Capítulo 9

Desculpem a demora dos capítulos! Tenho me dedicado mais em postar novos capítulos para a minha outra história (AMIGOS DE INFÂNCIA), já que ela está chegando ao fim. Mas, logo que ela terminar, estarei me dedicando mais em postar capítulos a esta!

Obrigada! ♥️

— Parece que chegamos ao fim da nossa viagem — disse Jonh — Parece que sim! — Eloíse respondeu — Você poderia... me passar seu contato? — Jonh perguntou envergonhado. Eloíse deixou uma sorriso e deu seu número. Ela abriu a porta do carro e antes de sair agradeceu a Jonh — Espero que possamos nos ver mais uma vez! — E com isso, ela saiu deixando um sorriso ao homem, que imediatamente sorriu também.

Já na cafeteria com a Dayane, a mesa estava tensa. Ninguém ousou falar primeiro, nem se encararam. Mas, Dayane resolveu quebrar aquela tensão e antes disso, ela soltou um longo suspiro. — Você poderia me falar o que está acontecendo? — perguntou a garota — Não sei se consigo te explicar — Eloíse só deixava Dayane mais ansiosa e preocupada — Tenho certeza que se você me falar, vou tentar ao máximo te ajudar — Insistiu a garota — Não te contei antes, mas, eu me casei e tudo está um caos — Dayane poupou as perguntas no momento e só foi escutando atentamente Eloíse — Meu pai praticamente me vendeu por causa da sua empresa, como se eu não tivesse valo algum — desabafa Eloíse

— Meu marido é um completa idiota, que se importa só consigo mesmo! Além de fazer sexo com outras mulheres na minha frente, e me levar para fazer isso contra minha própria vontade — quando ela terminou de desabafar tudo que estava preso em sua garganta a muito tempo, ela soltou um suspiro de alívio. Parecia que a metade do peso em suas costas foi arrancado e ela sentia seu corpo mais leve.

— Já tentou falar com a polícia? — perguntou Dayane — De quê adiantaria?! Ele é rico Dayane, ele pode muita bem pagar uma boa grana para calar a boca das pessoas. Esse tipo de gente pode fazer o que for, mas sempre vão sair como os santos da história — a garota falou sem ânimo nenhum, como se já tivesse desistido da vida — Tenta pelo menos — Não quero me arriscar a algo que eu já sei o final, e além do mais, algo poderá acontecer ao meu pai se eu tentar fazer algo. Não quero que isso aconteça! — Mesmo depois do que seu pai fez, você ainda o considera. Deixar de ser feliz, por causa de algo tão material para o seu pai. Você é uma boa pessoa Eloíse e mesmo assim, o destino te traz algo tão ruim!? — falou Dayane

— Talvez algo bom ainda esteja de acontecer, não? É só o começo da minha jornada, ainda tem muito pela frente. — Eloíse falou em uma forma positiva, mas a menina mal sabia que isso só acabou de começar. E que algo muito pior, a aguardava dentro daquela mansão.

No fim da tarde, Eloíse havia se despedido de Dayane e voltou para casa de carro. Só em pensar em voltar para aquele lugar, seu corpo já pesava e sua mente já tentava se preparar para o pior que poderia acontecer. Ela entrou em casa, mas percebeu que tudo estava escuro. Não escutou nenhum barulho na cozinha, ou alguma empregada fofocando sobre ela. Ela subiu as escadas e também na havia escutado nenhum barulho, mas sentiu uma mão grande e pesada tocar seu ombro.

Imediatamente ela se virou, mas percebeu que não era Nathan. Era um homem um pouco mais velho, e de grande porte, ele só estava com uma cueca e nada mais