nelson - Será que ele desistiu?
- Não acredito nisso, vovô.
Nelson - A esperança é a última que morre Marta.
Marta sorri e sacode a cabeça em descrença da minha positividade e esperança em Jhon.
- Mesmo que Jhon desistisse vovô, você já perguntou se eu quero?
Ou o senhor pensa como ele que acha que nenhuma mulher resiste a ele?
Nelson - Não falei isso Marta e claro que respeito sua opinião.
Além disso, vou continuar cuidando de você como seu avô me pediu.
Olha ele ali, está chegando!
- Olho e Jhon está estacionando, ele desce e quase perco o fôlego, quando penso que o homem não pode ficar mais lindo ele se supera.
Está usando uma calça justa ao corpo, com uma camisa branca, casaco e óculos escuro, meio aberta no peito, divinamente lindo.
Desvio o olhar dele e olho para o vovô que está com um meio Sorriso me observando.
Droga, fui pega.
Disfarço e olho para outro lado.
John - Pensaram que eu não viria?
Ainda tem três minutos de sobra.
Olho para Marta que está olhando para outro lado.
Então vamos, vamos acabar logo com isso!
Marta - Jhon chega e fala com um tom arrogante e só então me dou conta que no início ouvi muito esse tom na vós dele, não consigo lembrar em que momento ele havia mudado para um tom mais brando, mais normal.
Também isso não interessa agora.
Ele pega a caneta e por alguns segundos olha para mim, logo depois assina com muita precisão.
Me oferece a caneta e eu pego e assino logo em seguida.
Termino de assinar e ele fala, divorciados.
Eu assinto para ele e ele está prestes a sair quando vovô diz que fará uma reunião conosco daqui a uma semana na empresa.
Vovô, pensei que...
Nelson - Precisamos conversar Marta, afinal você assume um cargo muito importante na empresa.
- Eu compreendo vovô!
- Jhon dá um sorriso de escárnio e sai colocando o óculos como um ser supremo.
Ele entra no carro e vai embora sem ao menos olhar paraCapítulo 19
Eu sou tão horrível assim?
Marta - Convidei Jhon para jantar, porque não acho necessário que fiquemos inimigos, ele tem me evitado na empresa e também em casa desde o dia do beijo.
Amanhã cada um segue a sua vida e quando nos encontramos no futuro não quero um clima tenso, pesado entre nós.
Estou colocando a mesa e Jhon desce, está vestindo uma calça de abrigo um pouco colada de mais para meu gosto em um tom fumê que contrasta perfeitamente com sua pele branca e seus olhos negros, uma camiseta também grudada ao corpo na cor creme, não entendo porque esse homem faz questão de mostrar que tem um corpo perfeito.
Dou uma olhada rapidamente, pois Jhon é muito astuto quando o assunto é desejo, então sento e indico o lugar para ele sentar.
Jhon- Confesso que me surpreendi com seu convite.
- Então falo sinceramente o que estou pensando:
É que não quero que fique um clima ruim entre nós futuramente, Jhon.
Hoje é o nosso último dia nessa casa e amanhã cada um vai retomar sua vida, não vejo necessidade de que terminemos isso brigados.
Ele faz uma afirmação com a cabeça.
Você não tem nada a dizer?
- O que você achou de mim todo esse tempo que moramos sobre o mesmo teto?
- Como assim?
Qual a impressão que você tem de mim Marta? O que eu sou aos teus olhos?
- Jhon, essa conversa não vai ser legal!
- Porque Marta, eu sou tão horrível assim?
- Não Jhon, não é que você seja horrível, é que você é mimado, é egocêntrico, você vê a vida de uma perspectiva que não se encaixa no meu ponto de vista, entendeu?
- Não, não entendi! Você pode explicar melhor?
- Jhon...
- Fala Marta, eu quero saber!
- Jhon! Você olha a sua volta como se todos devessem favores a você.
- Eu fiz isso com você?
- Fez! Você julga as pessoas pelo que elas têm e não pelo que elas são, você olha para as mulheres como se elas fossem objetos e após serem usadas por você, se tornam lixo a ser descartadas.
- Marta continua falando e cada erro meu que ela aponta é como se fosse uma faca cravando em meu peito.
- Resumindo! Eu sou um lixo aos seus olhos é isso?
- Jhon, eu não falei isso!
- Mas é exatamente isso Marta! Eu sou um playboy, filhinho de papai, que a vida não lhe permitiu aprender nada, não é Marta? Talvez seja isso mesmo que eu sou e sinceramente não sei o que fazer para mudar.
Nem sei se realmente quero mudar.
- E o porquê dessa conversa então Jhon?
- Não sei Marta, acho que eu precisava saber o que você pensa sobre mim.
- E qual a diferença isso faz para você?
Desde quando você se importa com o que eu penso ou qualquer pessoa pensa a seu respeito?
