Capítulo 18

No dia seguinte...

Emma se preparava para ir até o castelo imperial. Seu pai preparou um conjunto semelhante ao dele apenas para representar a família Phantom. Ambos já haviam chegado à entrada principal do castelo.

— Nervosa?

— De jeito nenhum, pai, na verdade, ansiosa, vou realmente colocar minha magia em uso.

Depois que ambos entraram, Alessandro é o primeiro a pedir permissão para dar passagem à corte imperial de sua majestade, uma vez concedida, o duque faz com que sua filha entre. A corte do imperador era realmente pequena, mas é medida apenas pelo potencial e desempenho que eles oferecem ao reino. Eram apenas 6 pessoas junto com sua majestade. Antes, Alessandro também estava aqui, mas como sua magia não está mais presente, ele não poderá permanecer na corte. Em contrapartida, Emma sim, eles viram seu grande potencial quando ela era uma criança e agora puderam comprovar ao fazê-la demonstrar habilidades com todos os elementos presentes na magia, água, vento, terra e fogo. Os ministros e até mesmo o imperador ficaram surpresos com a habilidade de Emma no manejo desses elementos principais. Sem pensar duas vezes, todos deram sua aprovação para sua entrada na grande corte.

— Emma Phantom, é um prazer ter uma grande maga como você em meu castelo, você é jovem e muito talentosa. Agradeço a seu pai por permitir que você esteja aqui... Sem dúvida, o legado do grande feiticeiro Alessandro não vai acabar com você... - o imperador se levanta e estende os braços. - Seja bem-vinda à nossa mesa, senhorita Emma.

A albineca faz uma reverência e retoma sua posição.

— É uma grande honra estar aqui. Vou demonstrar, em nome da família Phantom, que farei o meu melhor.

— Senhorita Emma, permita-me lhe dar a oportunidade de viver aqui no castelo.

— Desculpe? - ela olha confusa, nunca pensou que o imperador diria algo assim.

Alessandro estava ao fundo da sala, mas ouvia tudo completamente, ele não se intrometia porque sua filha é adulta e deve saber como responder a isso.

— A residência Phantom fica um pouco longe daqui, além disso, vamos precisar do seu trabalho frequentemente, então proponho que você se mude para cá...

"Realmente é uma proposta interessante, estar ao lado do imperador me traria muitos benefícios, no entanto... Roxan seria um incômodo, mas eu posso lidar com isso, agora percebo que essa mulher é uma tola dependente de seu pai... Mesmo assim" - ela olha para Alessandro - "Minha família... " - seu pai lhe lança um pequeno sorriso, querendo dizer que confia nela - "Estarão bem, é hora de eu traçar o meu próprio caminho".

Ao terminar de pensar, Emma se dirige ao imperador com total confiança.

— Sua majestade, aceitarei essa proposta. Mas... Peço que me dê um dia para colocar isso em prática.

— Claro.

Com isso, a reunião termina, no entanto, o imperador convoca Alessandro separadamente apenas para lhe dizer algumas palavras sobre sua filha. Enquanto isso, Emma caminhava sozinha pelo corredor. Solta o cabelo e solta um suspiro, no entanto, ela não se sentia sozinha no corredor.

— Nunca pensei que alguém tão jovem estaria na corte do imperador — falou um homem atrás dela.

Emma se surpreende ao se virar e ver esse homem novamente, seu rosto sério e jovem trazem várias lembranças não tão boas quando estavam juntos.

— Williams...

O homem fica surpreso, já que ambos não se conheciam nesta vida, bem, ele a conhece, mas apenas pelo nome, já que Emma é muito reconhecida por suas boas ações.

— Fico surpreso que alguém como você saiba meu nome, sendo apenas um assistente de um ministro, é uma honra que você saiba quem eu sou.

Em sua vida passada, Williams era conhecido por estar ao lado de Emma, já que ela era filha do grande duque. Graças à influência de Emma, o homem alcançou tudo o que ele queria até conhecer Roxan, que poderia lhe dar mais do que um simples título de nobreza.

Mas Emma já não era a mesma, depois de ter passado por tudo por alguém como ele, ela se deu conta de que esse homem jamais deveria merecê-la, Williams, em seu defeito e em sua realidade, é um homem que só busca subir de poder utilizando seus encantos com as mulheres frágeis de amor. Desta vez não será assim.

Williams faz uma reverência e ao tomar sua mão para dar-lhe um beijo, está a afasta.

- O que você está tentando fazer?

- saudá-la adequadamente\, senhorita.

- com uma reverência me basta.

Com um sorriso sem se importar com o quão fria Emma era, o homem diz confiantemente.

- não vejo nada de errado\, pelo contrário\, é bom ser um cavalheiro diante de uma mulher como você. Além disso\, não vejo você acompanhada\, assumo que não tem um-...

- ela já tem alguém melhor. Então afaste-se da minha dama... - falou um homem que sem ambos perceberem já estava ali.

- Nicolás... - expressou Emma com um sorriso.

O cavalheiro se endireita e se fixa mais em Williams, Nicolás teve que baixar os olhos, já que o homem era mais baixo que ele.

- E você\, quem é? - perguntou Nicolás\, que colocava as mãos na cintura.

- alguém que estava tentando falar com esta dama para conhecê-la melhor.

- Conhecê-la?... Para quê?... Ela não precisa conhecer mais homens que não lhe interessam.

- Quem é você para falar com essa liberdade?

- sou seu cavalheiro\, seu homem e o único que ela precisa\, ninguém mais... É melhor que você vá embora antes que tenha algum problema comigo.

Williams apenas franzia a testa, como Nicolás é um recém-chegado, não sabe que ele é o cavaleiro de prata de quem todo mundo fala; mas sua soberba o faz cuspir as palavras para Nicolás.

- não sei quem você pensa que é\, apenas deve ser um cavalheiro de baixo escalão. Vou embora apenas para não causar problemas para a dama...

Apenas Williams fez uma reverência a Emma, mas ela se dirige a Nicolás deixando-o completamente ignorante.

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