Capítulo 18

Alexandre

Enquanto penso na situação constrangedora que foi para a minha secretaria presenciar uma cena dessas eu afasto minha noiva do meu colo. Eu não queria que ela nos visse assim, na verdade senti até constrangimento.

- Eu falei para não fazer isso Barbara – disse – put4 merd4, agora imagina o que ela vai pensar.

- E desde quando você se preocupa com o que a funcionária vai pensar Alex? – indagou sem fazer o que eu pedi, ela conhece o horário de almoço e imaginando que a minha secretaria não estivesse aqui o que de fato aconteceu Barbara quis fazer uma aventura em minha sala.

Mas sinceramente? Eu não estava no clima, cheio de trabalho para fazer e eu tenho sonhos de sex0 quente, é muito confuso e sempre que eu estou com ela sinto algo diferente do que o meu corpo sente quando eu acordo do meu sonho, muitas vezes melado como uma virgem.

- Vista a sua blusa Barbara – ordeno ela bufa saindo do meu colo pegando sua blusa que ela havia tirado e jogado no chão no momento que Melissa entrou na sala – mas uma noite que eu não dormir bem, eu só quero terminar o meu trabalho para ir para casa, pode ser?

- Vai para o meu apartamento hoje – pede e eu concordo, Barbara se aproxima e me beija de maneira erótica, devo confessar que ela beija muito bem, mas eu já não sinto aquela necessidade de intensificar o beijo, parece que perdi o desejo por ela, que ele ficou em nossas brigas, ou em ela tentando controlar a minha vida, tudo isso foi nos afastando e nos afasta ainda mais.

Me levanto a levando até o elevador e como eu imaginava, a minha secretaria não estava em sua mesa, eu deveria entender que a situação foi constrangedora e me obriguei a não ligar para ela e exigir que voltasse ao trabalho pois tínhamos muito o que fazer e eu não queria mais ter que ficar com aquela agenda ridícula e nem aquela porcaria de caneta que ao escrever sai brilho.

- Filho, me diga que jantará conosco hoje – minha mãe diz assim que eu atendo a ligação, estou pronto para negar quando vejo o meu irmão no estacionamento se agarrando com uma funcionária, reviro os olhos, André não aprende nunca, não me importo que ele fique com quem quiser, o fod4 é que já sofremos uma denúncia por conta disso.

- Sim mamãe, mande arrumar o meu quarto também – aviso e ela sorrir animada, gosta quando eu durmo lá e me mantenho longe de Barbara.

- estou saindo do consultório agora te espero em casa – minha mãe diz e desliga a ligação, ela está empenhada no consultório pois deseja se aposentar, decidiu isso depois que voltou das miniférias com minha sobrinha. Ela é uma médica brilhante, mas agora quer curtir a fase de aprendizado da neta.

Guardo o meu celular em meu bolso e sigo para o carro do meu irmão pigarreio e eles parecem não me ouvir

- Que pouca vergonha é essa aqui? – rosnei e a mulher pulou longe dele, sei que é uma das que trabalham em seu setor

- Está maluco Alexandre porr4 – André disse com a mão no coração, a sua companhia provavelmente de fod4 no carro saiu apressada – e lá se foi

- agora eu sei porque tu tem um carro apenas para andar com Agatha – eu disse fazendo uma careta e ele revirou os olhos

- Onde está o teu carrapato? – disse irônico

- Agora não André – disse e caminhei para o meu carro, sem sucesso a tentativa de fuga porque eu ia para o mesmo lugar que ele, mas ainda assim ele veio atras de mim

- E quando será? – ele disse – vai esperar ela destruir o teu psicológico para só então pensar em separar? Saiba que é isso que ela está fazendo com você, o que vocês têm é um relacionamento toxico, apenas isso

- é engraçado que o seu você só enxergou quando Natalia foi embora e te deixou com uma criança nos braços – falei e no mesmo instante me arrependi, meu irmão não disse nada apenas se virou – André.

O chamei mais ele continuou me ignorando e entrou em seu carro não me dando atenção em seguida saiu.

Eu sei que é um assunto pesado, e que o meu irmão sofre com isso até hoje pois de fato ele amava Natalia e sofreu muito quando ela o abandonou e principalmente sofreu tendo que cuidar da minha sobrinha que sentia falta da mãe sendo apenas um bebê.

- Porr4 mãe – eu disse assim que eu cheguei em casa e levei um tapa na nuca, mas assim que o palavrão saiu da minha boca levei outro – put4 merda, chega

Eu disse e me afastei dela, minha mãe não precisava dizer nada, ela conhecia os filhos que tinha e sabia que para o meu irmão chegar em casa e se trancar era porque alguém tocou no nome da Natalia.

- A vontade que eu tenho de enfiar o frango na sua goela abaixo não está escrito em livro algum no mundo – ela disse e suspirou – oh senhor o que eu fiz para merecer isso.

- Tio poque o meu papaizinho ta pleso lá no quarto? – Minha sobrinha disse assim que chegou e estendeu os braços para que eu a pegasse no colo assim eu fiz e me sentei no sofá com ela enquanto a minha mãe se lamentava no sofá ao nosso lado

- é que nós vamos brincar de esconde-esconde – eu disse e ela arregalou os olhos – vai se esconder que o tio vai procurar você.

- e o papaizinho também não é? – indagou abraçando a sua boneca e eu concordei ela bateu palmas deixando a coitada cair e em seguida pediu para descer eu a coloquei no chão com cuidado ela era a nossa joia rara, eu jamais pensaria em colocar um filho no mundo depois do que eu vi o meu irmão passando.

- eu vi a sua secretaria hoje – minha mãe disse assim que ela se afastou, imediatamente minha mãe roubou a minha atenção

- onde? – indaguei curioso, gostaria que fosse depois que ela saiu do escritório, queria saber se ela está bem, e porque não estaria Alexandre?

- N.no – disse e tossiu fingindo um engasgo – no restaurante na hora do almoço

Disse mais eu não acreditei muito no que me dissera, porém sabia que eu não conseguiria informações dela, minha mãe o que tem de dramática não tem de fofoqueira e não as compartilha, diferente de André, o maior fofoqueiro que alguém poderia conhecer.

Por falar nele agora eu teria um trabalho para me desculpar com ele.

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