Na manhã seguinte, Eloíse não se sentia bem para ir ao trabalho, seu corpo estava dolorido e quente. Ela foi para o banheiro e se lavou com uma água bem gelada. Ela não sentia vontade de se alimentar, ela apenas saiu daquela casa e foi para sua consulta com sua amiga, Diana. — Como tem estado, Eloíse? — Perguntou Diana — Desculpa, por tomar seu tempo, Diana! — Eloíse se levantou de sua cadeira — Não posso fazer essa consulta, irei te pagar por desperdiçar seu tempo — Eloíse saiu sem falar mais nada.
Ela começou a sentir falta de ar e uma agonia inexplicável passando por seu corpo. Ela sentia medo, não conseguia falar como estava se sentindo. Ela apenas voltou para aquela casa que a fazia se sentir vazia e com medo. Que a fazia se lembrar das coisas desprezíveis que Nathan a fez. Ela passou o dia em seu quarto e não saiu para nada.
Ela fechou seus olhos e caiu em um sono profundo, ela se sentia cansada e acordou com um estrondo em sua porta. Nathan entrou com fúria e agarrou seus cabelos. — Eu havia te falado que o jantar é colocado as 19 horas! Qual parte não entendeu!? — Eloíse se sentou rapidamente em sua cama e segurou a mão que Nathan agarrava seus cabelos — Eu não estou com fome! Coma sem mim! — Quem é você para me dar ordens!? Se não for comer, apenas desça e espere que eu termine de comer! — Ele arrastou Eloíse até a sala de jantar. Quando ela desceu, os seus olhos se encontraram com a da garota que ela havia visto da última vez.
A mulher se encontrava vestida com um lindo vestido. Nathan a fez ficar em pé ao lado, como se fosse uma empregada para ele poder comer a sua refeição com a Miranda. Eloíse não estava se sentindo muito bem, o seu corpo estava fraco e o seu corpo continuava quente. Ela os esperou terminarem as suas refeições e ficou sem falar uma única palavra, enquanto eles conversavam e flertavam a vontade. Quando ele terminou, ele simplesmente a olhou furiosamente
— O que está esperando!? Limpe está bagunça! — Eloíse o olhou em choque e apenas o fez. Ela começou a tirar os pratos, mas com o corpo fraco, acabou derrubando. Eloíse se abaixou para pegar os cacos, mas, — Sua imprestável! — Com isso, Nathan deu um tapa forte que fez com que as bochechas de Eloíse ficassem uma bola vermelha — Faça o seu trabalho direto! — Nathan se levantou e passou por Eloíse.
Miranda se levantou e com o dedo melado de estrato de tomate, melou um pouco sua perna sem que Nathan percebesse. — Olha querido! — Eloíse ficou em choque com as lágrimas que escorriam do rosto dela — Sei que ela está irritada pelo ocorrido, mas não era necessário me cortar, não é? — Nathan nem olhou para o falso corte da mulher e apenas caminhou até Eloíse e pisou em sua mão que estava juntando os cacos de vidro.
Sangue começou a transparecer no chão e lágrimas se juntaram a isso. — Limpe está bagunça! — E assim, ele saiu com Miranda. Eloíse viu vários cacos em sua mão e uma das empregadas que havia ajudado-a a se lavar, foi até a garota com desespero — Venha minha querida! Vamos limpar isto! — A empregada a levou para o sofá e pegou um kit de primeiros socorros.
Ela tirou os pedaços de vidros com cuidado das mãos de Eloíse e limpou o seu sangue. — Vai doer um pouco, menina! — Ela molhou o algodão em um dos remédios e passou pelos ferimentos da mão de Eloíse. — Obrigada! — Eloíse soltou um sorriso para a empregada — Não tem o que me agradecer! — Qual o seu nome? — Eloíse perguntou curiosa — Maria, quando precisar, é só me chamar. — Eloíse agradeceu mais uma vez e foi limpar a bagunça que havia ficado na sala de jantar — Vá para o seu quarto, criança! Eu irei arrumar essa bagunça! — Eloíse acenou e foi para o seu quarto.
Ela não estava a entender o porquê do Nathan a tratar tão mal assim. Eloíse se sentiu mais determinada a sair daquela casa, o mais rápido possível. Ela pegou o seu celular e ligou para a sua casa. Logo a chamada foi atendida e ela escutou a voz da sua mãe — Eloíse! Como você está? — Perguntou Monique — Estou bem... mãe! A senhora poderia passar o telefone para o papai? — Mais é claro! Fico feliz que você queira conversar com ele de novo. — Monique entregou o celular para o seu marido, Carlos. — Pai! — Falou Eloíse — O que tem a falar comigo!? — Carlos falou num tom frio, o que não surpreendeu Eloíse — Eu queria saber se o senhor poderia cancelar o contrato com o Nathan — Eloíse escutou um estrondo que veio da chamada e assustou-se — Está maluca!? Como você me pede uma coisa dessas!? Você não tem permissão de me pedir algo assim, sua filha ingrata! Eu te criei com tanto amor, e é assim que você me retribui!? — Carlos aumentava o seu tom de voz a cada frase que ele falava. Enquanto Eloíse, só derramava lágrimas a cada palavra ofensiva que ele falava. Por que, ninguém a entendia? Ela estava vivendo um inferno naquela casa. Se o seu pai não iria ajudá-la, então ela iria sair daquela casa de um jeito ou de outro.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Ana Lúcia Souza Rocha
kkkkk
2024-05-26
2
Maria de Lourdes de Souza Souza
isto não é um pai
2024-03-23
0
New Biana
Ela devia é falar com a mãe dele
2024-03-13
0