problemas na empresa

Capítulo 8

Problemas na empresa

Estou chegando em casa com Luana e noto que, tem três carros no pátio, um é do Jhon e os outros eu não sei, entramos em casa e Marcos está sentado na sala com uma bebida na mão.

Em pé estão os pais de Jhon, quando me enxergam o pai de Jhon me cumprimenta e a mãe de Jhon me olha com superioridade.

Selena- Já estamos de saída, só viemos ver como meu filho está.

Marta - A mulher fala como se eu me importasse com o que ela está fazendo aqui.

Quando ela passa por mim ela destila seu veneno.

Selena- E você não pense que não estou de olho, conheço bem seu tipo!

Marta - Ah é senhora! E qual é o meu tipo? O tipo que trabalha e não vive como um parasita sugando a fortuna do marido.

Selena- Olha aqui sua...

Milton - Já chega Selena, vamos embora.

Selena- Você a ouviu, deveria ficar a meu favor e não contra mim.

Marta - O homem sai arrastando a mulher para rua, olho em volta não vejo Jhon, então entro e cumprimento Marcos que fica um pouco desconcertado quando vê a situação.

Boa noite, Marcos!

- Boa noite Marta!

- Minha amiga Luana, Luana esse é Marcos, advogado da empresa e amigo do Jhon.

Marcos - Prazer em conhecê-la Luana!

Luana - Prazer Marcos.

Jhon - Estou descendo a escada e Ouço a mulher falar meu nome, logo em seguida Marcos cumprimenta uma mulher.

Então percebo que ela trouxe uma amiga.

Contínuo descendo e ignoro totalmente as duas, chamo Marcos para sair imediatamente.

Marcos - Perdoem a falta de educação do meu amigo.

Marta - Não se preocupe Marcos, a má educação é só mais um dos atributos do seu amigo, mas que não nos atinge em nada.

Ele assente e sai.

Peço desculpas as garotas por Jhon e saio atrás dele.

Quando chego no carro Jhon já está dentro, entro e sento no banco do passageiro.

Jhon, você não acha que está sendo idiota de mais com a garota?

- Você vai ficar do lado dela agora?

- Não estou do lado dela Jhon, somente estou vendo os fatos, ela é tão vítima nessa história quanto você.

- Fala sério Marcos, ela deve estar adorando pegar o paspalho aqui e ainda por cima ganhar uma bolada de dinheiro.

Ou você esqueceu que ela não é rica?

- Tudo bem, não está mais aqui quem falou!

Luana - Que homem mal-educado, não foi capaz em mesmo de dar um oi.

Marta- É só mais um dos defeitos dele, para falar a verdade, na minha opinião o menos prejudicial.

Venha, vamos subir e arrumar suas coisas no seu quarto, subimos e colocamos as coisas da Luana no quarto ao lado do meu.

Conversamos rimos muito e fomos dormir.

Ouço barulho de carro uma certa hora, então pego o celular para olhar a hora e já passa das duas da manhã.

Não demora muito ouço passos, por sorte disse a Luana para passar a chave no quarto e claro fiz o mesmo.

Alguns minutos depois ouço passos voltando e concluo que ele veio bêbado de novo.

Dia seguinte

Jhon - Acordo pela manhã com uma puta dor de cabeça, flaches da noite de ontem vem a minha cabeça.

Levanto, faço minha higiene e desço para tomar café e um remédio para essa dor horrível.

Quando estou chegando na sala de jantar, tem uma mulher sentada à mesa, logo Lembro que é a amiga da Marta.

Luana - Bom dia Jhon!

Jhon- Bom dia!

Como você se chama?

- Luana, sou amiga da Marta!

- Hum, tudo bem.

- Onde está a empregada, ela não veio hoje?

- Veio sim! Marta deu uma lista a ela e ela foi no mercado.

- Levo a mão na cabeça, pois está latejando muito e sento, eu mesmo vou ter que servir meu café.

Você é amiga da Marta há muito tempo?

- Sou, sim, desde o colegial.

- Humm

Você sabe porque ela entrou na loucura desse casamento?

- Sei sim! E você pode ter certeza que ela fez de tudo para convencer os dois anciãos que esse acordo era desnecessário.

- Você está dizendo que ela não queria esse casamento? Por qual o motivo se esse casamento é muito conveniente para ela?

_ Ela só não queria, como fez tudo que pode para que não acontecesse, mas eles não deram ouvidos a ela, pelo contrário, quando o avô dela morreu, em seu leito de morte ele a fez prometer que se casaria com você.

