Capítulo 10

— Quem é você?! E como entrou aqui?! — Eloíse soou nervosa — Eu sou um gingolô que a senhora ligou — Não se faça de inocente — completou o homem

— Do que esta falando?! Eu não fiz essa ligação, passei o dia todo com a minha amiga. — confirmou Eloíse — Seja lá quem ligou, estou aqui para cumprir as ordens! Até porque o preço é altíssimo.

O homem agarrou Eloíse e a empurrou contra a parede, passando a mão pela sua blusa e a tirando.

— Não ouse fazer isto! — exclamou a garota — ele agarrou os seus dois braços com força e terminou de tirar as suas roupas. Eloíse gritou e tentou debater com ele. Ela deu um chute nos seus órgãos, que o fez gemer de dor e afrouxou o aperto dos seus braços.

Ela correu para o quarto mais próximo e se trancou. Ela sentiu o homem empurrando a porta e quase a quebrando. Depois de alguns minutos, se ouve um silêncio. Ela não arriscou e só se sentou no chão e começou a chorar.

— Eu não aguento mais... — a garota falou no meio das suas lágrimas.

*****

Uma claridade no seu rosto, Eloíse despertou. A luz do sol estava a bater naquela enorme janela de vidro. Eloíse notou que aquele quarto era desconhecido, não era o seu e nem o de Nathan.

A garota de levantou daquele chão gelado com um pouco de dificuldade, e começou a olhar as fotografias que tinha. Nelas, haviam fotos com o Nathan e uma garota desconhecida.

A garota tinha olhos pretos e uma pele impecável. Cabelos pretos e um lindo sorriso.

Ela lembrava a branca de neve, parecia tão frágil. Pensou Eloíse.

Eloíse se assusta, quando escuta a porta fazer um alto barulho.

"Será que ele voltou?..." Eloíse começou a se assustar e como defesa, pegou um pote de alumínio que estava na mesa.

— Abre a porra dessa porta, sua vadia! — a voz de Nathan soou alta. — Eloíse colocou o pote no seu lugar e abriu a porta com cuidado. No momento em que a garota abre a porta, uma tapa se recebido e com o impacto, ela acaba caindo no chão.

— O que pensa que está a fazer? Entrando em lugares proibidos. Dormindo com outros homens?! Você realmente é uma baita de uma puta! — Nathan começou a rir paranoicamente

— Você é louco! Como pode mandar um homem para me estrupar!? Seu canalha! — Eloíse disse já em pé

— Há, não se faça de santa. Você agora quer me culpar pelas putarias que você faz? Não me faça rir.

— Eu tenho nojo de você! Nojo! Sua vadia imunda. Saia imediatamente deste quarto e não apareça na minha frente. Tente se lavar, para ver se essa podridão sai de você.

Eloíse o olhou incrédula e saiu o mais rápido que pode daquele quarto sem nem mesmo olhar para trás.

"Chega! Chega dessa porra de casa. Chega desse filho da puta. Chega dessa vida. Se for para viver nesse tipo de vida, eu prefiro morrer. Se o meu pai realmente me amasse, ele me teria tirado daqui e não me usaria como uma moeda de troca para esse canalha. Que ele vá se foder no quinto dos infernos!" — foram os pensamentos de Eloíse

Ela passou o resto do dia fingindo que nada tivesse acontecido ou a abalado, mas, o pior estava por vim a noite.

Nota da autora:

Peço desculpas por ficar esses meses todos sem atualizar. Foquei tanto em terminar a outra história e acabei-me esquecendo desta, entretanto, ainda não terminei a outra.

Mas, tentarei o máximo atualizar esta. Espero que não tenham desistido da história, ainda há muito por vim. (Principalmente o ódio pelos personagens) 😅😉

Obrigada! ❤️

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