Capítulo 01

Já se passava das 22:00 horas da noite e Giovanna estava ao telefone com sua irmã, Marianna, falando alegremente quando a porta do quarto é aberta e o seu marido entra tirando seu paletó, aparentemente bêbado.

Em reflexo à súbita interrupção, Giovanna se despede de Marianna, guarda o telefone na gaveta do criado mudo e vai ao encontro de Diego que não consegue parar em pé. Ao se aproximar, Diego dá-lhe um tapa do rosto fazendo com que Giovanna caia em cima da cama.

- Com quem você estava no telefone, hein sua piranha? – Ele caminha ao seu encontro, coloca as suas mãos em torno do seu pescoço fazendo com que Giovanna tenha dificuldades para respirar. – Eu vou te matar, vagabunda. Já não disse que eu não quero você no telefone às escondidas? Mas antes de te matar, eu vou comer essa sua buc*etinha gostosa.

Nisso Diego vira Giovanna de costas para ele, ergue a sua camisola até o meio das costas, abre o zíper da sua calça, segura os seus braços nas costas para não ter perigo dela fugir e a penetra de uma vez.

O s*xo com Diego sempre foi nojento. Enquanto ele faz o movimento de entra e sai, Giovanna com o rosto colado à cama fica sem nenhuma reação, apenas lágrimas silenciosas rolam pelo seu rosto sem que Diego perceba e, mesmo quando ele percebe, não faz nada para mudar.

O que mais machuca Giovanna é que nem sempre foi assim. Ela se lembra quando Diego frequentava a sua casa para tratar de negócios com o seu pai. Sempre foi um homem muito respeitoso com ela e a sua família, nunca deu indícios que tinha problema com bebida, nem mesmo quando começaram a namorar, cerca de 2 anos atrás.

Quando ele fez o pedido de casamento, num jantar organizado na casa de Giovanna, na presença da família dela e dele, Diego parecia aquele príncipe encantando saído dos contos de fadas. Todas as suas amigas diziam que ela tinha tirado a sorte

grande por encontrar um homem como Diego: lindo, trabalhador, rico, educado e respeitoso com todos.

No dia do casamento, ambos choraram quando leram os seus votos, os quais fizeram promessas de amor e cuidado um com o outro até que a morte os separassem. Mal sabia que Giovanna, após meses de casada, iria desejar que a morte chegasse o mais rápido possível para que pudesse se livrar do inferno em que estava vivendo.

Transportada para a realidade, depois que Diego terminou o “serviço” e caiu na cama num sono profundo, Giovanna ajeitou as suas roupas e caminhou para o banheiro com o restante da dignidade que ainda lhe restava.

Uma semana depois do casamento, quando voltaram da maravilhosa lua de mel na Grécia, Giovanna foi levada para a mansão da Família Rossi, onde vivia apenas Diego com alguns dos seus incontáveis funcionários. Giovanna só não sabia que aquela mansão seria também a sua prisão.

Se não fosse por Dona Angela, Giovanna seria ainda mais solitária. Dona Angela era a governanta da residência, uma senhora baixinha e de cabelos grisalhos, que tratava Giovanna como se fosse da sua família. Sempre foi muito atenciosa e educada, ajudava-a com os seus machucados, causados pelos tapas e socos que levava do seu esposo quase que diariamente.

Dona Angela era a única que via aquilo como um absurdo. Os demais empregados fingiam não ver nada, mesmo quando Diego agia em frente a eles. Nunca nenhum deles se levantou em defesa de Giovanna, apenas ficavam postados como estátuas, mesmo quando estava à beira de perder a consciência.

Para Diego Giovanna era apenas um objeto de prazer e para apresentar à alta sociedade em eventos luxuosos dos quais era obrigada a participar, com um sorriso no rosto e usar roupas que cobrissem tudo o que se passava dentro das quatro paredes da mansão.

Enquanto se encarava no espelho, Giovanna passou a sua mão onde estava ardendo do tapa gratuito que ela levou assim que Diego chegou. Sorte dela que ele estava bêbado, porque se ele tivesse confirmado que ela tem um celular escondido, com certeza ele não teria parado apenas no tapa. A vida dela estaria em jogo.

- Até quando você suportará esse homem fazendo isso com você, Giovanna? Você tem que encontrar um meio de fugir desse inferno, antes que seja tarde demais.

Caminhando pelo quarto até a janela, Giovanna ficou encarando a escuridão da madrugada pela sacada do quarto. Ao longe podia observar as lanternas dos seguranças que se revezavam nas rondas que aconteciam durante 24 horas no jardim da propriedade.

- Será impossível sair daqui sem ninguém perceber. Terei que achar outro jeito.

Quando se virou e ficou olhando em volta, Giovanna percebeu um convite com o paletó que Diego jogou no sofá quando entrou. Pegando-o nas suas mãos, viu que haveria um baile de máscaras promovido por um dos políticos com quem Diego vivia se encontrando.

Com várias coisas vindo à sua mente, um sorriso que há muito tempo ela não via, brotou nos seus lábios.

- Essa será minha chance. Diego Rossi, eu vou fugir de você, você não perde por esperar.

Mais populares

Comments

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Que homem miserável isso é se pode chamar esse crapula covarde de homem!!

2025-03-06

0

Ana Paula

Ana Paula

nossa que governanta nem pra ajudar a coitada à fugir

2024-12-03

1

Adelaide Bandeira

Adelaide Bandeira

nossa que homem seboso credo

2024-11-30

2

Ver todos
Capítulos
Capítulos

Atualizado até capítulo 73

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!