Capítulo 14

Alessandro com um rosto indecifrável cuidava da mão ferida de Ania; embora tenha trabalhado com ele por muito tempo, vê-lo tão de perto e sentir aquele tratamento diferente a faz corar levemente.

- Acho que está bom assim... - Ania\, envergonhada\, tenta remover sua mão da de Alessandro\, mas ele a segura com mais cuidado.

- Ania... Agradeço a você.

- Hein?... Por quê?

- Por ter cuidado tão bem da minha filha.

Quando se trata de Emma, Ania se sente à vontade. Sem perceber, com a outra mão, ela segura a do duque.

- Já disse... Emma é como uma filha para mim\, se fosse necessário\, daria minha vida por ela\, a protegeria não importa qual caminho ela escolha.

Alessandro teve uma súbita lembrança de Ania chorando desesperadamente.

"Por favor, salve-a... Minha pequena Emma!"

Recuperando-se, com um sorriso, Alessandro acaricia a bochecha de Ania, que fica chocada ao sentir o toque do duque.

- Você sempre foi assim\, protegendo Emma\, não importa qual caminho ela escolha\, você sempre a amará como uma mãe.

Alessandro se aproxima o suficiente do rosto de Ania.

- M-Minha senhora? - Ania estava corada como um tomate.

"Embora tenha negado interesse em você, suponho que foi inevitável, o amor que sente por Emma também estava sendo transmitido a mim..."

- Ania...

Aproximando-se ainda mais dos lábios, ele a beija ternamente, devagar para que ela também possa tomar a iniciativa; e ela o faz, era difícil resistir a um albino como ele. Ania segura seus ombros enquanto o beijo se desenrola. Desde que Alessandro começou a mudar, embora Ania não admita, ela também começou a se interessar por ele e pela maneira como interagem.

- Você será oficialmente a mãe da minha filha\, com você\, Emma nunca terá falta de uma mãe...

Surpresa com essa proposta, Ania olha para o lado corando os lábios.

- Será que está tudo bem?... Casar-se comigo?... Sou uma...

- Uma empregada?... E daí?... Ania. O importante é que sejamos uma família para Emma\, concorda?

A mulher assente com um sorriso, talvez assim, Emma seja verdadeiramente feliz. O duque, com um sorriso travesso, se afasta e sussurra.

- Também podemos lhe dar um irmão para brincar... - era de se esperar que ela fique ainda mais corada\, no entanto\, ela corresponde ao beijo que o duque oferece e que não fica só nisso.

Com o passar dos dias, Emma decide não insistir mais sobre seu pai, o importante é que ele está curado, embora sem magia, e agora ela precisa se concentrar em seu novo destino como a futura herdeira dos Phantom e em ajudar Alessandro como sua filha... No entanto, o que mais a impressiona é a união entre Ania e seu pai, isso a deixa comovida, mas feliz.

Hoje, numa manhã ensolarada, Emma não queria acordar cedo. Ela olha para o relógio e tira uma pequena soneca de cinco minutos. Ania queria acordá-la porque já estava ficando tarde para o café da manhã, mas Alessandro diz a ela:

- Deixe-a dormir mais\, é assim que as crianças crescem.

- Será um problema no futuro... - antes que Ania pudesse sair\, o duque a abraça por trás e beija seu pescoço\, causando sensações prazerosas. Então ela desiste... - Tudo bem... Só mais um tempinho...

____________________ 8 anos depois.

- Emma... Acorde.

- Hum?

Com um sorriso, Ania foi acordando a albina.

- Você vai se atrasar para encontrar seu pai...

Emma se senta na cama, bocejando levemente, esticando os braços completamente...

- Bom dia\, mãe...

- Pequena Emma\, você sabia que deveria estar com seu pai há uma hora.

- Desculpe\, mas foi difícil para mim levantar da cama\, vou agora mesmo...

