Cartas?

— Amor, hoje mais cedo, quando a Laiza desceu para ver quem estava tocando a campainha, era um vapor com uma caixa, e nessa caixa continham coisas, que não lhe fariam muito bem ver. Enfim... o Kuririn achou melhor abrir a caixa para verificar o conteúdo antes de ser entregue a você, e juntamente com a Laiza, eles abriram a caixa. O Kuririn levou a caixa até a boca, e eu consegui identificar duas pessoas que cooperaram para que isso acontecesse.

— Quem são essas pessoas?

— Bárbara e Estênia.

— Qual o seu envolvimento com elas?

— Foram elas que... — Ele sente um nó na garganta.

— Que lhe visitaram quando você estava preso?

De cabeça baixa, ele somente confirma com a cabeça, e as lágrimas começam a rolar pelo rosto de Rebeca, e ela abraça o seu ventre.

— Eu descobri que a Bárbara, uma moça que trabalha numa casa de prostituição lá na Favela do Az de Ouro, acabou sendo ameaçada para que entregasse... — ele respira fundo — duas cartas que eu troquei com ela.

— Cartas? — Rebeca olha para cima e cerra os olhos.

— Rebeca...

— Não diga nada. Só prossiga.

— Enfim... a Bárbara acabou sendo chantageada por quem, ainda não sabemos, porque estávamos esperando o irmão do Kuririn para esclarecer tudo, quando fui avisado da confusão que estava tendo aqui na porta de casa. Duas moças vieram aqui na porta, acabou tendo um desentendimento entre elas e a Laiza...

— O que que a Laiza fez? Por que ela estava daquele jeito?

— Amor... a Laiza acabou... matando as duas moças que vieram aqui na porta, porque as moças estavam ameaçando o nosso bebê.

— Por isso que a Laiza fez aquilo? Meu Deus! Quanta loucura! Isso nunca vai ter fim? A Laiza matou duas pessoas por causa de tudo isso, e algo que me diz que muitas pessoas ainda vão morrer.

— Amor, se é necessário que morram para o bem do nosso filho, elas vão morrer.

— Eu não queria que as coisas fossem assim.

— Eu sei, meu amor! Mas, garanto que tudo isso logo passará, e poderemos viver em paz. —

Baruc puxa a moça para um abraço, depoisitando um beijo na sua testa. — Vai ficar tudo bem, meu amor. Eu sempre vou estar aqui, ok?

— Ok, meu amor! — Ela abraça Baruc.

Minutos depois, Rebeca começa a estapear o peitoral de Baruc, que segura os braços dela.

— Ei, amor! Calma! Quando você sair do repouso, você pode me estapear o quanto quiser.

Ele abraça a mulher, enquanto ela fecha a cara, mas aceita os carinhos dele.

— Eu não quero depois! Eu quero é agora.

— Ah, tá bom! Eu duvido que não vai querer me estapear no futuro.

— Talvez queira, mas eu quero lhe estapear agora e descontar toda a raiva que eu estou passando, porque tu foi um marmito fuleiro.

— Amor, aí já é sacanagem. — Ele cruza os braços.

— Sacanagem é a raiva que eu tô passando.

Baruc começa a dar vários selinhos nela, até que ela se rende e começa a sorrir.

— Se rende? — Ele morde o lábio inferior dela.

— Tudo bem, amor. Eu me rendo!

Baruc então joga o cabelo dela para o lado, dando beijos suaves, carinhosos, enquanto vai acariciando a nuca dela, prendendo os cabelos dela entre os dedo, puxando suavemente, fazendo Rebeca gemer com os lábios entre abertos.

— A-amor... não faz isso! Assim você me deixa excitada!

— Parei! — Ele ergue os braços em rendição. — É bem complicado não ficar excitado com o seu cheiro, o calor do seu corpo, a sua pele macia... você me deixa louco! — Ele sussurra, roçando o rosto no pescoço de Rebeca, que suspira. — Mas, vamos nos comportar, porque se tudo der certo, você vai se recuperar logo e vamos poder matar todo o nosso desejo.

Ele a beija, e Rebeca solta suspiro carregado de tesão e eles se separam.

— Ah, que luta! A minha vontade é de ficar por cima de ti e cavalgar gostoso.

— Eu estou louco por isso, minha gostosa! — Ele dá um tapa no bumbum dela. — Eu vou tomar um banho gelado para esfriar a cabeçam

— A de cima, ou a de baixo? — Ela morde os lábios sapeca.

— As duas! — Ele pisca pra Rebeca, que dá risada enquanto nega com a cabeça.

Após o banho, Baruc vê que Rebeca está dormindo e pede para que um vapor compre algumas coisas e ele esquenta a comida que Laiza já havia deixado pronta antes de ir para casa.

Ele sobe para o quarto com uma bandeja com o jantar, a coloca sobre o recamier, enquanto observa Rebeca despertando lentamente.

— Nossa! Eu dormi demais! — Ela se espreguiça.

— Eu percebi, amor! — Baruc ri. — Trouxe o nosso jantar.

—Hum... que delícia! Somente o cheiro me deixou com água na boca.

Rebeca diz sorrindo, e antes de jantar, Baruc a ajuda a ir para o banheiro para tomar um banho, e após o banho, Baruc a ajuda a se vestir e os dois jantam juntos.

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