Poesia de amor...

Cecília: Zayan, por favor, estamos usando o livro como desculpa, por favor, ó, pegue e vá embora!

Zayan: É isso mesmo que você quer? A gente tá se dando tão bem? Porque… Por que, esse seu jeito de não querer que as pessoas se aproxime de você?

Cecília: Por favor, Zayan, não me faça mais perguntas, apenas vá embora!

Zayan: Tudo Bem. — Diz ele, pegando o livro, e indo em direção a porta, mas para no antes de chagar na saída, se virando para Cecília, com um semblante revoltado. — Quer saber, que se foda a merda do seu egoísmo. Este livro está sendo apenas uma desculpa mesmo, olha os oque faço com ele, aliás odeio administração. — Diz, Zayan nervoso jogando o livro pela janela.

Cecília: Você tá maluco, esse livro e do colégio! — Diz, ela passando por Zayan, para ir buscar o livro, mas ele segura em seu braço. — Oque tá fazendo?

Zayan: Para de usar-se como desculpa também, usa essas roupas largas, e esses óculos, para se esconder. Cecília, você é uma menina linda, por que se esconde debaixo dessa fantasia? Por que não se dá uma chance? Uma chance das pessoas se aproximarem de você, não seja tão ríspida. Chega de desculpas, chega de mentiras, eu… Eu, acho que tô gostando de você!

Cecília: Oque? Não, não, para tá tudo errado!

Zayan: Oque tem de errado em duas pessoas descompromissadas, se gostarem? Ah, me diz, qual será sua desculpa? Você só está com medo do amor.

Cecília: Para, Zayan, a gente só se beijou uma vez!

Zayan: Mas você está me deixando maluco! Agora me diz, olhando bem nos meus olhos, se esse beijo não mexeu com você, quero que diga isso agora, olhando bem nos meus olhos! — Diz Zayan, encarando ela, esperando por uma resposta. — Diga, Cecília! Vamos, fala.

Cecília: Eu… Eu… Eu, nunca havia beijado alguém. — Envergonhada, Cecília vira o rosto para o lado oposto.

Zayan: Zayan, seu cretino. — Diz, ele em cochicho.

Cecília: Oque disse?

Zayan: Nada, e que… Então, você nunca ficou com ninguém?

Cecília, abaixa cabeça, ficando novamente constrangida.

Zayan: Ei, não precisa ficar assim. — Zayan, leva as mãos até o seu queixo, fazendo com que os olhos dela, se encontre com os dele. — Acho que quero beijar você de novo.

Cecília: Acho que posso não ser boa nisso… — Cecília, é calada por um beijo, quando novamente seus lábios se encontram, em um beijo, calmo e sereno. Onde suas bocas se encontram, e brincam de fazer poesia, uma bela poesia de amor. Até, serem interrompidos.

Douglas: Filha, cheguei… Oi, filha cheguei mais cedo…

Cecília: Droga, meu pai.

Zayan: Olha, ela fala palavrão também.

Cecília: Sai daqui! Meu pai não pode te ver!

Zayan: Oque eu faço?

Cecília: Terá que pular a janela.

TOC TOC.

Douglas: Ceci, amor, tá tudo bem?

Cecília: Pai, estou trocando de roupa.

Douglas: Está bem, estou te esperando para fazermos o jantar.

Cecília: Tá só um minuto, pode ir tirando a carne, eu já desço.

Douglas: Tudo bem!

Cecília: Pronto, não temos muito tempo, vou te ajudar.

Zayan: Tá falando sério?

Cecília: Muito, eu não tô brincando não!

Zayan: Está bem, eu pulo. Mas antes terá que fazer uma coisa por mim!

Cecília: Fala logo, oque você quer!

Zayan: Aceita ir ao baile comigo?

Cecília: Oque, é... É, no próximo sábado, e eu nem tenho roupa!

Zayan: Não, esquenta, é só você dizer que sim.

Cecília: Você é maluco. Eu, não sei, tenho que pedir autorização do meu pai.

Zayan: Se quiser…

Cecília: Não, pula logo.

Zayan: Diz que aceita?

Cecília: Está bem, eu aceito.

Zayan: Fui. — PAFT CRASH. — Eu, estou bem.

Cecília: Maluco… Hahahahah.

Douglas: Cecília, que barulho foi esse.

Cecília: Pai, … Foi o gato do vizinho, pulando no telhado.

Douglas: Deixa eu ver, ele se machucou?

Cecília: Não, pai, ele já foi embora. — Diz, ela empurrando o pai, para longe da janela. — Então, oque vamos fazer hoje?

Douglas: Que tal um espaguete a bolonhesa com queijo parmesão.

Cecília: Hum, tem alguma coisa para me contar. Achei que o Espaguete do senhor Maya, era só em ocasiões especiais.

Douglas: É uma ocasião especial…

Cecília: Oi?

Douglas: Filha, tomarei um banho, enquanto a água ferve, na hora que eu sair a gente conversa, ok.

Cecília: Está bem, senhor mistério.

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