Emma se levantou do colchão e deu um beijo na testa de Ania. A albina agora era uma bela mulher de 18 anos, recém-completados na verdade, e usou o dinheiro de sua estreia para doá-lo a hospitais e orfanatos de baixa renda. Esse gesto fez com que ela fosse reconhecida no reino por sua grande generosidade. Era uma grande quantia de dinheiro, mas ela preferiu dar-lhe um melhor uso. Neste momento, Emma era querida pelo reino, pois a notícia de que a filha do duque Phantom tinha um grande coração estava se espalhando, desde que ela decidiu mudar, ajudar era o que mais gostava.

Obviamente, isso não agradou à doce princesa, pois ela era a única que sentia que deveria ser aclamada ou amada por ser a futura rainha, no entanto, ela sempre se manteve escondida para continuar observando Emma.

Voltando ao presente.

Depois de um banho frio para acordar, ela se cobre com uma toalha.

Emma tinha crescido lindamente, e à medida que ganhava aliados, também surgiam pretendentes, mas ela sempre os rejeitava, por duas razões: primeiro, eles não a mereciam e, segundo, ela já esperava alguém...

Depois de se vestir com o que sempre usava, ela sai a caminho de procurar seu pai. No corredor, uma criança albina caminhava seriamente, machucada por ter praticado demais.

- Bom dia - disse ele.

- Alexis... - Emma pega a criança em um braço e com a outra mão bagunçava seus cabelos prateados. - Cumprimente bem sua irmã... Haha.

- Emma\, me solta! ... Vou contar para nossa mãe!

- Não\, não quero...

Alexis Phantom, filho de Ania e Alessandro, como vocês podem ver, é uma criança idêntica ao seu pai em todos os sentidos, não possui habilidade mágica, mas tem habilidades de combate adequadas à sua idade, já que ainda é uma criança. Inteligente e educado, ele ama sua família e, principalmente, Emma, mas não gosta de demonstrar isso muito.

- Emma e Alexis Phantom... - anunciou Alessandro mais adiante no corredor\, se aproximando aos poucos.

Ambos eram seus filhos e, como tal, demonstravam respeito na presença do pai; os dois se separam, reverenciando o duque.

- Se eles me repreendem\, é culpa sua... - esclareceu o albino em sussurro. Emma apenas sorri e coloca a língua para fora.

- Qual era a confusão?

- Nada... - afirmaram os dois...

Alessandro não acreditava totalmente, então manda Alexis para sua mãe e Emma para outro lugar, mas era por outra coisa.

- Boa sorte\, minha irmãzinha... - se despediu a criança com um sorriso de vitória.

Com um biquinho, Emma segue ao lado de seu pai. Caminhando juntos, ela diz.

- Eu não fiz nada...

- Não é por isso\, deveríamos nos encontrar há uma hora... - a voz séria de Alessandro faz Emma se endireitar e levá-lo a sério também.

- Desculpe\, pai\, ultimamente tenho tido muitas tarefas e ainda mais quando em breve aceitarei ir à corte do imperador; tenho estado exausta.

- Eu sei\, mas é a responsabilidade que você escolheu. Então\, meu dever é ajudá-la no que puder\, remarquei sua reunião com o imperador para amanhã cedo\, e ele aceitou... - o duque tira uma carta que já estava aberta...

- Vamos nos preparar a tempo de irmos amanhã\, entendido?

- Sim\, desta vez estarei pronta\, obrigada pai\, prometo causar uma boa impressão.

- Assim será\, minha Emma...

...

🙇🏾‍♀️ Meus queridos, espero que estejam bem e que estejam gostando da história, muito obrigada por seguir e ficaria muito feliz se deixassem seu incrível like nos capítulos para continuar postando.

\- Mais tarde irei postar o próximo capítulo, contando mais sobre o presente de Emma, por favor, peço paciência 😁 vocês sabem como sou, não gosto de deixar perguntas em aberto 😉

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Comments

Estou feliz por eles 😊

2024-07-19

2

Vou chorar 😢

2024-07-19

0

O Céus/Hunger/

2024-07-19

0

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