Melissa
Dois meses depois
Acordo sentindo o meu estômago doer de fome, abro os olhos e encaro o celular vendo que mais uma vez eu vou chegar atrasada e terei que ficar ouvindo os resmungos do meu chefe. Desde a nossa viagem eu procuro esquecer tudo o que aconteceu e a evitá-lo, agora eu evito pensar até que ele é um grande gos. Feio ridículo.
A sua noiva não tem mais viajado para fora do país, muito pelo contrário, agora até nas viagens a trabalho é ela quem o acompanha. Na verdade, eu agradeço não ter que viajar com ele pois para evitar que aconteça o que aconteceu da última vez, pois ainda me sinto mal apesar de que parece que as minhas orações foram ouvidas e ele não se lembra de nada.
O fato de ele ter achado que eu dormir om Roberto deveria ter me tranquilizado, mas na verdade eu fiquei com raiva, porém não perdi meu tempo tentando desfazer o mal-entendido, não seria muito inteligente da minha parte.
Porém tudo está estranho, ele apesar de não ficar mais gritando aos quatro cantos da empresa parece abalado, acho que até a família percebeu isso pois a sua mãe o visita com mais constância, assim como André tem ido a sala da presidência com mais frequência que antes.
assim que eu chego a nossa cozinha o cheiro de café e pão quentinho com manteiga chega ao meu nariz fazendo o meu estomago roncar alto
- Misericórdia Mel, não come a quantos dias? – indagou colocando leite em nosso café e eu sorrir quando ela não mexeu para criar uma bola de leite no fundo da xicará, eu e minhas manias estranhas.
- Na verdade eu comi aquele pedaço de pudim de madrugada – revelei quase em um choramingo começando a enjoar assim que eu lembro do gosto do pudim
- enjoo de novo? – disse e eu confirmei, não querendo balançar a cabeça para evitar ficar tonta como já aconteceu das outras vezes, ultimamente eu tenho acordado de madrugada para comer, sempre acordo com fome e desejos estranhos, sem contar no enjoou que me dá horas depois – temos que ir no medico, isso não é normal
- por favor não comece – peço sabendo que vem o mesmo discurso de sempre.
- Seja uma vadi4 consciente, tr4nse, tr4nse muito – diz com um sorriso safado no rosto – dê até a melzinha ficar toda assada, mas use camisinha
- eu já falei que eu não estou gravida – rosnei e no mesmo instante a bife subiu, corri para o nosso banheiro que vive agora com a tampa levantada pois eu nunca sei quando o enjoou chegará.
- tudo bem, você não está gravida e eu sou virgem – ironizou segurando o meu cabelo massageando as minhas costas.
Mas desta vez não adiantou, nada fazia o enjoou passar, já estávamos no banheiro pelo menos meia hora, eu já não tinha mais força, sentia o meu corpo tremulo e as minhas forças tinham ido embora
- Porr4 Melissa você está muito pálida e a sua boca está roxa – Carol disse se levantando – meu Deus eu nunca sei o que fazer nessas horas, chama uma ambulância ou leva para o hospital? senhor me dá uma luz
Ela começou a dizer andando para e lá cá, em seguida me ajudou a levantar e a escovar os dentes, Carol me colocou embaixo do chuveiro me deu banho e me arrumou me sentando na cama, eu me sentia fraca de verdade
- Carol eu não estou bem – eu disse me sentindo ainda pior que antes
- Provavelmente você e o bebê estão desidratados – ela disse voltando para o meu quarto toda arrumada e eu lembrei que já deveríamos estar muito atrasada para ir para o trabalho.
- Não tem bebê Carol – eu disse e suspirei – vou trabalhar
- Está maluca? – disse e eu não sabia se falava porque eu me negava a acreditar que estava gravida quando ela afirmava que sim, eu me negava a acreditar nisso, pois se eu estivesse gravida só poderia existir um pai e eu me recusava a aceitar que eu era azarada a esse ponto – nós estamos indo para o hospital, não vou ficar tranquila até você fazer o exame e eu já chamei o Theo para nos ajudar
- é Léo – eu a corrigir, eu acho que ela erra o nome dele sempre de proposito, descobri que o Léo mora no mesmo prédio que nós e trabalha em uma empresa perto de onde nós trabalhamos, na verdade ele é advogado.
Sem mais saída os dois me levaram para o hospital e realmente precisamos do Leo pois eu estava muito fraca e não conseguia ficar em pé sozinha sem sentir que a vida se esvaia do meu corpo.
Fui atendida fizeram eu ficar no soro porque Carol tinha razão, aparentemente eu estava desidratada, e então eu me lembrei do meu trabalho pedi ao Léo para pegar o meu celular em minha bolsa e assim ele o fez, Carol tinha ido atender o telefonema de um cliente.
- O que é? – Barbara disse assim que atendeu o celular do meu chefe, eu reconheci de longe a sua grosseria – por que está ligando para o meu noivo?
- Bom dia – ironizei e não conseguia nem rir sem forças – Eu estou ligando porque sou a secretaria dele – respondi e ela não disse nada apenas bufou – pode avisar ao senhor Oliver que eu não posso ir trabalhar hoje, porque eu estou no hospital?
- Que bom querida, já aproveite e fica ai para o resto da sua vida – disse e eu senti isso em meu coração, imediatamente as lagrimas escorreram pelo meu rosto, a culpa voltou a me dominar, as vezes penso que ela me trata desse jeito porque sabe o que aconteceu entre o seu noivo e eu.
- O que foi Mel? – Léo perguntou preocupado eu apenas coloquei o celular na cabeceira e neguei – ele demitiu você foi isso? Se for nós o processamos
- Não, está tudo bem – menti e ele sabe disso, no mesmo instante o médico e Carol entraram em meu quarto de hospital que só é possível porque Oliver paga um bom plano de saúde – e então doutor, o que eu tenho?
- Parabéns, está gravida de aproximadamente oito semanas, vamos fazer uma ultrassom agora para vermos como o bebe está – o médico diz e eu sinto a minha alma saindo do meu corpo assim como já aconteceu outra vez.
Put4 merd4, o que eu vou fazer com um bebê de um homem que está prestes a se casar com uma mulher que me odeia?
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Maria Das Dores
Da um chute na Bruxa Vc tá gravíssima do C O gostosão
2025-03-06
0
Zélia Tamanini
Uau que situação
2025-03-07
0
Adriana Mentoring de Mulheres
Agora sera terrivel para ela
2025-01-24
1