Sei que não faz sentido para você já que a vê como uma interesseira, mas acredite

Marta se sente capaz de conquistar tudo o que quiser na vida sem precisar de um homem ou um sobre nome.

Jhon - O que a garota diz me surpreende, Marta não queria casar comigo, então Marcos estava certo, ela é vítima como eu, se é que isso é verdade.

Espera aí, ela não queira casar comigo?

Como assim essa garota não queria casar comigo?

Todas as garotas que já fiquei muito mais bonitas do que ela, cairiam aos meus pés com uma proposta de casamento.

Você tem certeza de que ela não queria esse casamento?

Luana - absoluta!

Essa percepção me atingiu como um soco no estômago, talvez porque ela não me conhecia antes, mas duvido que ela não tenha mudado de ideia agora que me conhece.

Na empresa

Marta - Jhon não veio de novo para trabalhar e sugiram problemas, ainda não estou familiarizada com a empresa, mas vou ter que resolver esse problema.

Penso, penso e resolvo ligar para o vovô e ele me dá carta-branca para resolver.

Peço a secretária que chame todos para a sala de reuniões para que me apresentem todos os detalhes do problema.

O primeiro a reclamar é o chefe do departamento de Marketing.

Roni- Estou com meu trabalho atrasado porque ainda não me foi passado o portfólio das peças para montar a campanha, minha equipe está parada.

As peças continuam no papel, não consigo trabalhar assim.

Rique- Sou chefe do departamento financeiro, onde está o Jhon?

Ele deveria estar aqui resolvendo esse problema.

Marta- O homem fala indignado e com uma arrogância na voz como se eu não fosse capaz de resolver a questão.

Marta- Concordo com você Rique, mas ele não está, então encontraremos por nós mesmos a solução.

Rique- Estamos falando de um projeto de milhões, uma falha e perderemos uma fortuna.

Marta- Ele continua com arrogância.

Quem é o responsável pelas notas?

Então um senhor na casa de uns 60 anos se apresenta.

- Sou eu senhorita, me chamo Vilmes.

Marta- Onde estão as notas?

Vilmes- Esse é o problema senhorita, as notas são frias.

- Entendo! E a matéria-prima, onde está?

- Não... Nós não sabemos senhorita.

A quantos anos você trabalha aqui senhor Vilmes?

- Ah mais ou menos uns 25 anos senhorita.

- Nesse mesmo setor?

Antes que o Vilmes responda o tal de Rique fala mais uma vez com arrogância:

Rique - Esse não é o momento de você conhecer os funcionários senhorita, estamos com um problema sério nas mãos.

- Eu o ignoro e continuo com a pergunta.

Então senhor Vilmes, responda minha pergunta.

Vilmes - Nesse setor fazem 15 anos.

- Entendi! Onde estão essas notas?

Ele me olha com os olhos regalados, provavelmente não esperava que eu perguntasse novamente pelas notas.

Vilmes - Elas não estão comigo senhorita.

- Não estão com você? Onde estão então?

- Estão na minha sala!

- E como você vem participar de uma reunião, onde o problema são as notas e não as traz com você?

Mas uma vez ele se surpreende com minha pergunta.

Rique - Qual a diferença dele trazer as notas ou não, que há problema com as notas já sabemos, precisamos é de uma solução.

- Ignoro mais uma vez o ataque do tal de Rique e chamo minha secretária.

Então me afasto um pouco para não ser ouvida e instruo minha secretária.

Volto para a ponta da mesa e falo ao homem.

Senhor Vilmes, minha secretária o acompanhará a sua sala para buscar essas notas.

O homem abre a boca algumas vezes como se fosse falar algo, mas no final não diz nada.

Há algum problema senhor Vilmes?

Ele sacode a cabeça em negativa e então levanta da mesa e sai pela porta com minha secretária o seguindo.

Rique - O que você pretende com isso?

Está perdendo tempo de encontrar uma solução, por que não foca no que realmente interessa?

Marta - Senhor Rique, o senhor faz o seu trabalho bem feito?

Ele se surpreende com minha pergunta.

Rique - Que pergunta é essa?

É claro que faço meu trabalho bem feito!

- Então me deixe fazer o meu, ou você está querendo trocar de lugar comigo?

Ele tenta se alterar e eu o interrompo.

Senhores por enquanto a reunião está encerrada.

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