Capítulo 6

Na manhã seguinte, Lucas foi no quarto onde se encontrava Nathan e Eloíse. — Sua febre passou, eu recomendo que você descanse um pouca mais em casa e se alimente melhor! Não exagere muito nas coisas. — Eloíse foi ao banheiro e se arrumou para voltar para casa. Maria havia trazido alguns dos pertences de Eloíse. — Onde está Nathan? — Perguntou a menina, quando já estava pronto para ir embora — Ele teve que sair mais cedo para ir resolver uns problemas na empresa — Eloíse só concordou com a cabeça e saiu do hospital.

Já em casa, Maria foi preparando o café da manhã de Eloíse, enquanto a garota a observava — Tem certeza que não quer ajuda? — Perguntou Eloíse — Tenho certeza! Apenas repouse, isso é uma ordem médica! — Disse Maria. Eloíse e Maria ficaram conversando, enquanto o café era preparado. Em seguida, se escuta a porta sendo aberta e nela, é visto Nathan. — Senhor Nathan! Venha tomar café! — Falou Maria — Eu não estou com fome, Maria! — E com isso, ele passou por Maria e Eloíse, mas enquanto passava, deixava um olhar na garota. Eloíse não entendeu o que aquele olhar significava, ela apenas ignorou e foi para a mesa. — Venha, Maria! Coma comigo! — Não posso! Sou apenas uma empregada, não tenho direito de sentar na mesa com os patrões! — Quem está sentada na mesa é apenas sua amiga, não patroa! — Eloíse disse tirando um lindo sorriso de Maria. Maria se juntou a mesa e as duas mulheres, tomaram café. Maria já era uma mulher de idade e por isso, só cozinhava e lavava as louças. Ela tinha um lugar especial naquela família e era como uma segunda mãe para Nathan, ele só não sabia demonstrar esses sentimentos.

— Desculpe, Cristina! Estarei logo, logo te ajudando — Eloíse dizia na chamada com Cristina — Não se preocupe, garota boba! Foque na sua saúde, eu posso me virar sozinha aqui na livraria. — Obrigada, Cristina! — Eloíse desligou a chamada e em seguida, sua porta foi aberta por Nathan. Ela olhou para cima e ele caminhou até a menina, se sentando na ponta da cama — Como você está? — Perguntou Nathan. Eloíse apenas ficou surpresa por sua preocupação tão repentina — Bem... — Falou Eloíse sem muito ânimo — Por que, você não me falou que estava doente? — De quê isso serviria?! — Eu poderia ter chamado um médico ou algo do tipo! — Não acho que você teria feito isso! Você mesmo mandou as empregadas me jogarem aqui no quarto e pronto! — Então você estava acordada, não?! — Nathan já havia aumentado seu tom de voz — Não, não estava! Mas meu cérebro ainda estava funcionando, só para você saber! — Por que, tem que ser sempre ingrata? — Ele falou com raiva — Como eu poderia estar agradecida por você ter me levado ao hospital, se você que causou isso?! — Nathan se levantou e saiu batendo a porta com força. Qual seria o problema dele? Se perguntava Eloíse.

Nathan foi para o seu escritório e se trancou. Como ele poderia ter causada aquilo para ela? Pensou ele. Impossível! Ele jogou algumas coisas que estava em cima de sua mesa e percebeu que ele havia jogado o seu porta-retrato. Ele apanhou e viu uma foto sua e de sua amada e única, Sarah.