Capítulo 13
Depois nos falamos.
Jhon- saio da minha sala para ir à sala de Marta conversar com ela e reconhecer meu erro de ontem na sala de reuniões, mas quando estou chegando na sala Ouço vozes e a porta está aberta.
Uma das pessoas que está com ela é a amiga dela e o outro é um homem que não conheço.
Bato na porta e então entro.
Todos param de falar e me olham como se eu fosse de outro planeta.
Ela quebra o silêncio e me pergunta:
- Você precisa de alguma coisa?
- Não é nada sério, depois nos falamos.
O homem me olha de cima a baixo, como se estivesse me avaliando então se volta para ela novamente.
Saio da sala e não sei por qual razão fico no corredor em frente a porta da minha sala.
Eles saem da sala dela e ela abraça a amiga, se despedindo dela, então entendo que ela partirá hoje, logo após o homem também a abraça e fica tempo de mais abraçado a ela, não é até que ela se solte que ele se afasta um pouco, mas logo em seguida pega a mão dela e leva a boca e beija.
Amir- Não esqueci do que eu te disse, se cansar dessa brincadeira eu estarei esperando por você.
- Amir...
- Tudo bem, eu já entendi, só quero lembrá-la.
Puxo ela novamente para um abraço e beijo seu rosto sentindo sua pele demoradamente.
Então me despeço e saio com Luana, mas antes de entrar no elevador olho para ela novamente e ela acena com a mão, então jogo um beijo e entro no elevador…
Marta - Volto para a sala um pouco nostálgica, vou sentir saudades desses dois, principalmente da Luana.
Como a vida é louca, alguns anos atrás, se Amir fizesse algo assim eu pularia no pescoço dele e com certeza não estaria aqui agora.
Mas hoje tudo que eu queria é que ele parasse com essas demonstrações de afeto, hoje ele diz me amar, mas não o amo mais, as inúmeras vezes que o vi se derretendo para todo o rabo de saia que aparecia na frente dele foram matando pouco a pouco o que eu sentia por ele.
Lembro -me das vezes que corria para a empresa com o coração cheio de ansiedade de vê-lo e ele chegava exibindo o pescoço todo chupado das noitadas.
É Amir, você matou o que eu sentia por você, hoje não consigo te ver, maís que um colega de trabalho.
Jhon - Entro para minha sala, tentando assimilar a cena que vi em minha frente.
O cara estava visivelmente incomodado por ter que deixá-la, olhando de fora podia até se dizer que havia um sentimento profundo.
Será que ele ama ela, será que eram namorados antes de ela vir pra cá?
Vou em direção à porta e quando chego na porta para abrir me pergunto o que estou fazendo?
Não trocamos uma palavra civilizada desde o dia que ela chegou e agora vou chegar e perguntar quem é o homem que estava abraçando ela?
E também o que isso importa para mim? Eu quero mais é que esse ano passe voando para terminar logo com isso.
Final do dia, fico até mais tarde na empresa colocando alguns documentos que deixei para trás em ordem, o pessoal todo já foi embora, quando saio a empresa está deserta.
Hoje não vou a nenhum lugar, decidi que vou conversar com Marta sobre nosso relacionamento durante esse ano e também devo um pedido de desculpas por ontem na reunião.
Não sei bem como vou fazer isso, pois nunca precisei fazer, mas também sei que se eu não o fizer meu avô não ficará nada contente.
Chego em casa e estou trocando os calçados quando sou atingido por um cheiro maravilhoso.
Então caminho bem devagar até a cozinha e encontro a mulher com fone de ouvido cantando e dançando enquanto corta algum tipo de legumes.
Paro na porta e me encosto no batente observando a cena diante de mim.
Apesar das roupas horrorosas que ela usa, ela até que tem curvas bonitas e dançando assim parece mais sensual.
Ela toma um susto quando se vira e da de cara comigo.
Desculpa, assustei você! Não era essa minha intenção.
