Daniela a algum tempo vinha sentindo dificuldade para estar em lugar de movimento por temer um encontro com Ivan, e ser agredida,gradualmente foi se tornando uma coisa doentia esse medo. Não conseguia entrar numa loja para fazer compras, pois sentia o coração disparar, a garganta seca, sensação de desmaio, e um desespero enorme por sentir que o ar faltava nesses momentos.
A conversa com Breno sobre o Ivan estar em frente ao prédio a deixou aterrorizada, e ao chegar a portaria a crise de ansiedade a paralisou.
O porteiro percebeu a situação e veio no seu socorro. Interfonou e pediu que a governanta viesse ajuda-la a retornar para casa.
- Que houve menina? - indagou a amiga. E a abraçou para conduzir para o elevador.
- Eu tive uma crise de ansiedade, mas já estou bem. - Disse depois de algum tempo.
- Não vou sair de casa hoje.- Disse tentando parecer natural.
- menina você está muito pálida. Que houve afinal, você viu o tal sujeito que te persegue?- Insistiu dona Jacinta.
- Não vi ninguém, apenas tive medo de pisar fora do prédio e acontecer algo. - confessou.
Omitiu ser um fato recorrente, que precisava de ajuda profissional. A tendência nesses casos é a depressão se aprofundar.
Então a governanta, sua amiga, resolveu aconselhar a procurar um bom psiquiatra e um psicólogo para se tratar.
- Ok, vou procurar um bom psiquiatra e o psicólogo para me tratar - concordou para evitar que a outra continuasse a insistir.
A partir desse dia só conseguia sair de casa para colocar o menino no transporte escolar, as suas aulas presenciais na faculdade ficaram escassas e por fim pediu para trancar a sua matrícula.
Nas suas folgas, não viajava mais com tanta frequência, preferia ficar trancada no quarto estudando ou dormindo.
- Daniela vamos dar uma volta? — convidou a amiga num domingo ensolarado.
- Estou com preguiça de sair! - Respondeu tomando uma xícara de chá.
- Então manda essa preguiça embora. Está precisando de sol e de sair de casa! - Insistiu a dona Jacinta.
- ok, você venceu, vamos passear! - concordou.
Passaram o domingo na praia conversando, mergulhando por vezes. Teria sido um dia perfeito não fosse o seu medo de encontrar Ivan ou alguém da sua antiga turma.
- Estamos numa praia afastada do seu hábito antigo. Aqui podemos ficar em paz - confortou a sua amiga ao perceber que ela estava ficando nervosa.
- Venha, vamos encontrar um bom restaurante e nos alimentarmos. - sugeriu dona Jacinta.
Após almoçar no restaurante lotado, ela sentiu precisar sair do local o mais rápido possível. Estava se sentindo mal. O seu coração estava batendo muito forte e a sua cabeça estava doendo.
- Vamos para casa? - sugeriu tentando parecer calma. - Estou cansada e o bebê está muito agitado. - disse ofegante.
- Poxa! Nós podíamos passear em algum lugar
onde tenha plantas e coisas da natureza.- Sugeriu dona Jacinta.
- Está bem vamos continuar o nosso passeio na folga - concordou com um sorriso.
Foram passear no horto botânico, e nesse local ela sentiu-se muito feliz, estava livre, finalmente estava em paz. Teria ficado nesse local até o anoitecer, mas, era preciso sair para o fechamento no horário determinado.
Quando chegaram em casa, já era noite e entraram como sempre pela porta de serviço. Tentaram não fazer barulho para evitar a dona Sophia sempre presente.
- Onde vocês estavam durante todo o Dia? - A dona Sophia perguntou a entrar na cozinha.
- Senhora, hoje é o dia da nossa folga e passamos o dia fora.- Respondeu Dona Jacinta.
- Precisei da babá para cuidar do menino e não a encontrei. - Disse a olhar diretamente para Daniela.
- Senhora, deixei tudo organizado para o conforto do bruninho durante esse dia.- contestou.
Nesse momento a criança entrou correndo e atirou-se nos braços da babá.
— Olá meu anjinho! Teve um domingo feliz?- perguntou a fazer cafune no menino. - venha vamos tomar o seu lanchinho da noite.
Após alimentar, dar banho, e escovar os dentes, o menino foi convencido com muita brincadeira e cantoria que era hora de dormir. Como de hábito ela ajoelhou e fez a oração de sempre, agora pedindo pelas duas crianças. Beijou o menino, ajeitou as cobertas e foi para o seu quarto tomar um banho.
Quando saiu do banheiro enrolada na toalha estava muito cansada. Vestiu uma camisola curta, a calcinha e atirou-se na cama disposta a dormir. Estava feliz, relaxada e adormeceu em seguida..
- Saudade de ter você assim, com essa carinha feliz! - Ela despertou assustada. E ele cobriu os seus lábios para ela não gritar.
- Doutor, eu não encontrei ninguém que o senhor desaprova.- Disse nervosa, sentando na cama.
- Gosto de ver assim, corada, com a carinha da menina feliz que eu conheci naquele cursinho. Ele disse a acariciar o seu rosto a beijando depois com carinho e desejo ao mesmo tempo.
- Aquela menina tinha sonhos, era livre, feliz, sonhava com um príncipe encantado e viu em você esse príncipe.- Disse sonhadora.
Ela respondeu com lágrimas nos olhos. - Agora vivo outra realidade, vou ser mãe.
- Quero você só para mim, e sei ser machismo pensar com posse na mulher amada, mas eu sou assim. Quanto a ser mãe, não tem volta, vai ser ótima mãe. O Bruninho te ama.
— Vou deixar você dormir, minha bonita! - Disse a beijando novamente e acariciando o seu corpo. Afastou a calcinha e entrou com os dedos massageando o seu clitóris e entrando na sua intimidade até ela se desmanchar na sua mão.
Continuou a beijá-la com muita fome e entrou nela inteiro estocando firme até gozar.
Ela estremeceu e o abraçou forte tentando manter ele dentro. Queria esquecer tudo que ficava atrás daquela porta.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 60
Comments
Marli Da Silva Gouvêa Castro Rosa
Tem mulher que não se dá o valor, espero que logo nossa autora mude logo esse quadro e mostre uma mulher forte, que não aceite mais ser humilhada.
2024-01-20
1
Valdenice Mariano
nossa o cara humilha ela deixa a namorada humilhar ela e ela aceita a viver das migalhas que ele dá quando quer, nojo dele e dela tbm
2023-06-20
4
Flavia Oliveira
Infelizmente existe muitas mulheres que vivem esse tipo de relacionamento tóxico
2023-06-04
0