Capítulo 17
O que traz o senhor aqui?
Jhon - No início da tarde recebo a visita de meu avô na empresa.
Boa tarde, vovô, ao que devo a honra da sua visita?
Nelson - Boa tarde, Jhon, Como você está?
- Estou bem vovô!
O que traz o senhor aqui?
- Quero conversar com você Jhon.
- Sobre o que, a empresa está indo muito bem.
- Não é sobre a empresa que vim falar, como anda seu relacionamento com Marta?
- Que relacionamento vovô?
Marta e eu não conseguimos nem ser amigos, quanto mais ter um relacionamento.
Ela é birrenta, audaciosa, não mede as palavras para falar comigo, não me respeita.
E você Jhon, você a respeita?
- Como assim vovô?
- Você a respeita Jhon, como você tem tratado ela, você por um acaso em todo esse tempo tentou fazer com que desse certo?
Você deixou suas farras cotidianas?
Você tem a respeitado como sua esposa?
- Você está de brincadeira, vovô! Marta e eu não temos um casamento real, como vou ficar sem mulher todo esse tempo.
- Esse é seu problema, Jhon, você pensa mais com a cabeça de baixo do que com a cabeça de cima.
A cabeça de baixo, Jhon, não tem cérebro, já está na hora de você crescer e pensar mais com a cabeça de cima, olhar a sua volta e enxergar o que está diante dos teus olhos.
O prazo que dei a Marta para esse casamento está acabando e quando vocês assinarem aquele divórcio Jhon, você pode ter certeza que se arrependerá grandemente, mas não posso garantir que tenha concerto, porque até aqui você fez tudo errado.
- Do que você está falando vovô?
Estou falando da sua insensibilidade Jhon, do seu egoísmo, da sua arrogância, do seu ego ser maior do que sua capacidade de raciocínio.
- Você pode parar de me esculachar vovô?
Você veio aqui só para isso?
- Não, Jhon, vim para dizer que ainda acredito em você.
- Vovô solta essas palavras e vai embora, mais uma vez deixa minha mente em um turbilhão de pensamentos, o que ele quis dizer com tudo isso?
Toda vez que nos encontramos ele me joga palavras sem nexo e sem explicação vai embora.
Os dias passam e falta uma semana, uma semana para Marta e eu assinarmos o divórcio, esse assunto está me tirando a paz, as palavras do meu avô não saem da minha cabeça, o que não consigo ver, o que está diante dos meus olhos, porque sinto que ele tem razão e que de fato estou fazendo tudo errado.
Droga!
Ainda para ajudar Marta coloca um som alto na sala, não consigo pensar com esse barulho.
Ando de um lado para o outro no quarto, evitando descer, porque ultimamente Marta e eu não está dando certo no mesmo ambiente, é como se dessemos choque.
Mas o barulho continua, então me obrigo a descer.
Quando estou descendo vejo Marta com a sala de patas pro ar e limpando.
Vou até o som e desligo, então ela percebe minha presença e me olha torto.
Existem duas pessoas na casa, não é só você, sabia?
- Estou estressada Jhon e fazer comida dessa vez não resolveu, então decidi limpar e externa esse estresse na limpeza.
- E precisa do som tão alto?
- Sim, Jhon, é assim que consigo me desestressar.
- Marta, você e eu somos presidentes da empresa, acima de nós dois só está o vovô e você agindo como uma faxineira, isso é ridículo.
- Porque é ridículo, em Jhon?
Por acaso ser faxineira diminui a pessoa como ser humano?
Por acaso o trabalho de faxineira não é um trabalho honesto e digno como qualquer outro?
- Não foi isso que eu quis dizer Marta.
Se não fosse a faxineira e a arrumadeira que limparam sua bagunça até hoje, como você estaria Jhon? Deixa que eu mesma respondo a você:
Mergulhado na sua própria sujeira, Jhon, é assim que você estaria e isso sim é ridículo, uma pessoa ser incapaz de limpar o que ela própria sujou.
- Marta, eu não sou surdo, da para você falar com educação.
Ela não para de falar alto me repreendendo como se fosse minha mãe e minha irritação já está no auge, se ela fosse um homem agora eu daria um soco nela.
Tomado por um ímpeto, a seguro bruscamente em meus braços e a calo com um beijo.
Não sei porque fiz isso, só queria que ela calasse a boca.
A princípio ela resisti, mas não a frouxo, aos poucos ela vai sedendo e nossas línguas encontram seu próprio ritmo.
Estou tão entregue ao beijo com Marta que não sei quanto tempo passou, só desperto desse encanto quando sinto uma dor aguda em meu lábio inferior e o gosto forte de sangue enche minha boca.
A solto imediatamente, pois a dor em meu lábio foi muito forte.
Você é louca? Por que você fez isso?
Levo a mão na boca que se enche de sangue imediatamente.
- Isso é para você aprender que sem minha autorização você não toca em mim.
- Você só pode ser maluca, olha só o que você fez!
Ela vai até a cozinha e pega uns guardanapos de papel e me alcança.
Tome, pressione que vou pegar o kit de primeiros socorros.
Pego as toalhas da mão dela e coloco sobre meu lábio cortado.
Ela sobe e logo em seguida volta com o Kit de primeiros socorros.
- Senta Jhon, ou você acha que conseguirei fazer alguma coisa com você em pé
Jhon me olha irritado, mas obedece e senta.
Então procuro a melhor feição para higienizar o local.
Vai arder um pouco.
- Droga, Marta, isso dói.
- Ele me assusta com o pulo e o grito que ele dá.
Nossa, Jhon, como você é fresco.
- O beijo que eu te dei agora pouco, te pareceu o beijo de um fresco?
- Cala essa boca e para quieto!
Ele se acomoda de novo e faço a higienização e coloco um remédio para dor.
Pronto está feito.
Subo as escadas novamente, visto uma roupa e saio.
Jhon - Estou sentado na sala na mesma posição que estava quando Marta saiu, não demora muito ela passa por mim com sua bolsa e vai para rua.
Vovô não tem ideia do que ele está me fazendo passar, droga de mulher irritante.
Começo a pensar e minha mente vai para o beijo, senti tanta paz e serenidade nesse beijo que nunca senti antes com mulher alguma.
Mas antes que eu pudesse descobrir o que eu estava sentindo, ela me mordeu e agora, provavelmente, vou ficar com a boca inchada por uns três dias.
Depois, quando ela veio arrumar o estrago que ela mesma fez, o cheiro dela tão próximo de mim, me deu sensações que nunca experimentei antes.
Também pude ver parte dos seus seios, cobertos por um sutien rendado, redondos, medianos, perfeitos.
Pensando no sutien, não condiz em nada com as roupas horrendas que ela usa, como uma mulher que se veste como ela, tem a capacidade de comprar uma peça tão bonita para usar por baixo.
É Marta, você é uma caixinha de surpresas, ou melhor, uma caixa explosiva porque tenho a impressão que arrancou um pedaço da minha boca.
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Atualizado até capítulo 117
Comments
Eliana Fazano
ele só é um reflexo da criação errada da mãe , e não é ruim de propósito 😔,o vovô tá certo de tentar fazer ele ser um homem correto
2025-03-29
0
Maria Eduarda Eduarda
kkkk ele tem que ser menos babaca ela vai colocar ele aos seus pés
2025-03-27
0
Jack koneo
Agora as coisas vão começar a esquentar
2025-03-09
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