Como irmãs. / A Festa.

Cecília

Após tentar afogar minha dor, debaixo do chuveiro, visto umas roupas mais despojadas, coloco meus óculos, amarro o cabelo em um coque todo bagunçado. Em seguida, desço as escadas, meu pai já havia chegado, está na cozinha, no preparo do jantar. Junto a ele, se encontra, Khatrina e duas meninas, que segundo informações dela, supos ser suas filhas.

Douglas: Meu amor, venha. Vou te apresentar, as meninas. Está tudo bem? Estou te achando triste. - Pergunta meu pai, vendo meu olhar triste.

Cecília: Está sim… Eu, estava apenas tirando um cochilo.

Douglas: Que bom. Venha, quero que conheça umas pessoas. Carol, Katia, essa é minha filha, Cecília.

Carol: Oi, muito prazer. — Diz, uma delas beijando meu rosto.

Katia: Olá, espero que possamos ser grandes amigas.

Cecília: Espero que sim.

Após as apresentações, ficamos ali na cozinha, terminando o preparo do jantar. Com tudo já pronto, colocamos a mesa, e em seguida, sentamos, como se fosse uma família de verdade, pois era isso que meu pai tentava transmitir. Essa nova fase dele, bom, estava feliz por ele. Se ele está bem, eu também estava bem.

Katia: Então, o que gosta de fazer? — Diz, uma das meninas, tentando puxar assunto. A qual já não me lembrava mais, quem era quem.

Cecília: Eu…

Carol: Podemos ir ao shopping, compras, roupas, sapatos, maquiagens… — Tagarela, a outra.

Cecília: Não, curto muito isso! Gosto mesmo de ficar em casa, meu vídeo game, sabe.

Carol: Assim, vídeo game. — Diz ela com pouco caso.

Cecília: Não curto muito isso de shopping, roupas, maquiagem…

Douglas: Pois devia! Sair, se divertir, não devia ficar tanto tempo trancada dentro daquele quarto.

Khatrina: Não se preocupe, meu bem! Tenho certeza que Carol, e Katia, elas vão ajudar a Cecília, a fazer novas amizades, a sair se divertir.

Cecília: Eu tô bem assim!

Douglas: Filha, não seja tão ríspida. Pois, a partir de hoje, quero que largue de lado aquele negócio de vídeo game! Saia! Conheça pessoas.

Cecília: Mas pai!

Douglas: Nada de, mas, é uma ordem!

Cecília: Está bem, pai! Como o senhor quiser, tentarei, me divertir, sair um pouco! Mas com a faculdade, não sei se terei tanto tempo assim.

Douglas: Tenho certeza que arrumara, tempo. Temos, o final de semana, tenho certeza que você dará seu jeitinho.

Khatrina: As meninas vão te ajudar, você vai ver! Disso não tenho menor dúvida, vocês serão grandes amigas, quase irmãs.

Cecília: Acho que sim. — Abaixo a cabeça triste, olhando para o prato de comida a minha frente.

🍃🍃🍃🍃

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Zayan é arrastado, por Deivis, para uma festa, que ocorria na casa de uns amigos.

Deivis: Qual é, Zayan vai ser divertido! Oque deu em você?

Zayan: Só não tô afim, quero ficar de boa!

Deivis: Tá doente? Porque para você não ir a uma festa na casa da Pietra, só pode estar doente!

Zayan: Não quero ficar em casa!

Deivis: Qual é? Me conta oque tá acontecendo?

Zayan, permanece em silêncio, mas para não desabafar com o amigo, que certamente caçoaria da sua cara, decidiu ir.

Zayan: Está bem! Vai parar de me encher, o saco, se a gente for? — Pergunta, indignado.

Deivis: Tá, mas vê se não vai ficar com essa cara de peixe morto! Acabou o ensino médio cara, vamos comemorar, beber, zoar! Vai ser demais, essa festa.

Logo eles entram no carro, e segue em direção, a casa onde esta acontecendo uma pequena comemoração da formatura da turma. Não demora muito, e eles chegam na festa, que está bem animada. Zayan, estaciona o veículo, em seguida ele, e Deivis descem, já indo de encontro aos amigos, que os cumprimenta.

Pietra: Venha meninos, fiquem a vontade, a casa é de vocês! Estão servidos?

Zayan: Não, não. Tô de boa, não beberei.

Deivis: Qual é cara, vamos, zoar! Encher a cara! Acabou, cara! Bora! Uruuuu. - Solta, Deivis gritos eufóricos.

Zayan: Tá bom, só uma cerveja.

Como qualquer jovem, eles queriam apenas se divertirem, sem qualquer tipo de regras ou exceções, eles bebiam, se jogavam na piscina, beijavam na boca, eles queiram apenas se divertir. Zayan, que pensou que ficaria, com apenas uma cerveja, já havia perdido as conta, de quantas cervejas e drinks já havia tomado.

Colega: Zayan, cadê a sua namoradinha nerd? — Pergunta um dos colegas de classe, que já se encontrava alterado, também pela bebida.

Zayan: Não fala assim dela? Cecília é o nome dela! — Diz Zayan, bastante bêbado.

Colega: Cecília, Hahaha! Fala sério que você teve coragem de chamar aquela esquisita para o baile. Ela pelo menos beija bem? Me diz, se, valeu apena?

Zayan: Olha aqui. — Zayan se levanta pegando o mesmo pela gola da camisa. — Seu Idiota, mas respeito com ela! Tá me ouvindo! A Cecília é uma ótima menina, e não merece que idiotas como nós fiquemos com o nome dela na boca! A próxima vez que falar dela te arrebento. Tá me ouvindo?

Colega: Ooohh, me desculpa! Não sabia que estava sério o lance com a nerd, ela pelo menos… — O moleque que Zayan, acaba de soltar, não teve chance de continuar falando, já que Zayan o acertou com um soco na boca.

Zayan: Seu babaca! Cretino! Lava a boca para falar dela!

Colega: Otário, isso não fica assim. — Os dois, totalmente desequilibrados pelo álcool, se juntam em uma luta corporal, que pousos instantes é separada, por alguns colegas, e a dona da casa.

Pietra: Ei, parem já com isso! Na minha festa não! SAÍAM OS DOIS! PRA FORA! — Esbraveja, Pietra.

Zayan: Isso para mim, já deu!

Deivis: Ei, Zayan! Espera. - Deivis, sai correndo ao encontro do amigo. — Oque foi isso cara?

Zayan: Nada! Estou indo ficará?

Deivis: Não, claro que não, vou com você!

Totalmente embriagados, os dois deixam a festa, entram no carro. Zayan, com um pouco de dificuldade, tenta dá partida no veículo.

Zayan: Merda! Merda! — Diz, socando o volante.

Deivis: Que isso, cara! Quer me contar oque tá acontecendo?

Zayan: Não é nada!

Deivis: Fala sério, agora deu para guardar segredos de mim? - Pergunta, indignado.

Zayan: Tô apaixonado, tô ficando louco naquela menina! Satisfeito! Tô apaixonado, pela Cecília!

Deivis, arregala, os olhos, encara o amigo, e solta uma gargalhada. — Hahahahah! Put@ que pariu! Se apaixonou pela ner... - Zayan, encara Deivis. - Que dizer, pela Cecília? 

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