Ela tira a mão do peito me olhando desconfiada.
- A quanto tempo você está aí?
- Não faz muito.
Fui atraído pelo cheiro do seu jantar, me convida?
Ela me olha mais desconfiada ainda.
Só quero conversar com você, já que teremos que morar juntos por algum tempo, acho que é necessário.
Ela finalmente assente.
Tudo bem, vou subir para tomar um banho e já desço.
- Não demore ou vai esfriar e não esperarei por você.
Agora quem assente sou eu, com uma vontade imensa de responder, mas lembro que vim em missão de paz, então resolvo subir e não responder.
Tomo banho e coloco um abrigo folgado e confortável, uma camiseta e desço.
Marta está servindo seu prato sentada à mesa.
Você não me esperou mesmo!
- Qual é Jhon, vai bancar o marido de verdade?
- Ela fala ríspida, respiro fundo e respondo.
- Claro que não, não é isso!
- E o que é então?
- Bem, eu queria pedir desculpas a você pelo mau jeito ontem na empresa.
- Hum, tá tudo bem.
- Por que você não me avisou ou chamou Marcos?
- Porque não confio em ninguém.
- Tudo bem, você não conhece ninguém.
- Você não vai se servir?
- Vou, sim, está com uma cara ótima.
Sirvo o meu prato, enquanto ela continua comendo o dela.
Humm, está uma delícia, onde você aprendeu a cozinhar assim?
- Eu morava sozinha com meu avô, então eu tive que aprender.
- Certo, muito bom!
- Obrigada!
- Marta, pensei muito esses últimos dias e acho que não precisamos viver como inimigos, acho até que podemos ser amigos.
Já que vamos dividir o mesmo teto por um longo tempo não faz sentido nos tratarmos como inimigos.
- Eu não estou tratando você como inimigo, você que me evitou todos os dias, eu só respeitei o seu espaço.
Além disso, não faz diferença ter sua amizade ou não, desde que você respeite meu espaço e não se meta na minha vida.
Jhon- Ela fala com uma indiferença e uma convicção que nunca vi em uma mulher antes.
- Tá certo, você está certa!
Eu realmente evitei você, eu não soube lidar com essa situação toda.
A parte de que minha amizade para ela não significa nada me irritou, mas engulo minha raiva.
Mas daqui para frente podemos nos tratar com mais cordialidade, o que você acha?
- Por mim tudo bem!
- Amigos então? Pergunto e estendo a mão para ela.
- Amigos é uma palavra forte de mais, mas podemos caminhar para isso, só vai depender de você.
- O que ela fala me surpreende tanto que fico sem reação, quando estou prestes a retirar minha mão, ela estende a dela e aperta, falando:
- Futuros amigos talvez.
- Retiro a mão assentido para ela.
Recolho a mão com um pensamento me incomodando, nunca nenhuma mulher me tratou com tanta frieza e indiferença, será que ela tem problema de visão?
Não, não pode ser isso! Se bem que ela usa óculos que, é horrível, talvez seja lésbica.
Marta - Aconteceu alguma coisa, você está com a fisionomia estranha.
- Não, não aconteceu nada, é só um pensamento.
Terminamos o jantar e cada um vai para o seu quarto.
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Atualizado até capítulo 117
Comments
Luzia Ribeiro
o seu problema Jhon é que você nunca se relacionou com mulheres você sempre se rodeou de vadias o que você diz não me ofende porque pelo seus comentários da pra ver que você nunca esteve com uma mulher a começar pela sua mãe que é uma perua interesseira agora você vai saber que mulher de verdade não ver só sua beleza ou seu dinheiro ela vê suas atitudes seu caráter sua educação
2025-04-02
0
Jack koneo
Acho que ele irá se interessar pelas qualidades dela e deixar isso de aparência física de lado.
2025-03-08
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Adriane Alvarenga
Tomara que ela acaba com o disfarce logo....kkkkkk
2025-02-15
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