Dia do baile

Cecília

Acordo cedo, pois estava ansiosa pelo grande dia, o dia do baile. Era quase impossível não está ansiosa, se fosse alguns meses antes, eu não estava nem ligando para este dia, mas depois que o Zayan me convidou, e ainda me disse aquelas coisas sobre nosso beijo, eu havia adquirido, uma certa ânsia em está perto dele, em passar o dia com ele. E alguma coisa dentro de mim, me dizia que aquela noite seria mais que especial, mágica.

Após tomar o café da manhã com meu pai, subi para meu quarto e fiquei arrumando algumas coisas, então chegou a hora do almoço, onde almocei sozinha, pois meu pai tinha muito trabalho na empresa. Após almoçar foi para o shopping, onde havia um horário marcado no SPA, e uma hora marcada no salão de beleza, eu não tinha nenhuma vaidade, mas aquele dia era especial, então eu tinha que caprichar. E de alguma forma eu queira impressionar o Zayan, não queira causar nenhuma vergonha ou constrangimento a ele. Só não sabia que dava tanto trabalho se arrumar, era, cabelo, unha, maquiagem, cílios. Cílios quem coloca cílios em cima de cílios, AFF. Depois de 4 horas, meu Deus! Quem fica 4 horas em um salão? Finalmente, pude sair, peguei um táxi, e fui para casa, logo após chegar me deitei um pouco na cama para descansar, o baile seria as 21h, então eu teria um tempo para descansar até o horário. E nesse horário, Zayan apareceria para me buscar. Mesmo consumida pela ansiedade conseguir dormir um pouquinho, após tirar um pequeno cochilo, me levanto, caminho até o banheiro, tomo um banho rápido, com todo cuidado para não estragar a maquiagem. Assim que saio do banho, me sento na penteadeira. Com uma escova babyliss, realizo alguns cachos, nos cabelos, que já estavam secos e escovados. Tiros os óculos, e coloco minhas lentes de contato. Faltavam alguns minutos para Zayan, chegar e meu coração se encontrava cheio de expectativas pela sua chegada. Pego meu vestido que está pendurado em um cabide, visto ele, e coloco o salto, uma sandália preta, que escolhi para combinar com o vestido, dou uma última olhada, no espelho e vejo que estou linda, e me sento na cama, esperando pela sua chegada.

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Zayan

Após tomar um banho, visto meu traje, ainda em meu quarto, ando de um lado para o outro, deixando o nervosismo e a ansiedade me consumir. Queria entender porque ó de toda essa agitação dentro de mim,  pois era apenas um baile Idiota, talvez estava com medo das pessoas me zoar por está com ela, mas não podia deixar de ir com ela, afinal era melhor ir com ela ao baile, do que desfilar de trajes íntimos femininos na formatura.

Desço as escadas, e minha mãe, que está sentada no sofá, se levanta, me reprovando apenas com um olhar.

Danna: Zayan, oque é isso? Mas…

Zayan: Mãe, oque tem de errado? Estou bonito!

Danna: Nossa coitada dessa garota! Olha isso, cadê a gravata? — Diz ela alisando meu peito.

Zayan: Mãe, eu não gosto de gravata, fica apertando aqui! É chato!

Danna: Mas é igualzinho ao seu pai mesmo, seu pai odiava gravata, se dependesse dele, no nosso casamento ele apareceria lá, apenas de chinelo e bermudas!

Zayan: Aí, mãe! Sente falta dele né?

Danna: Sim, mas ele está feliz por nós, por você!

Zayan: Claro, mãe muito! — Digo, sorrindo. — Agora, deixa eu ir! Se não chegarei atrasado.

Danna: Dá um beijo aqui na sua mãe.

Zayan: Te amo, mãe. — Falo dando um beijo nela.

Danna: Também te amo, meu filho, e por favor, se comporte! Nada de magoar essa moça.

Zayan: Mãe, é só um baile!

Danna: Zayan, Zayan, querido acredita se quiser, mas foi me chamando para um baile que me aproximei do seu pai.

Zayan: Ah, é mesmo mãe? Tchau, tô indo! Até amanhã!

Danna: Tchau, meu amor! Não beba!

Zayan: Sim, senhora Leonard!

Já com as chaves do carro em mãos, caminho até a garagem, entrando logo no veículo. Após alguns minutos, chego em frente à casa de Cecília, após passar por algumas ruas, fiz um pouco de hora, ganhando tempo, para ver se conseguia afastar a ansiedade, mas foi impossível. Desço do veículo, e caminho até a porta da casa dela, tocando em seguida a campainha. Em instantes a porta se abre, aparecendo na mesma o pai dela, me deixando ainda mais nervoso.

Douglas: Boa noite, Zayan.

Zayan: Se… Senhor Douglas.

Douglas: Vamos entre, Ceci, está terminando de se arrumar.

Zayan: Obrigado.

Douglas: Quer uma água, um café?

Zayan: uma água, pode ser uma água.

Douglas: Claro, pegarei para você!

Assim que o pai de Cecília deixa a sala, consigo respirar, um pouco aliviado, pois o jeito todo sério dele me deixava desconfortável. Ao ver ela descendo pela escada, meus olhos brilham de alegria com sua elegância. Meu coração fica agitado, perdendo o compasso dos batimentos.

Zayan: Uai! Você… Você, esta linda! — Falo ficando de boca aberta.

Douglas: Filha… Você está maravilhosa! — Diz o pai, dela, que segurava o copo quase ó, deixando cair.

Cecília: Para, pai… — Observo as bochechas dela, corar com os elogios, feito por mim, e pelo pai.

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