Capítulo 12

— Vocês têm certeza mesmo desse resultado? — Sim, senhor! A paciente está grávida. — afirmou a enfermeira. — Isso é uma baita notícia... — Lucas sussurrou aquelas palavras para que só ele escutasse. Com os testes na sua mão, ele vai até Nathan que parecia aflito ao olhar o corpo de Eloíse naquela cama. — Nathan...? — Natha pisca e os seus olhos pousam em Lucas.

— Tenho notícias para você. — Lucas enche o seu pulmão antes de soltar a frase: — Você vai ser pai. — Não se vê nenhum tipo de reação. Parece até que Lucas falou para o vento. Até que-

— O quê?! — uma voz calma, mas, ao mesmo tempo, fria pergunta — Eloíse está grávida. — repete Lucas — Aborte! — Do que está falando Nathan? — Aborte! Não quero essa criança que certamente nem minha é. — Se não é sua de quem mais seria?! — Provavelmente de um dos seus amantes. Não vou criar uma criança bastarda que ela nem deve saber quem é o pai! — Nathan falou num tom irritado — Não estou acreditando que você está me pedindo isso! Eu sei que você é frio, mas não num ponto tão alto assim. Eu não vou abortar a criança sem o consentimento da Eloíse! — Lucas falou com raiva. — Você está ficando do lado dessa puta no lugar de ficar do lado do seu amigo? Eu não irei criar uma criança que não é minha! — Num tom mais alto Nathan fala — Converse com Eloíse sobre isso, caso contrário eu não irei fazer isso! — Lucas sai sem deixar mais nenhuma palavra. — E eu pensando que você realmente não dormia com outros homens. Há que irônico.

— Havia uma luz tão próxima a mim. Talvez eu realmente esteja perto do fim da minha jornada. Me perdoe pai, mas não posso continuar em um casamento como aquele e se ninguém vai me ajudar, eu prefiro morrer. — Mas minha felicidade de acaba ao começar a escutar uma voz conhecida e desagradável. Nathan. O que ele está dizendo? Até na hora da minha morte eu tenho que escutar essa sua voz nojenta e fria. Por quê? — "Não vou criar uma criança bastarda que ela nem deve saber quem é o pai!" Do que ele estava falando? Que criança é esta? Eu queria abrir meus olhos e perguntar do que eles estavam falando, mas eu não conseguia. Era como se minhas pálpebras estivessem pesadas e eu não pudesse controlar o meu corpo. Minha mente era a única que estava ativa. Eu poderia escutar toda a sua conversa sobre mim. E até mesmo os xingamentos que eu já estava acostumado a escutar.

— Comecei a ter um controle próprio do meu corpo depois de algumas horas. Eu comecei a abrir os meus olhos lentamente e tudo estaca embaçado no começo. Minhas pálpebras ainda estavam um pouco pesadas e o meu corpo cheio de aparelhos do lado. Não vi ninguém na sala. Estava apenas eu e eu. Até que uma moça entra na sala e percebe que eu acordei. — A paciente do quarto 01 acordou, senhor Lucas. — "Lucas. Esse nome me era familiar." Lucas entra no quarto e olha um pouco amargurado para Eloíse.