- Você tem razão, eu não me importo mesmo, acho que foi só curiosidade.
- Bom agora você já sabe, vamos comer.
Ele assente e pega os talheres, mas ao invés de comer ele mexe na comida de um lado para o outro.
- O que foi, não está bom?
- Está sim!
É que não estou com fome.
Falo empurrando o prato e a cadeira.
Com licença, vou subir.
- Jhon!
Ele para e me olha aguardando que eu fale.
Me desculpa pela mordida.
Ele assente com a cabeça e sobe as escadas.
Não foi assim que planejei esse jantar, acho que, no fundo, eu queria deixar uma boa impressão para que ele sentisse minha falta quando eu não estiver mais aqui, ou de repente, no fundo, mas bem lá, no fundo eu tivesse a esperança que ele pedisse para eu ficar ou é só culpa por machucar ele tão ferozmente.
O fato é que não saiu nada como planejei.
- Jhon entro no meu quarto e soco a parede, senti uma dor como de uma faca, logo em seguida senti uma raiva crescendo dentro de mim.
Quem ela pensa que é para me dizer todas aquelas coisas?
Eu sei que não sou a melhor das criaturas, mas tenho qualidades e ela não citou uma se quer.
A visão que ela tem de mim é totalmente desfavorável, será que ela não vê uma única qualidade?
Tudo bem Marta se é desse jeito que você me vê, não há nenhuma razão para continuarmos com essa loucura do meu avô.
Então a partir de amanhã você segue sua vida e eu sigo a minha do jeito que sempre vivi e me dá prazer.
A noite é longa e passa lentamente, estou ansioso para terminar logo com isso.
Marta - Acordo pela manhã, quer dizer acordar não é bem o termo, pois quase não preguei os olhos esta noite, não sei se é tensão ou a cara de decepção do Jhon que ficou gravado em minha mente que me tirou o sono.
Quando levanto percebo que Jhon já saiu.
Então tomo um café, rapidamente e saio também, está marcado para as 9:00 da manhã para assinarmos os papéis.
Chego no local e encontro o vovô, mas não avisto Jhon.
Nelson - Onde está Jhon, ele não veio com você?
- Eu pensei que ele já estivesse aqui.
Nelson - Será que ele desistiu?
- Não acredito nisso vovô.
Nelson - A esperança é a última que morre Marta.
Marta sorri e sacode a cabeça em descrença da minha positividade e esperança em Jhon.
- Mesmo que Jhon desistisse vovô, você já perguntou se eu quero?
Ou o senhor pensa como ele que acha que nenhuma mulher resiste a ele?
Nelson - Não falei isso Marta e claro que respeito sua opinião.
Além disso, vou continuar cuidando de você como seu avô me pediu.
Olha ele ali, está chegando!
- Olho e Jhon está estacionando, ele desce e quase perco o fôlego, quando penso que o homem não pode ficar mais lindo ele se supera.
Está usando uma calça branca justa ao corpo, com uma camisa preta com gola e punhos branca, meio aberta no peito e uma corrente que fecha o look divinamente.
Desvio o olhar dele e olho para o vovô que está com um meio Sorriso me observando.
Droga, fui pega.
Disfarço e olho para outro lado.
Jhon - Pensaram que eu não viria?
Ainda tem três minutos de sobra.
Olho para Marta que está olhando para outro lado.
Então vamos, vamos acabar logo com isso!
Marta - Jhon chega e fala com um tom arrogante e só então me dou conta que no início ouvi muito esse tom na vós dele, não consigo lembrar em que momento ele havia mudado para um tom mais brando, mais normal.
Também isso não interessa agora.
Ele pega a caneta e por alguns segundos olha para mim, logo depois assina com muita precisão.
Me oferece a caneta e eu pego e assino logo em seguida.
Termino de assinar e ele fala, divorciados.
Eu assinto para ele e ele está prestes a sair quando vovô diz que fará uma reunião conosco daqui a uma semana na empresa.
Vovô, pensei que...
Nelson - Precisamos conversar Marta, afinal você assume um cargo muito importante na empresa.
- Eu compreendo vovô!
- Jhon dá um sorriso de escárnio e sai colocando o óculos como um ser supremo.
Ele entra no carro e vai embora sem ao menos olhar para trás.
Mas o que eu esperava se tratando Jhon?
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Atualizado até capítulo 117
Comments
Fátima Ramos
Quando for a reunião ele vai arrepender-se, porque ela vai aparecer linda, por isso o esperto do avô marcou a reunião para o neto ver o que perdeu
2025-03-14
1
Claudia
Jesus ele se acha lindo, 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
tô procurando o homem lindo, alguém achou?
2025-03-23
0
Nubia Luciene
ele vai ficar de boca aberta, quando vê ela como ela é
2025-03-14
0